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NETVASCO - 18/06/2008 - QUA - 09:31 - Política: Dinamite: 'Hoje temos certeza que somos o melhor para o Vasco'
Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco e candidado à presidência pela Chapa de Oposição "Por Amor ao Vasco", comenta a rejeição, pelos desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no dia 15 de abril, dos embargos de declaração apresentados pela atual diretoria do Vasco, questionando algum tipo de omissão ou dúvida no acórdão relativo à anulação das eleições para o Conselho Deliberativo de 2006, e a conseqüente marcação de um novo pleito, a ser comandado por Alberto Soares Moutinho, vice-presidente da Assembléia Geral do Vasco, no prazo de trinta dias ao dia seguinte da publicação, ocorrida no dia 2 de junho, do acórdão no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. No dia 6, Moutinho marcou as eleições para 21 de junho, um sábado, das 9 às 22h, na Sede do Calabouço, localizada na Rua Jardel Jercolis, s/n° - Glória. Um edital de convocação para o pleito foi publicado respectivamente nas edições de 8, 9 e 10 de junho no O Globo, Lance e Jornal do Brasil - determinação do artigo 22 da Lei Pelé. O presidente Eurico Miranda negou a realização das eleições e informou que a atual administração interpelou judicialmente Moutinho para cobrar explicações. Na última segunda-feira (16/06), foi divulgada pelo MUV, uma nota reafirmando que o pleito será realizado no dia 21 e que não há mais qualquer possibilidade da Situação obter um efeito suspensivo contra o mesmo, mas Eurico voltou a negar a realização das eleições e convocou uma reunião do Conselho de Beneméritos, que foi realizada nesta terça-feira. "No momento que antecede mais uma disputa eleitoral dentro do nosso clube, estamos preparados, prontos para dar ao associado do Vasco, torcedor sócio do Club de Regatas Vasco da Gama, o direito de ir ali escolher a chapa que ele entende que possa estar à frente do clube nos próximos três anos. Essa decisão não foi só nossa. Foi primeiramente da Justiça, que comprovou, mostrou que houve irregularidades na última eleição. Tudo que foi determinado até o momento foi pela Justiça, em razão de ter feito a perícia, mostrando que houve um número de pessoas que não eram sócias do clube e votaram. Essas pessoas que estiveram ali dentro receberam a carteira, que não constava na lista oficial dada pelo próprio clube, pelas pessoas que estão dentro do Vasco, dizendo que aquelas pessoas estavam aptas. Apareceu um número muito grande de pessoas com carteiras, que não estavam aptas para votar. Ficou comprovado, caracterizado que as pessoas não tinham condição de votar. Por esse motivo está se fazendo uma nova eleição. Quando se fala que foi por perder prazo, o motivo da nova eleição é em razão de estar caracterizada, confirmada, a fraude com relação às pessoas que foram ali e não estavam aptas para votar. Por esse motivo estamos nessa luta, dia 21 convocando o torcedor do Vasco, sócio, aquele que tem a sua carteira, está legal e é sócio realmente do Vasco. Não as pessoas que, em alguns momentos do que aconteceu, ganharam a carteira para estar ali. Vamos estar junto com essas pessoas buscando dar toda a condição e tranqüilidade. Não fomos nós que marcamos a eleição, determinamos o dia e a hora. Quem determinou o dia e a hora da eleição foi o presidente da Assembléia. Compete ele, não ao presidente interino, e muito menos à nossa chapa, determinar quem vai e que dia vai ser a eleição dentro do clube. A nossa posição é tranqüila com relação a isso. Quero deixar bem claro para o associado do Vasco que no dia 21 ele tem que estar ali presente, no bom sentido. A gente não pode impor, obrigar ninguém de estar dentro da Sede do Calabouço. Mas pedimos a esse torcedor do Vasco. Na realidade, até na proporção do número de torcedores que o Vasco tem em todo o Mundo e o Brasil, essas pessoas têm uma responsabilidade muito grande, porque elas vão estar representando mais de 10 milhões de torcedores do Vasco, que desejam e clamam por novas eleições. Acho que a gente tem que mostrar, de uma forma clara, tudo que se deseja e quer. O que buscamos nesse momento é dar ao associado, torcedor do Vasco, esse direito de ir com tranqüilidade e escolher a chapa que ele bem entenda, a que ele acha que possa vir a representar o Vasco nos próximos três anos. Em cima disso, mais do que nunca, esse torcedor sócio merece ser respeitado e tratado com dignidade. Acho que ele tem que ter toda a segurança e tranqüilidade de ir ali e escolher realmente os rumos do nosso clube nos próximos três anos. Se ele está satisfeito com o que vem acontecendo no clube nos últimos anos, ele tem todo o direito de ir ali e manter essa chapa que está no clube já há bastante tempo. Ou, se deseja mudanças, vamos estar ali também para recebê-lo de braços abertos, para que a gente possa trabalhar e tentar mudar a história do clube", disse no programa "Só dá Vasco", veiculado na Rádio Bandeirantes. APOIO DE TORCEDORES DO VASCO "Quero, de antemão, agradecer essa confiança. Acho que isso é importante nesse momento e só vem confirmar tudo que temos visto, ouvido e sentido ao longo dessa nossa caminhada. Por onde temos passado e se fala com relação à eleição, aonde passo, o torcedor do Vasco pergunta quando vai ser a eleição. Estamos muito próximos de conquistar esse direito. Queremos conquistar o direito de dar ao associado do Vasco a chance de ir ali e escolher, de uma forma tranqüila, o seu candidato. Quero agradecer esse apoio. Acho que é importante mostra isso nesse momento. A vontade, o desejo do torcedor vascaíno, de ter novos rumos e caminhos para o nosso clube". OBRAS NO CALABOUÇO "É lamentável, porque estamos trabalhando tudo em cima da legalidade, daquilo que é de direito. Já estamos trabalhando e esperando há algum tempo. Quando se tem uma posição, definição ou determinação da própria Justiça... O que estamos querendo, mais do que nunca, é que as coisas possam acontecer de uma forma tranqüila e real. Infelizmente, não esperávamos esse tipo de atitude, no que diz respeito à sede do Calabouço. A gente esperava sim fazer, e vamos fazer ali a eleição. É lamentável que em uma semana próxima à eleição se quebrar e fazer alguma obra dentro daquele local. Acho que o clube não atravessa nem o momento para se fazer tal coisa - recursos ou gastar dinheiro. Só tenho a lamentar. Não estamos aqui brincando. Estamos falando e respeitando uma determinação da própria Justiça. Agora, se as pessoas acham que estão acima da Justiça, lei, e que uma instituição como o Club de Regatas Vasco da Gama pode ser colocada... Quem está sendo colocado nessa situação é o Vasco. Estamos aqui como representante de uma chapa. Tem lá uma pessoa que está à frente do clube, mesmo de forma interina, tomando, mais uma vez, no meu modo de ver, atitudes que não são as que tomaríamos, como não tomamos nas duas últimas eleições. Cumprimos todo o rito que foi determinado por eles para a eleição. Se marcou para São Januário, o dia, horário, e fomos para São Januário. Na primeira eleição tivemos problemas. Na segunda eleição também, problemas sérios". NINGUÉM ACIMA DE NINGUÉM "Hoje, o que buscamos e achamos que seria o ideal para o torcedor do Vasco, é estar em um lugar até mais tranqüilo, no que diz respeito a ter o acesso ao local de votação, de uma forma mais rápida e tranqüila. E com isso dar a esse torcedor do Vasco o direito de escolha. Não estamos impondo nada. Estamos pedindo para que o torcedor do Vasco, sócio, vá ali e coloque o seu voto, escolhendo a chapa que ele entenda. Mas que vá de uma forma tranqüila. Não queremos que volte a acontecer, se repita aquilo que foi feito em São Januário, das pessoas irem para votar e sendo coladas com aquelas praguinhas, coisas, sendo quase ameaçado. Muitas pessoas, com receio, medo, nem votaram. O que peço a todos é nesse sentido, que a gente tenha e cumpra aquilo. Cumprimos e esperamos esse tempo todo. Sabíamos que estava errado, desde o dia da eleição. Sabíamos que as pessoas não estavam aptas para votar, que tinha pessoas que receberam carteira, não estavam em condições e na lista dada pelo próprio Vasco. Sabíamos e vimos no dia. Por isso, brigamos por esse direito, que é legal. Não fomos nós que confirmamos isso. Suspeitávamos com relação a isso, e ficou comprovado. Quando você busca um local, onde tenha uma tranqüilidade ou até fiscalização maior... Não é fiscalização contra a outra chapa, é para dar ao associado essa coisa de ir ali, com urna eletrônica, de uma forma muito mais rápida, como é feito hoje. Todo mundo vota para vereador, prefeito, governador, presidente de uma forma muito rápida e tranqüila. Não sei aonde essas pessoas estão querendo chegar. Não dá para ficar falando muita coisa. Eu, sinceramente, vou ter a falar do nosso desejo, daquilo que queremos. Tem que acabar essa coisa de que tudo que falo, aquilo que falo é verdade. Não sou o dono da verdade. Agora, o outro lado também não é o dono da verdade. Mais do que nunca, temos que nos respeitar. Se o outro lado pensa de um jeito, não vamos sair da nossa linha de conduta, trabalho e respeito às pessoas, principalmente de respeito ao associado, torcedor do Vasco. E aquele que não é sócio também, o torcedor do Vasco que vai ali, luta e torce pelo nosso clube. É nesse sentido que temos que caminhar, e bem. São etapas que temos que vencer. Estamos com o Luso [Soares da Costa, candidado à vice-presidência], que é uma pessoa muito aberta, de um diálogo muito fácil, para que a gente possa realmente, todos nós, buscarmos aquilo que é o desejo do torcedor do Vasco. A nossa chapa não tem essa coisa de 'Eu sou o dono da verdade', 'Só eu que falo'. As pessoas, acho que têm o direito de externar e falar em prol daquilo que possa vir a ser o melhor para o nosso clube". NINGUÉM ACIMA DO VASCO "Não vou ser repetitivo. Acho que estamos dando muita moral para o outro lado, no sentido de que o que se fala lá é verdade. Na realidade, não é verdade. Não estamos cometendo nenhuma irregularidade, desrespeitando nada que foi traçado ou determinado pela própria Justiça. Essa é a nossa posição. Estou olhando duas a Sede do Calabouço, duas fotos uma antes e outra depois. É um desrespeito à instituição, a um clube com a grandeza do Vasco. Se o Vasco estivesse vivendo às mil maravilhas, em todos os sentidos, no que diz respeito aos seus resultados, a conquistas, à sua administração, naquilo que é importante dentro de um clube, de que está cumprindo tudo que lhe cabe com relação à sua parte administrativa e financeira... Uma situação como essa, no meu modo de ver, é um desrespeito. Não temos que estar falando ou justificando o injustificável. Acho que temos que mostrar aquilo que queremos e desejamos, para um futuro, se Deus quiser, bem próximo para a grande família vascaína e por esse grande clube, que é o Club de Regatas Vasco da Gama. O Vasco tem que ser respeitado, tratado com carinho, bem administrado, continuar a ser um clube vencedor, coisa que já não acontece. Mais do que nunca, precisamos, e você, torcedor vascaíno, precisa olhar de outro ângulo, outra forma. Essas decisões, as coisas que se fala, uma pessoa só falando, não é possível. Acho que a instituição merece respeito de todos nós. Não dá para você ficar a toda hora 'Não vai acontecer' ou 'Vai acontecer'. Vamos estar cumprindo aquilo que foi determinado para se fazer uma nova eleição. Não colocamos ninguém para falar 'É o Sr. que vai fazer'. Isso foi uma determinação e vamos cumprir. Vamos conversar e cada um tem o direito de externa, falar e colocar a sua opinião. Não traçamos nada para que 'Todo mundo tem que falar a mesma coisa'. É claro que temos o mesmo pensamento naquilo que é de interesse maior, a instituição Vasco da Gama, que tem que ser respeitada. Basta essa coisa de 'Eu sou', 'Eu que falo', 'Eu sou o dono da verdade'. O que é isso? Acho que tem que acabar essa coisa. A instituição está acima de todo mundo. Quem está aqui falando é o maior ídolo... Não digo o maior. Faço parte da história do Vasco. Um dos ídolos e o maior artilheiro da história do Vasco. Mas o Club de Regatas Vasco da Gama está muito acima do Roberto Dinamite. Se amanhã o Roberto Dinamite for o presidente do Vasco, o Vasco da Gama vai estar sempre acima do Roberto Dinamite. Temos que respeitar isso e também as pessoas que por ali passaram. O Vasco não foi feito, construído agora. Essas pessoas merecem o respeito de todos nós. É por aí. Não tem cabimento essa coisa de 'Fui eu que fiz', 'Fui eu que conquistei', 'Fui eu que dei', 'Fui eu construí'. Nada. Cada um deu a sua contribuição e fez com respeito. Queremos fazer isso, com respeito e competência, em amor ao nosso clube. Não queremos ficar ali por muito tempo. Eu poderia, minha gente, torcedor do Vasco, estar hoje na minha casa, e ficar, como já estou há muito tempo, com o glamour, respeito e carinho de um ídolo e artilheiro do Club de Regatas Vasco da Gama. Mas estou hoje aqui porque acredito na propostas dessa chapa e dessas pessoas, para dar uma contribuição ao nosso clube. Acho que é isso que tem que ser olhado". ÚLTIMA ELEIÇÃO "Na última eleição tive que sair do Vasco escoltado. Tive que sair de dentro do clube que cresci e joguei por 20 anos. E não joguei pouco. Fui o jogador que mais vezes vestiu a camisa desse clube, do meu clube. Tive que sair escoltado de dentro de São Januário. Tive que entrar no meu carro e ir embora correndo. Fiquei 20 minutos com a luz do ginásio apagada. Que respeito é esse? O que queremos hoje é que isso não torne a acontecer, e não só eu, como o outro candidato ou as pessoas que estão envolvidas dentro da eleição, possam ser tratadas com respeito. É isso que peço a esse torcedor do Vasco, ao torcedor vascaíno, que me cobra na rua e, a todo instante, pede e clama por isso. 'Vamos mudar', 'Temos que mudar'. Estou fazendo a minha parte, com os meus companheiros. Estamos fazendo a nossa parte. O que queremos hoje é, de uma forma clara e democrática, ter esse direito que nos foi tirado de uma forma irregular, errada. O que queremos hoje é ter esse direito de chegar ali, junto ao torcedor do Vasco, que é sócio, e dar a ele também o direito de escolher tanto um lado quanto o outro, uma chapa ou outra. Será que isso é difícil? Será que a instituição e as pessoas que estão fora do Vasco não merecem esse respeito por parte de todos nós? Aonde vamos chegar? É muito complicado, difícil". PARCERIAS "Acho que temos pessoas sérias, que querem, podem e vão dar a sua contribuição ao Vasco. Na realidade, vamos entrar no Vasco hoje, se Deus quiser, sem saber nada, porque não é permitido. O que a gente sabe é muito pouco. Estamos prontos para esse desafio. Vai ser dureza, mas temos certeza que hoje já existem pessoas que acreditam na gente também, e parceiros que querem, vão estar juntos e dar uma contribuição muito grande para o Club de Regatas Vasco da Gama. Isso é importante colocar nesse momento, que hoje grandes empresas querem e têm vontade de dar a sua contribuição. Estão esperando esse momento". FALTA DE TÍTULOS DESDE 2003 "O que queremos, gente, é... Mais uma vez, de uma forma muito clara. Eu poderia estar na minha casa, como ídolo, artilheiro do Vasco. Estou indo para um desafio, uma luta. Sei que se amanhã a nossa chapa, conquistando e não fazendo uma administração boa, essa coisa pode ir embora. Mas estou aqui, de coração aberto, respeitando, como sempre respeitei todas as pessoas dentro do clube. Quero pelo menos o mínimo de respeito. Costumo dizer que na vida da gente tudo é uma troca. Desafio qualquer pessoa dessa chapa da Situação atual falar o dia em que destratei ou faltei com o respeito a qualquer pessoa dessa atual diretoria ou algum funcionário dentro do Club de Regatas Vasco da Gama, ao longo dos meus 20 anos e após ter encerrado a minha carreira. O mínimo que peço é o respeito das pessoas. Graças a Deus, tenho obtido com a torcida, o torcedor do Vasco. O que queremos é porque queremos e achamos que podemos dar uma contribuição grande ao nosso clube. Queremos acabar um pouco com essa coisa de a gente estar na rua ouvindo uma situação do futebol e de outra modalidade. É claro que não temos bola de cristal. Queremos dar uma contribuição para que o Vasco possa voltar a ter esse direito, porque hoje disputamos um Campeonato Carioca. 'Vai brigar pelo Campeonato Carioca para ser campeão'. Não foi. 'Vai para a Copa do Brasil e ser campeão'. Não foi. 'Está no Campeonato Brasileiro'. A gente torce para o Vasco sair disso. O Vasco precisa conquistar alguma coisa, senão vai chegar o momento em que não vai ter mais jeito. Mais uma vez coloco isso, sinceramente, do fundo do meu coração. Me dói muito sentir isso dentro da carne, por uma minoria. O único lugar do Brasil - e do Mundo - em que fui vaiado e saí escoltado, foi dentro de São Januário. Alguma coisa está errada. Não quero ficar falando disso [caso da Tribuna de Honra em janeiro de 2002, quando foi retirado por Eurico], porque senão daqui a pouco vão falar 'Ele está falando porque está na eleição e jogando uma situação'. Não é jogando uma situação. Você tem 20 anos de carreira, defendendo, lutando, brigando. Você hoje tem o reconhecimento de todos, do período em que jogava, e essas coisas acontecem dentro. Alguma coisa está errada". RECADO PARA O ASSOCIADO "Não vou ficar falando 'Não vai ter', 'Vai ter'. Estamos cumprindo aquilo que está sendo e foi determinado pela Justiça, daquilo que foi traçado com relação à eleição. Falamos no dia e, mais uma vez, pedimos a essas pessoas. Vocês tem uma responsabilidade, você sócio do Vasco, que é associado mesmo. Não é o cara que vai ali e ganha a carteira. O cara que é sócio do Vasco e respeita a sua instituição, possa ir dentro da Sede do Calabouço e colocar o seu voto. Ninguém vai impor isso. Você, o ser humano tem esse direito de escolher o que ele quer, o direito de ir e vir. Não pode ser cerceado esse direito das pessoas. Acho que nós, mais do que nunca, temos que ser respeitados. Se é para gritar, falar alto 'Eu sou o dono da verdade'... Aqui ninguém é o dono da verdade ou todo mundo é o dono da verdade. Temos que nos respeitar. Para isso, as pessoas têm que ter o mínimo para que as coisas possam caminhar por um caminho do bem, da tranqüilidade, serenidade, e de direito, sim, de escolha, com relação a uma situação ou outra". "O meu estilo é calmo, tranqüilo, mas não sou bobo. As pessoas podem confundir isso. Eu respeito as pessoas e quero ser respeitado. É só isso". "O pensamento da nossa chapa é diferente de tudo que está sendo feito hoje dentro do Vasco da Gama. E pedir ao torcedor, sócio do Vasco, que ele realmente possa estar ali no dia 21, comparecendo e colocando o seu voto, para que possamos mudar tudo no diz que respeito a uma administração em um clube com a grandeza do Club de Regatas Vasco da Gama. Estamos fazendo a nossa parte. Estou fazendo a minha parte junto com toda essa equipe de pessoas que estão dando o máximo. Eu estava falando com a esposa de um dos companheiros. Ela sabe da luta e nossa dedicação. Mas ela está feliz também e sabe que estamos no caminho certo. E colocar isso para o associado, torcedor do Vasco. Torcedor vascaíno, nós, a Chapa Por Amor ao Vaso, mais do que nunca, pede nesse momento a compreensão e o respeito à nossa instituição. Queremos e contamos com o seu voto. O voto do vascaíno independente, que deseja e clama por mudanças. Nós queremos. Não só você. Eu, minha família, meus amigos, os vascaínos, poder estar dentro de São Januário, ir e vir dentro de São Januário, poder torcer por vitórias dentro de São Januário, ver uma administração olhando e respeitando todos os profissionais que hoje estão dentro do nosso clube. Queremos ver um Vasco grande e forte. Para ter esse Vasco grande e forte, precisamos, acima de tudo, respeitar o nosso Vasco. É isso que vamos fazer. Vamos trabalhar duro. Sabemos que temos uma batalha muito difícil pela frente, mas não vamos esmorecer. Somos forte, pessoas vencedores, e queremos, juntos - não sozinho, porque não se chega a lugar nenhum -, com toda essa grande família, administração e, principalmente, você, torcedor vascaíno, mudar o rumo da nossa história e do nosso Club de Regatas Vasco da Gama. Vamos juntos - e eu falava isso no meu vídeo - para mais uma grande vitória. A vitória que não é do Roberto, não é de cada um de nós, mas principalmente desse grande clube, que é o Club de Regatas Vasco da Gama. O Vasco me deu tudo. Tudo que tenho hoje eu devo ao Club de Regatas Vasco da Gama. Meu deu a condição de ser jogador, ter as minhas coisa, e ser um ser humano, homem, chefe de família respeitado. O Vasco me ajudou. Junto com a minha família, o Vasco me proporcionou isso. Quero, nesse momento, convocar a vocês, torcedores do Vasco, vascaínos que gostam, amam e respeitam o Vasco da Gama. Vamos mudar essa história que temos hoje. Vamos ter uma história bonita, uma coisa de respeito. É isso que peço a vocês. Não peço nada mais do que isso. E dou a todos vocês, que são sócios, o direito de escolha, analisar e ver aquilo que possa vir a ser o melhor para o Vasco. Hoje temos certeza que somos o melhor para o Vasco. Contamos com o apoio de vocês. Meu muito obrigado. Dia 21, no Calabouço, para uma grande vitória, a vitória maior do Club de Regatas Vasco da Gama". Até o presente momento, que se tenha conhecimento, Alberto Moutinho não deu qualquer declaração à imprensa, o que poderia encerrar esse disse-me-disse. O seu filho, Manoel Moutinho, que é benemérito do Vasco, concedeu uma entrevista no dia 3 de junho, afirmando, entre outros, "O meu pai aguarda ser comunicado pelo Vasco da Gama". Fonte: VascoExpresso |
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