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NETVASCO - 09/06/2008 - SEG - 17:21 - Política: Presidente do MUV fala sobre eleições marcadas para o dia 21

José Henrique Coelho, presidente do MUV (Movimento Unido Vascaíno), comenta a rejeição, pelos desembargadores da 8ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, no dia 15 de abril, dos embargos de declaração apresentados pela atual diretoria do Vasco, questionando algum tipo de omissão ou dúvida no acórdão relativo à anulação das eleições para o Conselho Deliberativo de 2006, e a conseqüente marcação de um novo pleito, a ser comandado por Alberto Soares Moutinho, vice-presidente da Assembléia Geral do Vasco, no prazo de trinta dias ao dia seguinte da publicação, ocorrida na última segunda-feira (02/06), do acórdão no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro.

Na última sexta-feira (06/06), Moutinho marcou as eleições para o dia 21 de junho, um sábado, na Sede do Calabouço, o que foi negado pelo vice-presidente jurídico Paulo Reis e o presidente Eurico Miranda, mas ratificado por Coelho.

"Uma nota lamentável é a que o clube de hoje, que, na verdade, não é o clube de elite, é o seu presidente... ex-presidente. Ele acha que só existe o Vasco porque só existe ele. Isso é um dos maiores enganos que ele pode cometer com um clube da nossa grande. Parece também que ele desaprendeu a leitura. Ele, que estudou Direito alguma vez na vida, deve, por ter faltado a muitas aulas, estar tentando enganar e iludir, ou talvez se justificar perante os seus súditos. Ele emitiu uma nota dizendo que o Dr. Alberto Moutinho não teria habilitação para convocar as eleições, e tudo mais, levantando uma série de questões em relação a recursos", disse a Oliveira Nunes, apresentador do programa "Seleções Portuguesas, o Show da Malta", veiculado na Rádio Bandeirantes.

"Na sentença de primeira instância, confirmada em segunda instância, a pessoa indicada para realizar as eleições foi o Dr. Alberto Moutinho. Não vejo motivo para nenhum comentário dessa natureza por parte da presidência. Segundo, existe um prazo legal, e ele, Dr. Alberto Moutinho, é o responsável por executá-lo. Espero que ele continue entendendo dessa maneira. Cabe ao Dr. Moutinho realizar as eleições em 30 dias".

"O Vasco tinha, após a decisão de segunda instância, colocado um recurso chamado embargos de declaração, que tem a finalidade de esclarecer alguma coisa que as partes não tenham entendido. Houve aquela demora toda que sabemos, revelamos e acompanhamos durante essas semanas. Mas o desembargador [Adriano Celso Guimarães] acabou não aceitando o recurso do Vasco. Com isso, liberou o andamento da sentença".

"Quero deixar claro uma coisa que é de simples entendimento. Se valesse o que o presidente do Vasco escreveu na nota oficial dele, se utilizando do papel timbrado do clube - a nota é em defesa do empreguinho dele -, ninguém seria condenado mais no Brasil. Era a coisa mais simples do mundo. Você é condenado e encomenda com o seu advogado 'Olha, vamos agora fazer embargos até eu morrer'. Como os embargos, o Dr. Eurico Miranda diz que suspendem a decisão, eles rejeitam, você entra com o segundo embargo, eles rejeitam, você entra com o terceiro, e eu vou vivendo a minha normal, aplicando a minha forma de vida no meu dia-a-dia. Não tem sentido nenhum. Isso é importante, porque o leitor que não é advogado fica nessa ansiedade. 'A Oposição diz que vai ter eleições. A Situação diz que não vai ter eleições. O presidente nomeado marca as eleições. A Situação vem, diz que não vai ter e quer entrar com recurso'".

"Quero dizer ao vascaíno comum, que está ali aflito porque há oito anos não ganha um título importante, o nosso time não tem condição nenhuma de ganhar um campeonato nacional, que é o principal campeonato em todos os países do Mundo. O campeonato local é importante, tem tradição, anima a torcida local, faz parte da cultura brasileira, em função de termos Estados. O aspecto federativo de termos um torneio local acho importante. Não somos contra isso, mas o importante torneio nacional é o Campeonato Brasileiro. Esse time que temos hoje e tivemos nesses oito anos demonstrou, por ele próprio, pela administração, a total incapacidade de ganhar qualquer título".

"A alegação de que protocolou apenas um recurso e isso suspenderia a decisão é tratar toda a torcida vascaína, do Brasil afora, como se fossem pessoas que não tivessem um raciocínio lógico mínimo. Senão, ninguém seria condenado. 'Vamos fazer alguns crimes, assaltar alguns bancos, dar uns calotes nos contratos com empresas americanas, brasileiras, não vamos pagar os nossos funcionários, impostos. Se a gente perder, contrata os embargos de declaração com o advogado'. Com o acesso aos documentos, podemos já declarar que os advogados do Vasco custam a peso de ouro. O que tem de notas de R$ 100 mil nos documentos que enxergamos, realmente é uma barbaridade. Cada ação dessas que a diretoria julga ter êxito, são R$ 100 mil que vão para os advogados. Isso, acho que não vai colar. Inclusive, é um desrespeito com todo o Judiciário a confusão que esses senhores estão tentando fazer".

"Acho que nesses próximos dias vamos retomar as questões do debate sobre o nosso Vasco, o que queremos fazer para resgatar o clube da situação lamentável que essa diretoria deixou no brasileiro e perante todos os vascaínos do Brasil".

"Chegou a hora. A hora é essa. O Vasco é o time da virada. Cantamos isso nas arquibancadas e agora podemos cantar dentro do clube. É hora de prepararmos uma mudança e o futuro do clube. Essa atual diretoria mostrou, em oito anos, a sua total incapacidade de levar o nosso clube a qualquer lugar, a não ser à falência, disfunção financeira, a balanços fraudados - não vou nem discutir esse assunto, porque é carta passada. O mais importante no momento é falarmos do ato eleitoral. Que os sócios possam julgar a administração atual e pensar como opção a chapa do Roberto com Luso, Olavo e tantos outros empresários que vêm apoiando. O ex-presidente da Embratel [Carlos Henrique Moreira], atual presidente do conselho da empresa, é um dos que apóiam a chapa. O advogado, ex-presidente da Comissão de Valores Imobiliários, Dr. Leonardo Cantidiano, é outro grande vascaíno. Às vezes, são até vascaínos que não participavam da vida do clube, justamente por não terem a menor condição de tabular um diálogo com a atual diretoria. São pessoas de uma outra vertente, leitura, pensam em credibilidade, competência, transparência, estão habituados a trabalhar em empresas de grande porte. E tantos outros vascaínos que têm dado o seu nome e conhecimento em prol de um projeto para resgatar o Vasco. O Dr. José Carlos Osório, que já foi membro e presidente do Conselho Deliberativo, o Dr. José Maquieira. Tem uma série de personalidades vascaínas dentro do clube e outras do mundo empresarial, que têm se apresentado nessa questão de ajudarmos a resgatar o verdadeiro Vasco, que é, seguramente, um dos maiores clubes do Brasil. Se no momento, hoje, não é o maior, é até por causa, justamente, da má gestão desses últimos oito anos, porque tínhamos tudo para ter feito. Mas jogou-se dinheiro pela janela, nas casas de Miami, em iate, nas casas de Angra. Na verdade, o que era para ser investido no clube, não foi", disse, citando Roberto Dinamite, candidato à presidência pela Chapa de Oposição "Por Amor ao Vasco"; Olavo Monteiro de Carvalho, à presidência da Assembléia Geral; e Luso Soares da Costa, à vice-presidência do Vasco.

"A hora de se avaliar tudo isso é agora. É a hora da virada. Vascaíno, você que nos acompanha, venho pedir o seu voto para o Roberto Dinamite e o Luso, porque são eles que têm as condições de resgatar isso e a história do nosso clube".

Fonte: VascoExpresso


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