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| NETVASCO - 03/06/2008 - TER - 09:15 - Eurico: 'Policiamento dentro de campo, só tem no Brasil e no futebol' O presidente do Vasco, Eurico Miranda, ficou solidário ao presidente do Botafogo, Bebeto de Freitas, em decorrência dos incidentes na partida contra o Náutico, no Estádio dos Aflitos, no último domingo (01/06), pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro. Após ser expulso aos 37 minutos do primeiro tempo, o zagueiro André Luís se dirigiu ao banco de reservas do Botafogo, fez gestos obscenos à torcida do Timbu, teria jogado uma garrafa de volta para as arquibancadas, desacatado policiais, foi imobilizado, conduzido a um posto policial e, posteriormente, a um juizado especial. Bebeto também foi detido por desacato à autoridade enquanto defendia o jogador. "Tive a oportunidade de, logo hoje pela manhã, procurar o Bebeto. Não tive a oportunidade de falar com ele pessoalmente, mas deixei a mensagem. Através do Clube dos 13, saiu a nota oficial em solidariedade. Agora eu quero deixar a posição oficial do Vasco, que se solidariza e repudia veementemente as atitudes tomadas naquele jogo. Acho que, sem entrar no mérito, porque se a gente entrar no mérito vai, sem dúvida nenhuma... alguns vão dizer de um lado e outros vão dizer do outro. Apesar de eu não aceitar, de forma nenhuma, a maneira conforme procederam, acho que a maior violência foi cometida contra um presidente de uma instituição, porque o Bebeto é o presidente do Botafogo, estava lá como visitante e sofreu. Aquilo foi um ultraje, acho que é inqualificável a atitude tomada com o presidente da instituição. Agora, pelo que aconteceu... A coisa mais séria, também, foi você ter o teu vestiário - que é o teu lugar sagrado, porque depois você, quando entra no vestiário, toma posse do vestiário e aquilo é como se fosse uma embaixada em um país estranho - trancado. Se é vedado o acesso ao teu vestiário, o que obrigou... As coisas não teriam acontecido daquela maneira se tivesse acesso ao vestiário. Depois retirar por meio da torcida... Foi que você não tem como definir o que aconteceu. Portanto, quero oficialmente dizer que o Vasco, através do seu presidente, se solidariza com o presidente do Botafogo, porque entendo que, da maneira como ele foi atingido, acho que todos os presidentes de instituições coirmãs foram atingidos da mesma forma e não estão livres de que isso venha a acontecer. A gente espera que isso não se repita", disse ao jornalista Washington Rodrigues, no programa "Show do Apolinho", da Rádio Tupi. "Policiamento dentro de campo, só tem no Brasil e no futebol. Em nenhuma outra modalidade esportiva você vê policiamento dentro de campo. Só no Brasil é que se usa isso, e no futebol, porque em qualquer outra modalidade esportiva você não vê. Tudo bem, tem que ter policiamento para dar garantia, etc. Agora, acho que dentro do campo isso é assunto do Superior Tribunal de Justiça Desportiva. Eles é que têm que tomar as providências. Não é assunto para você tratar atleta e dirigente como se fossem marginais. Isso, na verdade, não tem nenhuma justificativa". O dirigente afirma que, caso a situação ocorresse com o Vasco, a partida não seria reiniciada, atitude que Bebeto teria sido impedido de tomar. "Ele esteve conversando comigo que foi impedido. Na verdade, o jogo não deveria ter continuado. Se acontecesse uma situação dessa comigo, o jogo vai parar ali, não segue, isso pode ter certeza. Mas depois do jogo ter seguido, terminou o primeiro tempo e aí já era problemático. Me disse o Bebeto em uma conversa que tive com ele, que a intenção dele era essa, mas ficou impedido de dar a ordem porque ficou preso pelos seguranças do Náutico, impedido de entrar, que não deixaram entrar. Acho que foi essa razão por que o jogo prosseguiu". Eurico também falou sobre o assunto ao "Casaca no Rádio", programa oficial do Vasco, veiculado na Rádio Bandeirantes. "Eu não queria deixar de falar que hoje, em relação a aqueles acontecimentos que ocorrerem em Recife, me senti na obrigação... Todos sabem que tenho, pessoalmente, sérias divergências com o presidente do Botafogo, mas fiz questão de dar a minha solidariedade ao presidente do Botafogo e repudir aqueles atos que aconteceram em Recife porque acho que, acima de tudo, o presidente de uma instituição, seja ela qual for, principalmente quando ele está como visitante, tem que ser respeitado. Não pode ser tratado da forma como aconteceu, talvez no mérito. Só acho que o respeito é indispensável e fundamental. Me senti como os dirigentes e presidentes de clube que participavam nessas partidas de futebol. Eles têm que se sentir atingidos também da mesma maneira. Posso dizer também que o Clube dos 13, do qual sou vice-presidente, emitiu uma nota em solidariedade ao presidente do Botafogo e ao Botafogo. E também para esclarecer que, nessas horas, a gente tem obrigação de tomar essa atitude e esquecer as possíveis divergência que possa ter". Fonte: VascoExpresso |
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