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NETVASCO - 12/06/2008 - QUI - 13:40 - Política: Paulo Reis fala sobre a batalha jurídica das novas eleições

O vice-presidente jurídico do Vasco, Paulo Reis, comenta a rejeição, pelos desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no dia 15 de abril, dos embargos de declaração apresentados pela atual diretoria do Vasco, questionando algum tipo de omissão ou dúvida no acórdão relativo à anulação das eleições para o Conselho Deliberativo de 2006, e a conseqüente marcação de um novo pleito, a ser comandado por Alberto Soares Moutinho, vice-presidente da Assembléia Geral do Vasco, no prazo de trinta dias ao dia seguinte da publicação, ocorrida no dia 2 de junho, do acórdão no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.

Na última sexta-feira (06/06), Moutinho marcou as eleições para o dia 21 de junho, um sábado, das 9 às 22h, na Sede do Calabouço, localizada na Rua Jardel Jercolis, s/n° - Glória. Um edital de convocação para o pleito foi publicado na edição de O Globo do último domingo (08/06), no Lance da última segunda-feira e no Jornal do Brasil desta terça-feira - determinação do artigo 22 da Lei Pelé. O presidente Eurico Miranda negou a realização das eleições e informou que a atual administração interpelou judicialmente Moutinho para cobrar explicações.

"Existe o processo, que está em andamento. Existem os embargos declaratórios, apresentados pelo nosso advogado, Dr. Marlan [de Moraes] Marinho, para que o desembargador [Adriano Celso Guimarães] esclareça uma nulidade que foi argüida durante os primeiros embargos que apresentados, e ele não apreciou. Há a necessidade que essa nulidade seja apreciada, para aí sim termos o seguimentos o normal do processo. Foi isso que o Vasco fez, os poderes do Vasco. Em função daquela nota absurda que foi colocada, marcando a eleição, atropelando o andamento das coisas. O Vasco, por seus poderes, achou por bem publicar uma nota esclarecendo toda a sociedade o que vem ocorrendo. Aquela nota inicial é absurda. Não existiu, em momento algum, qualquer intimação ao Sr. Alberto Coutinho [Moutinho], se não me engano, o nome dele. A preocupação do Vasco foi esclarecer, e está tudo esclarecido. Não tem eleição no dia 21, 26... Isso vai demorar um pouquinho. As coisas têm que ser tudo certinho. Não vai ser eleição na calçada, como eles estão falando. O Vasco é um clube sério, centenário e organizado. As coisas vão ter que ser resolvidas de uma forma organizada, não da forma que eles gostam de fazer, atropelando as coisas e botando para fora coisas que não existem com relação ao Vasco da Gama. O Vasco tem que ser respeitado pelas pessoas. A preocupação dos poderes do Vasco foi essa - colocar para a sociedade a verdade, pura e exclusiva", disse ao repórter Felipe Andrade, no programa "Bandeirantes Rio no Futebol", da Rádio Bandeirantes.

"Não tem data. Não existe. As pessoas estão açodadas. Não sei o por quê dessa preocupação toda de querer fazer eleição da forma como eles estão querendo. Não vai ser feito. No Vasco ninguém bota... Mão grande lá dentro não vai haver. Não vai tomar poder na mão grande, de uma forma irregular. O poder vai ser de quem ganhar a eleição. Se tiver eleição, e no momento em que ficar efetivamente designada".

"Já tinha o andamento nos embargos declaratórios, então o Vasco não tem que fazer recurso nenhum. Esse embargos é que têm que ser apreciados. Depois da apreciação dos embargos, se o Vasco achar por bem o recurso e conseguir um efeito suspensivo, vai continuar a não se ter eleição, até a apreciação do recurso".

"As pessoas têm que respeitar também. O Sr. Alberto Moutinho está sendo induzido a erro e certamente pressionado por pessoas da Oposição. O Sr. Alberto Moutinho é uma pessoa de 90 anos. As pessoas têm que respeitar uma pessoa nessa idade. Deve ser ameaçando ou dizendo o que tem que fazer. A pessoa já está em uma certa idade e fica preocupada com algumas coisas que podem ocorrer. Ele tem que ter tranqüilidade. A família dele tem que passar tranqüilidade para ele não entrar em uma canoa furada. Me desculpe o termo, mas a verdade é essa".

"É exatamente como está na nota. Quem tem que intimar é a Vara de origem, não o desembargador. As coisas têm que ser bem claras. A carroça na frente dos burros. Agora, não sei quem é a carroça e quem são os burros".

Até o presente momento, que se tenha conhecimento, Alberto Moutinho não deu qualquer declaração à imprensa, o que poderia encerrar esse disse-me-disse. O seu filho, Manoel Moutinho, que é benemérito do Vasco, concedeu uma entrevista no dia 3 de junho, afirmando, entre outros, "O meu pai aguarda ser comunicado pelo Vasco da Gama".

Fonte: VascoExpresso


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