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NETVASCO - 21/06/2008 - SÁB - 00:57 - Goleiro Roberto: 'Me sinto como se tivesse sido jogado no lixo'

O goleiro Roberto, que substituirá Tiago na partida contra o Palmeiras, neste domingo (22/06), às 16h, em São Januário, pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, faz um desabafo.

"Todas as vezes que entro, procuro ir bem para mostrar que tenho condições. É um objetivo meu voltar a ser titular do Vasco. É o meu último ano de contrato. Não por isso, mas é um dos fatores também. Tenho que voltar a jogar, ir bem e mostrar que ainda sou aquele Roberto que esteve aí em 2005, jogou e ajudou o Vasco a não cair para a segunda divisão. Essas coisas que muitas pessoas já esqueceram, só que não esqueci. Algumas pessoas que têm memória curta esqueceram, só que outras ainda não esqueceram e também não esqueci. Pessoas que na época elogiavam muito e falavam, hoje estão se contradizendo, falando coisas que não têm nada a ver. É voltar a jogar e ser titular. Esse é o meu objetivo, não vou dizer que não. Respeito todos os goleiros que estão aí - Tiago, Jaime, Ricardo e Rafael. Agora, se eu disse que não quero ser titular, vou estar jogando a minha carreira fora. Quero ser titular. A hora em que eu tiver uma oportunidade de me firmar no time, com certeza vou fazer por onde", disse ao repórter Odilon Júnior, da Rádio Tupi.

O arqueiro se considera injustiçado por parte da imprensa, que em 2005 afirmava que o Vasco tinha encontrado um substituto para Fábio, que se transferiu para o Cruzeiro em 2003. De acordo com Roberto, os entendidos de futebol voltaram a dizer o mesmo após a contratação de Tiago.

O jogador lembra que ganhou a posição após Cássio, Everton, Fabiano Borges, Erivélton e Elinton não terem conseguido se firmar.

"Em 2005, na época em que cheguei aqui, havia aquele rodízio de goleiros. Acho que momento haviam jogado seis goleiros, e nenhum conseguia se firmar. Cheguei, fiz o que fiz, mostrei que tinha condições, joguei 30, 40 e poucas partidas seguidas. Na época se comentou que o Vasco realmente agora tem um goleiro, um camisa 1, e acabou aquela coisa que, depois que o Fábio saiu, o Vasco não tinha mais goleiro. Às vezes fico chateado porque as mesmas pessoas que falaram isso, o pessoal da imprensa, hoje voltam a tocar no assunto, uma coisa que eles mesmos disseram. Eles estão se contradizendo, dizendo que acabou aquele negócio que, desde que o Fábio saiu, não tem goleiro. Então pelo menos me respeitem e se respeitem também, para não se contradizerem, porque fica feio você falar uma coisa agora e daqui a um tempo, não sei por qual motivo, causa ou conseqüência, você desvirtua tudo e fala tudo ao contrário do que você falou. Às vezes fica feio. A pessoa fala uma coisa e depois já fala outra. Ela nem presta atenção que está se contradizendo. Isso me magoa, porque me sinto como se tivesse sido jogado no lixo. O Roberto veio e, de repente, tudo que foi falado é esquecido. Só que não esqueço das coisas. Não esqueci o que fiz aqui no Vasco e espero que as pessoas também não esquecem".

O atleta recorda que estreou três dias após a goleada histórica sofrida por 7 a 2 para o Atlético-PR, em Curitiba, na quarta e última partida de Elinton pelo Gigante da Colina.

"Quando cheguei aqui em 2005, a pressão era muito grande. Ainda entrei no time depois daquele jogo dos 7 a 2 contra o Atlético Paranaense. Entrei no time com uma pressão muito grande e realmente mostrei que tenho condições, na oportunidade. Depois aconteceram algumas coisas que são motivos que não vale a pena. Não gosto de lembrar, porque estou vivendo uma nova fase da minha vida. Vivi um ano horrível no ano passado, pensando em fazer coisas erradas. Tive uma família e amigos que me apoiaram. Também sempre tive um sonho muito grande e não deixo que ninguém atrapalhe esse meu sonho. Permaneci firme e forte. Estou aí, tendo que acatar algumas coisas que acontecem, segurar quieto e trabalhando sempre. Também não sou de ficar falando, porque nunca gostei que falassem de mim. Goleiros, no caso, fossem falar com o treinador ou diretor para reivindicar a posição. Sempre procurei reivindicar a posição treinando. É isso que sempre vou fazer. Jamais vocês vão me ver aqui querendo criticar companheiro de trabalho, falar de grupo. Isso não faz parte do meu feito. Vou estar treinando sempre lá, como sempre fiz até agora. Não sei de onde tirei forças em 2007 para fazer isso, porque vivi uma fase meio complicada. Acho que foi a fase mais complicada da minha carreira até agora. Mas já superei isso e está tudo certo. Agora é trabalhar para voltar a, quem sabe, ser titular do Vasco de novo. Respeitando todos os goleiros que estão aí, mas também quero o meu espaço. O sol brilha para todos e quero também buscar o meu lugar ao sol".

Fonte: VascoExpresso



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