![]() |
. | ![]() |
|
|
NETVASCO - 12/06/2008 - QUI - 13:40 - Política: Luso fala sobre planos de gestão e novas eleições
Luso Soares da Costa, candidado à vice-presidência do Vasco pela Chapa de Oposição "Por Amor ao Vasco", comenta a rejeição, pelos desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no dia 15 de abril, dos embargos de declaração apresentados pela atual diretoria do Vasco, questionando algum tipo de omissão ou dúvida no acórdão relativo à anulação das eleições para o Conselho Deliberativo de 2006, e a conseqüente marcação de um novo pleito, a ser comandado por Alberto Soares Moutinho, vice-presidente da Assembléia Geral do Vasco, no prazo de trinta dias ao dia seguinte da publicação, ocorrida no dia 2 de junho, do acórdão no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro. Na última sexta-feira (06/06), Moutinho marcou as eleições para o dia 21 de junho, um sábado, na Sede do Calabouço. Um edital de convocação para o pleito foi publicado na edição de O Globo do último domingo (08/06), no Lance da última segunda-feira e no Jornal do Brasil desta terça-feira - determinação do artigo 22 da Lei Pelé. O presidente Eurico Miranda negou a realização das eleições e informou que a atual administração interpelou judicialmente Moutinho para cobrar explicações. "O Vasco continua sendo o Vasco, apesar de todos os desmandos que possam haver. Estaremos sempre a postos, dispostos a qualquer sacrifício, porque isso faz parte da nossa vida. A meta maior é reerguer o Vasco e acabar com as expressões anti-Vasco, inimigos do Vasco. Ou somos todos vascaínos para discutir os problemas, ou não somos vascaínos. Queremos só o bem do Vasco. Para construir, naturalmente temos que destruir alguma coisa que esteja podre. Mas a nossa preocupação, daqui por diante, será sempre a de construir muita coisa a favor do Vasco. Temos metas e ambições sadias para o Vasco", disse ao programa "Só dá Vasco", veiculado na Rádio Bandeirantes, na noite da última terça-feira (10/06). EURICO PODER IMPEDIR ELEIÇÕES NO CALABOUÇO "É um ato insano. Não tem outra palavra. Realmente custo a crer que um presidente queira impedir de qualquer maneira uma eleição. Ou a Justiça é Justiça, ou então nada a fazer. A Justiça determina. Ele tem o direito de esbravejar. Tudo bem, mas não pode ir contra a Justiça. O que representará para ele um ato louco - infelizmente, considero isso como um ato louco -, porque está se insubordinando contra a lei. Isso é um ato que os vascaínos têm que pensar. Já que estávamos falando em atos insanos, esse é o maior deles. Mas não sei definir o que é maior. Ao longo da história, tem alguns grandes e vários maiores, se é possível existir isso". PATRIMÔNIO "Tem que haver respeito e sermos contra sim, porque, acima de tudo, somos a favor do Vasco. Temos que ser contra aquilo que acaba com a dignidade do clube. Isso não podemos nunca abrir mão. Temos que ser oposição sim e pensar em reconstruir o Vasco. A nossa preocupação, de qualquer maneira, é de encontrar uma terra arrasada. As famosas debêntures... Um patrimônio negativo. Quem tem empresa sabe o que representa isso, caminho de falência. Reerguer o Vasco, terra arrasada. Sabemos que o MRV, patrocinador do futebol, já deu todo o dinheiro do patrocínio, que já foi usado e antecedeu recebimentos na questão da TV Globo. Vamos encontrar nada, a não ser uma infinidade de processos e dívidas enormes. Mas a imagem do Vasco está superior a isso. Pode ter certeza que a imagem do Vasco ainda é muito forte, graças a Deus. Todos vamos contribuir para isso". ALBERTO MOUTINHO E SEU FILHO MANOEL "O testemunho de qualquer vascaíno que freqüente o Vasco, o que é indiferente, ou que participe da vida administrativa ou política, é que são pessoas sempre queridas, absolutamente corretas, tanto o pai como o filho. O pai deve ter algo mais do que 50 anos de Vasco, sem, em nenhum momento, qualquer ato incorreto. A mesma coisa com o Manoel Moutinho, que foi vice-presidente do Eurico. Também nada negativo, em momento algum. É muito bom quando não se tem nada a dizer de alguém, no sentido incorreto. Manoel Moutinho é um profissional competente, assim como o pai, na vida pública. Dentro do Vasco, nenhum ato incorreto, sempre prestando serviço ao Vasco, não em exibição. Por isso, ele é um grande benemérito, assim como Manoel Moutinho, que é um benemérito. Não há nada que se possa dizer contra o Moutinho". VICE-PRESIDENTE DE FUTEBOL E TÉCNICO COM A OPOSIÇÃO NO PODER "A pergunta é cabível, a resposta é que não pode ser dada assim. A única resposta que vale a pena realmente é que pensamento positivo será a ordem em São Januário, porque só com um pensamento positivo podemos recriar o grande Vasco. Não vou falar sobre plataforma, no sentido político. Plataforma, já participei de várias. Como é fácil fazer plataforma... Você pode contratar, eu posso fazer uma plataforma política. Posso prometer o que quiser. Algumas coisas bem no ar, sonhadoras, outras até palpáveis, para dar um clima verídico a tudo que está dizendo, e também não serem realizáveis. A única coisa fundamental para o Vasco, nesse momento, é que o Vasco seja respeitado pela dignidade de seus homens, porque o Vasco perdeu o respeito e afastou qualquer possibilidade de aproximação de grupos sérios, que não queiram arriscar o seu nome, conquistado de todas as formas na sua trajetória empresarial. Eles não podem arriscar o seu nome. Nós, que estamos querendo entrar nisso, também não estamos querendo arriscar o nosso nome. Este momento, eu vivi muitos anos no Vasco". MANUEL FERREIRA DE CASTRO FILHO (PRESIDENTE EM 1944) "Conheci vários presidentes do Vasco. Me lembro de alguns que até, para muitos hoje ainda... Por exemplo, Castro Filho, foi considerado por muitos o maior presidente que o Vasco já teve. Ele foi um grande presidente. Maior é uma questão também subjetiva. Castro Filho, o conheci porque muitos anos depois fui presidente de uma federação de comércio [SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial], em que ele era o meu secretário, já se aposentado. Uma figura maravilhosa e um grande professor. Castro Filho foi um grande presidente - em tempo de paz, do grande Expresso da Vitória, começando com o Cyro Aranha - porque foi escolhido não por ser uma grande potência econômica. Ele não era. Ele era um homem absolutamente íntegro, reconhecido por toda a sociedade. Não sei se algumas pessoas sabem o que é ser íntegro. Sem nenhuma mancha na sua vida. Era assim Castro Filho, como espero que, para os meus filhos e netos, eu tenha sido sempre uma vida íntegra, sem nenhuma possibilidade de mancha, nenhum processo, protesto. É assim que acho que tem que ser. Castro Filho foi escolhido por um grupo de homens, grandes empresários. Ele aceitou e tinha independência, porque era um homem que os outros não podiam discutir os problemas maiores, que são o caráter e a retidão dos seus atos, fez um brilhante administração, maravilhosa, nada se podia se discutir sob o ponto de vista... É lamentável que se discuta tanto sobre atos honestos ou desonestos. Vamos discutir a qualidade dos atos, se é bom neste momento ou não. Agora, discutir honestidade é lamentável. Isso é condição básica. Castro Filho era um homem absolutamente honesto. Ninguém discutia isso. Isso fez a grandeza do Vasco". CYRO ARANHA (PRESIDENTE EM 1942-1943, 1946-1947 e 1952-1953) "Cyro Aranha. A família Aranha era poderosa na época. Ele prestou grandes serviços porque usou o poder que tinha de Aranha em favor do Vasco. Em momento nenhum ele usou o nome Aranha em benefício próprio. Um exemplo fantástico. Esse homem, que fez questão de ir à minha formatura, era bem mais velho do que eu e me adora. Um homem absolutamente sério. Você pode imaginar o que era uma ditadura Aranha? Quem não sabe quem foi Osvaldo Aranha, o irmão de Cyro Aranha, e o que ele representou de poder junto a Getúlio Vargas, que ouvia do Osvaldo Aranha o que ele dissesse. Cyro Aranha, com tudo isso, morreu basicamente pobre e nunca usou o poder dele, a não ser para o Vasco". "São esses homens que são exemplos para nós. Hoje sentimos falta disso no Vasco. A nossa obrigação, como plataforma, é usar os nossos prestígios na nossa vida privada e, de certa forma, em algum tempo, emprestar ao Vasco. Houve época em que as pessoas se aproximavam do Vasco para poder gozar da influência de estar junto com essas pessoas. Acho isso interessante. É cabível e até importante. É assim a vida. Se não praticar atos desonestos, é muito bom que as pessoas tenham interesse em estar perto de nós". OLAVO MONTEIRO DE CARVALHO (CANDIDATO À PRESIDÊNCIA DA ASSEMBLÉIA GERAL) "Não falo de mim, mas falo de Olavo Monteiro de Carvalho, um dos maiores empresários da América e do Brasil. Ele em Portugal foi escolhido como o empresário do ano, pelos seus empreendimentos em Portugal. Ele é presidente da Associação Comercial. Não precisa dizer quem é Olavo Monteiro de Carvalho e o que é Monteiro Aranha, a empresa" BENJAMIN NAZÁRIO FERNANDES "Acho que alguns não sabem quem é Benjamin Nazário Fernandes, que conheço de longa data porque fui presidente do Sindicato do Comércio de Materiais de Construção durante muitos anos. Benjamin, o maior atacadista de aço do Brasil, está conosco, para trabalhar conosco". JOSÉ HAMILTON MANDARINO "Mandarino, ex-diretor do BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social], diretor presidente executivo de uma frota oceânica, absoluta retidão, reconhecida". "São esses homens que hoje vão estar conosco em uma tarefa que não é ingrata, mas de sacrifício, porque o que se fez com o Vasco - não estou dizendo que tenha sido esta... Não importa. Não vamos falar em nomes. Não quero declinar nome de pessoa - também vai fazer parte da história. Não conseguiu apagar a grandeza do Vasco, mas conseguiu deixar uma marca profunda, em que o nosso patrimônio foi diminuído, a imagem do Vasco foi diminuída. Hoje a torcida espera alguma coisa. Não é só a torcida. A sociedade brasileira espera alguma coisa do Vasco. O Vasco representou muito, na minha mocidade, no Brasil. Isso tem que ser recuperado com uma instituição como o Vasco, como outras tantas. Não é por ser o Vasco e eu vascaíno. É preciso recuperar as instituições que representaram muito na história do Brasil. O Vasco, com certeza, é uma delas". FUTEBOL E ESPORTES AMADORES "E o futebol? Com certeza, tudo vai ser no futebol. Não quer dizer que vai abandonar o resto. Quando fui vice-presidente de esportes amadores no Vasco, e o Eurico era no futebol, para aliviar, porque era preciso dedicação ao futebol, criei um grupo empresarial e convidei as pessoas que contribuíssem. Cada um de nós - éramos quase 100 pessoas - participava com um valor razoável por mês, para que aquele dinheiro... Muitos que estão ao lado do Eurico ou não, não importa. Pessoas de valor, peso, que podiam colaborar com o Vasco para dar suporte ao esporte amador e fazermos com que fosse sempre bem representado, com dignidade. Somente por isso? Não, mas também muito por isso. Fora a aventura de Bank of America, foi o ano em que o Vasco mais conquistou títulos no esporte amador. O Vasco não tinha muito dinheiro mas foi campeão de basquete, pela primeira vez campeão brasileiro de remo. Quando deixei o cargo de vice de infanto juvenil, no mês em que pedi para sair, demissão, porque não estava de acordo com algumas coisas, de cinco classes de futebol de salão, só uma era basicamente profissional. Nas outras quatro, o Vasco foi campeão. Inclusive nela estavam Pedrinho e Felipe. Fomos campeões de muitos esportes amadores. Alguma coisa nesse sentido também será formada. Não será mais o grupo que depois tive que acabar por outras razões, que um dia vou poder explicar, porque vai fazer parte séria do comportamento de algumas pessoas. Mas será nesse sentido. De qualquer fonte, não importa partido. O Vasco tem que ser unido, não pode ser partido. Em um momento desses, trágico, é preciso acabar com algumas coisa. Acabada a eleição, pessoas de bem realmente ocupando cargo no Vasco. Pessoas reconhecidamente de bem. Vamos nos unir. O momento é delicado demais, mas a dedicação tem que ser o futebol porque é onde a imagem se redime e se recria tudo. É o motivo de orgulho de maior, quando o Vasco vai aparecer na nação brasileira e ao Mundo. Vai ser dedicado muita detenção. Eu, de qualquer maneira, como vice-presidente, entre nós está decidido que seria eu o encarregado do planejamento do clube. A minha dedicação maior vai ser no futebol, mas não esquecendo o resto do Vasco, porque inicialmente é no futebol que o Vasco vai se levantar. O resto, tudo depende. O próprio esporte amador também depende da imagem do Vasco". PATROCÍNIO "Se antes da outra eleição, a que não existiu... Não vamos falar de 1968, o ano que não existiu. Quero falar que nesta eleição, que não existiu, tínhamos um grande patrocínio. Não dissemos isso. Da mesma maneira que agora, enquanto o Vasco disputava título [semifinais da Copa do Brasil], foi um consenso nosso que, durante esse período todo, não se atacaria em nada, para que, primeiro, não prejudicasse a paz no Vasco, porque o Vasco precisa, e para que ninguém imputasse a nós, a causa de uma decadência do time. Não dissemos nada quando tínhamos tantas coisas para denunciar. Tudo agora aparece porque é a demonstração de algo. A carne está à mostra e não está cheirando bem. É preciso que se denuncie agora. Acima de tudo, temos que pensar em crescer depois. Esse patrocínio ainda está vivo. Há agora, também além disso, uma outra possibilidade, de nível até internacional. Mas é a mesma coisa. Eles querem, primeiro, homens de bem, de reconhecida idoneidade. Infelizmente, temos que dizer que não basta ser honesto, é preciso parecer honesto. Aí todos querem chegar. E é assim que vai ser. Todos vão chegar aqui. Todos os vascaínos e outros, porque eles precisam ter contato conosco e com o Vasco, por sua grandeza". INOVAÇÕES "O Vasco vai desenvolver um aspecto científico no esporte, que será o maior do Brasil inicialmente nesse sentido, com certeza. Digo isso por causa própria, ligações que eu mesmo tenho. É por aí. Não basta dar saltinhos ou usar camisa de cor verde quando perde. Vamos acabar com isso. Hoje o esporte tem uma importância tão grande na vida de um país e da sociedade, que tem que estar também acima disso. É uma cultura esportiva, científica que o Vasco vai desenvolver. Vamos subir muito mais do que se possa imaginar". RECADO PARA O ASSOCIADO "É preciso que o vascaíno vote. Muitos vascaínos se amarguraram, deixaram o Vasco, de pagar, e hoje lamentam. Eles lamentarão. Mas não importa, eles voltarão. É preciso participar. Esses que ainda estão, é preciso entender que, se os vascaínos votarem, a nossa vitória será franca. É preciso, acima de tudo, estar presente. Participar não estando presente... Isso não é participar, é esperar a vitória para depois participar. É preciso participar agora". Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco e candidato à presidência, não pôde participar do programa. Fonte: VascoExpresso |
|
NetVasco
| Clube
| Notícias
| Futebol
| Esporte
Amador | História
| Torcidas
Mídia | Interativo | Multimídia | Download | Miscelânea | Especial | Boutique |