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NETVASCO - 10/06/2008 - TER - 00:30 - Política: Atual administração interpelou judicialmente Alberto Moutinho

O presidente do Vasco, Eurico Miranda, comenta a rejeição, pelos desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no dia 15 de abril, dos embargos de declaração apresentados pela atual diretoria do Vasco, questionando algum tipo de omissão ou dúvida no acórdão relativo à anulação das eleições para o Conselho Deliberativo de 2006, e a conseqüente marcação de um novo pleito, a ser comandado por Alberto Soares Moutinho, vice-presidente da Assembléia Geral do Vasco, no prazo de trinta dias ao dia seguinte da publicação, ocorrida na última segunda-feira (02/06), do acórdão no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.

Na última sexta-feira (06/06), Moutinho marcou as eleições para o dia 21 de junho, um sábado, na Sede do Calabouço, o que o dirigente volta a negar. Um edital de convocação para o pleito foi publicado na edição de O Globo deste domingo (08/06) e no Lance desta segunda-feira.

"Vou falar sobre esse problema das eleições, do edital, etc. Acho que isso foi bem abordado. É evidente que a Justiça vai, com certeza, se manifestar a respeito disso. Tenho que começar, primeiro, por uma coisa que é absolutamente ilegal. Essa convocação é absolutamente ilegal porque não existem dois Vasco, só existe um Vasco. Ela foi feita fora do Vasco e efetivada, não sei de que forma - alguém vai ter que ser responsabilizado por isso -, usando o símbolo do Vasco. Foi mandado um edital de convocação para o jornal, como se fosse algo oficial, quando não saiu nada do Vasco. Vamos à coisa que não aconteceu, mas que se tivesse acontecido. Vamos à hipótese que esse cidadão, o Sr. Alberto Moutinho, tivesse sido intimado. Qual era a obrigação dele? Entrar em contato com o Vasco e dizer 'Tenho esta intimação, preciso fazer esta convocação, há esta determinação'. Tudo bem. Poderia até haver 'Não, o Vasco se negou a fazer'. Aí é outra coisa. O Vasco não foi intimado e ninguém sabia. Simplesmente, fora do Vasco, fizeram isso. Aonde vai a gravidade disso? Quando você usa uma coisa oficial, como eles chegaram, por exemplo, para o jornal O Globo, para fazer - que já anunciava isso antes -, o fizeram como se fosse algo oficial. Botaram o edital como se fosse edital, que é um preço, sendo oficial, reduzido. Se não pagaram, vão pagar, mas pelo preço de R$ 137 mil, que foi quanto custou esse anúncio do O Globo, que entrou na parte comercial como se fosse oficial, porque se não fosse oficial, era outro preço", disse ao "Casaca no Rádio", programa oficial do Vasco, veiculado na Rádio Bandeirantes.

"Começo com as minhas perguntas. Quem pagou? De onde saiu? Mesmo não sendo oficial, quem o usou, usou em benefício ou interesse próprio, porque entendia que era para isso. Saiu com uma série de determinações, mas não sai nada da secretaria do Vasco. Conseqüência disso. O que fizemos hoje, e aí é onde está a coisa, fica demonstrando claramente o que têm feito até hoje essas pessoas, com um prejuízo violentíssimo à imagem do Vasco, com uma tentativa absolutamente clara, de prejudicar, inviabilizar o Vasco. Esqueçam as questiúnculas ou grandes questões de ordem pessoal. Eles hoje estão, como já vêm fazendo há muito tempo, mas hoje declaradamente, atingindo o Vasco, a instituição".

"Interpelamos hoje o Sr. Alberto Moutinho para que ele informasse, se sabemos que o Vasco não tendo sido intimado, até que ele dissesse se efetivamente recebeu alguma intimação para ter feito isso, por que o fez, baseado em que o fez, saiu usando os símbolos do Vasco. Quem recebe a intimação? O seu filho, Manoel Moutinho, recebe o oficial de Justiça, toma ciência da nossa interpelação, e diz que o pai, por ter 90 anos, não pode receber intimação. Então aonde ele recebeu a outra intimação? Se ele não pode receber intimação, como pode presidir uma Assembléia Geral? Daí dá para o associado, torcedor do Vasco, ver a que ponto chegam para cometer isso".

"A nós, não interessa fazer as coisas do Vasco externamente. A nós, interessa resolver os nossos problemas internamente. Estou sendo obrigado a fazer determinadas colocações porque no Vasco isso não acontece, não há a menor hipótese, não existem dois Vasco".

"Agora, esse Sr. Manoel Moutinho, que é o filho do Sr. Alberto Moutinho, este sim precisa ficar marcado como quem gosta de fazer as coisas fora do Vasco. Este é o mesmo que foi dar uma entrevista, quando foi o episódio dos médicos, em ele sendo vice-presidente médico, fora do Vasco, sobre a demissão coletiva dele e de outros médicos, por uma questão pessoal que tinha. Fora do Vasco. Portanto, é useiro e vezeiro de fazer a mesma coisa. Não me venha com negócio de santinho, que é o meu amigo e vota em mim. Ele deu uma entrevista aí, há alguns dias, que votava em mim, o problema dele era outro, e não sei mais o que. Mas demonstra, e demonstrou claramente, que gosta de fazer esse tipo de coisa".

"Aliás, tem um ditado muito antigo que diz 'Cesteiro que faz um cesto, faz um cento'. O que fica nesse episódio todo é mais uma vez demonstrado que algumas figuras se vestem de uma pele de cordeiro e, na verdade, continuam é atingindo diretamente a instituição. Não é atingindo a mim. Para mim, é absolutamente secundário dizer se gosta de mim ou não, vota em mim ou não. Isto é absolutamente secundário para mim. Não é pelo fato de votar em mim que é mais meu amigo, ou não votar em mim e é menos amigo meu. Há que se separar as pessoas da instituição. Há que se preservar a instituição. Há que, acima de tudo, entender que temos uma história de 110 anos, superamos isso tudo e muitas outras coisas. Nós, vascaínos, do Vasco, dentro do Vasco, enfrentamos os nossos inimigos que, historicamente são muitos. Nós os enfrentamos, na maioria das vezes, em desvantagem numérica. Mas como tínhamos sempre a razão do nosso lado, acabamos superando todos esses obstáculos. O que está acontecendo agora é que continuamos tendo os inimigos do Vasco, mas agora temos inimigos dentro do Vasco, se dizendo Vasco e que estão buscando algo de bom, melhor para o Vasco. Mas, na verdade, esses é que são os piores inimigos do Vasco, da instituição. Eles não se preocupam e não querem saber, absolutamente. Muito pelo contrário. O que os estarrece e o levam a ir nesta organização, na outra, naquela repartição, é o seguinte. Como o Vasco paga aos seus funcionários, os seus impostos, compromissos, e mantém tudo isso? Isso para eles é o terrível. Eles procuram, de todas as formas, não permitir que isso aconteça. Para eles, o que os perturba não é a figura do Eurico na presidência do Vasco. O que os perturba é como o Vasco pode manter os seus compromissos, com tudo isso que eles fazem contra, de inviabilização. Eles sabem que não existe mágica e alguma coisa está sendo feita absolutamente dentro da legalidade, mas é uma administração. Agora, eles não conseguem entender e tentam, de todas as maneiras, inviabilizar o Vasco. Desde o início, mas eles não conseguiram inviabilizar o Vasco".

"E substituem as pessoas, botam na frente uma figura absolutamente inexpressiva, que não tem nenhum passado de Vasco, que de associado do Vasco entrou em 1998, absolutamente não tem nenhum conhecimento de Vasco. Esse presidente desse MUV é absolutamente inexpressivo e não é sócio do Vasco, está suspenso do Vasco por tudo aquilo que tem feito contra o Vasco", disse, sobre José Henrique Coelho, presidente do Movimento Unido Vascaíno.

Na seqüência, a íntegra da entrevista.

Fonte: VascoExpresso


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