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NETVASCO - 18/06/2008 - QUA - 18:49 - Política: Presidente do MUV fala sobre eleições

O presidente do MUV (Movimento Unido Vascaíno), José Henrique Coelho, comenta a rejeição, pelos desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no dia 15 de abril, dos embargos de declaração apresentados pela atual diretoria do Vasco, questionando algum tipo de omissão ou dúvida no acórdão relativo à anulação das eleições para o Conselho Deliberativo de 2006, e a conseqüente marcação de um novo pleito, a ser comandado por Alberto Soares Moutinho, vice-presidente da Assembléia Geral do Vasco, no prazo de trinta dias ao dia seguinte da publicação, ocorrida no dia 2 de junho, do acórdão no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.

No dia 6, Moutinho marcou as eleições para 21 de junho, um sábado, das 9 às 22h, na Sede do Calabouço, localizada na Rua Jardel Jercolis, s/n° - Glória. Um edital de convocação para o pleito foi publicado respectivamente nas edições de 8, 9 e 10 de junho no O Globo, Lance e Jornal do Brasil - determinação do artigo 22 da Lei Pelé. O presidente Eurico Miranda negou a realização das eleições e informou que a atual administração interpelou judicialmente Moutinho para cobrar explicações.

Na última segunda-feira (16/06), foi divulgada pelo MUV / Chapa de Oposição "Por Amor ao Vasco", uma nota reafirmando que o pleito será realizado no dia 21 e que não há mais qualquer possibilidade da Situação obter um efeito suspensivo contra o mesmo, mas Eurico voltou a negar a realização das eleições e convocou uma reunião do Conselho de Beneméritos, que foi realizada nesta terça-feira.

"Teve uma sentença, um acórdão que confirmou e sentença e nomeou o grande benemérito Dr. Alberto Moutinho como presidente, para exercer a presidência na próxima Assembléia Geral. Ele tomou as decisões que lhe cabiam, porque eram imputadas pela própria sentença. Ele publicou os três editais, conforme manda a Lei Pelé, o que o clube não fez quando fez a convocação. O Dr. Alberto Moutinho tem buscado entre os seus pares o esclarecimento e a direção correta para fazer uma eleição. Todos ficamos muito satisfeitos de saber via jornal, e depois confirmado na reunião que o Luso esteve presente com o Luiz Américo, a questão do convite que ele fez à OAB [Seccional Rio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ)], ABI [Associação Brasileira de Imprensa (ABI)] e ao Ministério Público, para estarem presentes como observadores. Ninguém, nenhum vascaíno agüenta mais a situação de ter ligado ao nosso clube a questão de fraude na eleição, que foi feita pela diretoria. Foi muito bem vista e pensada a iniciativa do Dr. Moutinho, que é louvável e serve de exemplo para todo mundo que não o fez atrás - o Sr. José Pinto Cabral, que foi afastado, com mais méritos ainda -, e para os que virão. Os nossos candidatos são o Dr. Olavo e o Dr. Gomes da Costa, que seguramente terão um excelente exemplo para se espelhar em uma próxima eleição conduzida por eles, de convidar observadores, pessoas de entidades sérias, homens íntegros que defendem o bom direito e a democracia. O Dr. Moutinho está plantando uma nova semente no Vasco do futuro", disse no programa "Só dá Vasco", veiculado na Rádio Bandeirantes, citando Olavo Monteiro de Carvalho, candidato à presidência da Assembléia Geral, e Antônio Gomes da Costa, à vice-presidência.

URNAS ELETRÔNICAS DO TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL

"A questão do TRE é espetacular. Nada para se resolver uma eleição melhor do que o convite ao TRE. O Roberto já tem se submetido a várias eleições e nunca vi reclamar 'A urna do TRE me tira voto', 'Digitam três vezes e entram só dois'. Não tem isso. Aquilo é de uma clarividência objetiva. Só não quer isso a outra parte, porque nas eleições feitas pela diretoria tem mais voto do que eleitor. Vota pessoa que não existe, não tem nome - o Mr. Z. Tem lá a assinatura, que é um Z e ninguém sabe quem é aquilo. Você não consegue nem identificar no cadastro".

POLICIAMENTO E OBRAS NO CALABOUÇO

"O Dr. Moutinho fez, mostrou na reunião, e já temos isso guardado, dentro da papelada que a gente vai colecionando das eleições, a questão da requisição da Polícia Militar, para fazer o policiamento na área externa e interna, porque ele tem, pela sentença, esse direito de requisição. Não vemos com muitos problemas a questão, até porque, se o presidente interino partisse para a explosão do Calabouço, era um caso de prisão. Na verdade, com a destruição do próprio patrimônio do clube, a gente teria que pedir a prisão dele. Mas vejo que não chegou a esse ponto. Acho que o Calabouço não vai ficar tão confortável para as eleições. Se ele não tivesse tentado realizar aquela operação desmanche, demolição, seria mais confortável. Você teria um teto branco de gesso pintadinho, o chão, ainda que velho, usado, mas funcional, porque há pouco tempo atrás teve festa e tudo, então não havia nenhum problema. O vascaíno vai votar do mesmo jeito, talvez com um pouco menos de conforto, mas com muito mais sentimento. Ele vai conseguir e ter uma sensação muito boa de estar votando dentro da nossa casa. A casa vai ficar desarrumada, mas a gente promete logo depois dar uma arrumação".

CALABOUÇO FECHADO

"Ele nos passou muita tranqüilidade nesse sentido da segurança, que vai ser garantida. Ele não acredita que o presidente venha ao ponto de trancar tudo a cadeados e correntes. Acho que o presidente, em um caso desse, talvez tivéssemos que ligar para aquele instituto na Urca, e os médicos levarem o presidente para uma passagem no Pinel [hospital psiquiátrico]. Caso contrário, as eleições ocorrerão sempre normalmente, com ele internado ou não. Mas seria o local mais adequado caso ele venha a tomar alguma outra medida".

TRANQÜILIDADE

"Estamos muito tranqüilos e seguros. A finalidade é ir votar em paz e tranqüilo. A medida que ele tomou, anunciada de que a sede vai ser utilizada exclusivamente para voto. O sócio vai votar, entrar e sair. Acho que é tranqüilizadora para todos, porque é isso que o sócio quer. O sócio não vai lá para fazer confusão. As pessoas que fizeram confusão nas eleições passadas, das quais o Roberto [Dinamite], Luiz Américo [de Paula Chaves, diretor jurídico do MUV] e Fernandão [ex-jogador de vôlei, membro do MUV] foram vítimas, são pessoas que às vezes nada tinham a vir com o clube, como sócio. Eram torcedores contratados, pagos, sob ordens para tumultuar o ambiente. Acho que essa iniciativa de ter o ambiente do clube exclusivo para votação é perfeito. É como se fosse uma eleição natural do TRE. Você não vê ninguém dentro do TRE nas eleições majoritárias ou não profissionais fazendo santinho dentro das sessões eleitorais. Isso é proibido. Se fizer isso dentro de uma sessão, é preso. No Vasco também não vai ter. A boca de urna normalmente no clube é feita. Com o sentimento de clube, nem acho tão ruim, porque é um pouco diferente. De qualquer maneira, é um passo adiante nesse processo que está sendo gerido com muita serenidade pelo Dr. Moutinho. Acho que os vascaínos deverão ir tranqüilos, as condições vão ser ótimas. É ótima saber que a Bandeirantes vai estar lá cobrindo, porque vão poder manter os vascaínos informados o tempo inteiro, do clima que está acontecendo, da questão da tranqüilidade e serenidade. E ao final, naturalmente, anunciar com rapidez o resultado da eleição".

TRANSPORTE

"É um conforto para todos os sócios do Vasco. O Metrô Cinelândia é a estação mais próxima do Calabouço. Vai ter um serviço de vai e vem, de uma van, levado da estação ao Calabouço, ida e volta. Um outro ponto, que entendemos que é um serviço bastante bom, é no terminal de ônibus da Praça XV, porque atende a quem vem das Barcas de Niterói e todos aqueles pontos de ônibus que finalizam ali. Sai do terminal Praça XV. Acho que é um serviço para simplificar, visto que é uma novidade eleição no Calabouço. Por não ter nenhum ônibus de carreira passando na porta do Calabouço, a gente dá essa facilidade para todos os sócios, independente de cor de chapa. É um serviço para o vascaíno".

Até o presente momento, que se tenha conhecimento, Alberto Moutinho não deu qualquer declaração à imprensa, o que poderia encerrar esse disse-me-disse. O seu filho, Manoel Moutinho, que é benemérito do Vasco, concedeu uma entrevista no dia 3 de junho, afirmando, entre outros, "O meu pai aguarda ser comunicado pelo Vasco da Gama".

Fonte: VascoExpresso


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