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NETVASCO - 28/06/2008 - SÁB - 03:30 - Dinamite deve mudar Departamento Médico e relações com a imprensa

A eleição de Roberto Dinamite para a presidência do Vasco, ratificada namadrugada deste sábado pelo Conselho Deliberativo, inaugura uma nova era em São Januário, após os sete anos e meio em que Eurico Miranda conduziu o Vasco com mão de ferro.

Além de prometer um time forte, em condições de conquistar títulos, Dinamite anunciou também, durante toda a campanha, que o Vasco voltará a respirar ares democráticos. Lei da mordaça, proibição a veículos de imprensa de entrar em São Januário, bem como a expulsão de associados que não concordem com as decisões da nova diretoria, passarão a fazer parte de um triste passado.

Logo de cara, o departamento de futebol sofrerá profunda transformação, assim como o departamento médico. Antônio Lopes deixará o comando técnico da equipe (ele deve entregar o cargo após a partida contra o Ipatinga) e os médicos Clóvis Muñoz e Fernando Mattar – é quase certo – voltarão. Eles deixaram o Vasco em 2004, justamente por não concordarem com as interferências de Eurico.

Afogado em enorme dívida, que cresceu consideravelmente na gestão Miranda, o Vasco, garante o novo presidente, receberá generosos investimentos. Na montagem da chapa que derrubou Eurico Miranda, a oposição, que agora chega ao poder, foi criteriosa. Além de aglutinar nomes importantes no cenário político do clube, juntou também um grande número de empresários dispostos a prospectar recursos, nem que tenham, garantem eles, de empenhar seus nomes e prestígio para consegui-los.

A partir de terça-feira, dia da posse, Roberto garante que o Vasco viverá um novo tempo.

Adeus, Lei da Mordaça

Com um ex-jogador na presidência, dificilmente o Vasco voltaria a viver os dias de censura aos jogadores. Entrevistas seriam permitidas mesmo diante de algum assunto polêmico e empresas de comunicação que não concordem com a posição da diretoria não seriam barradas.

Patrocínio

Roberto Dinamite e seus vice-presidentes garantem já ter acordo com um patrocinador para investir alto no clube, principalmente no futebol. A chance de formação de grandes equipes e a volta dos títulos após cinco anos aumentaria potencialmente.

Política conciliadora

A tendência é de que Roberto Dinamite não assuma o papel de dono do Vasco, controlando todas as ações. Até mesmo a oposição seria chamada para conversar e unir politicamente o clube. O ex-atacante já afirmou que não pretende comandar o Vasco por mais do que dois mandatos.

Inexperiência

Apesar de ídolo do clube, Dinamite não tem histórico como dirigente no futebol. A falta de experiência pode atrapalhar não só o ex-jogador como todo o restante da equipe administrativa que deverá montar.

Fonte: Lancenet


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