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NETVASCO - 28/05/2008 - QUA - 07:16 - Confira a entrevista de Juninho Pernambucano a O Dia

É certo que a torcida vascaína vai entoar hoje à noite, em São Januário, um de seus cantos preferidos, lembrando o gol de Juninho Pernambucano contra o River Plate na Libertadores de 1998. Mas o ídolo vai ver a partida com o coração dividido. Criado no Sport, o jogador conta ao ‘Ataque’ que torce pelo sucesso dos dois times, e prefere não dar palpite para a semifinal.

Aos 33 anos, Juninho completou mais uma temporada de sucesso no Lyon, na qual conquistou seu sétimo título francês seguido e sua primeira Copa da França. O craque já admite a hipótese de encerrar a carreira na Europa, por causa da falta de estrutura do futebol brasileiro.

— Como ídolo de Vasco e Sport, você acompanha o desempenho dos dois times? Vê algum favorito no confronto?

— Sempre acompanho. Não acho que tenha favorito. O Vasco perdeu o primeiro jogo e o Sport em São Januário entra com boa vantagem.

— Em qual estádio o time adversário sente mais pressão? São Januário ou Ilha
do Retiro?


— Nos dois. As duas torcidas são muito apaixonadas e a pressão é a mesma.

— Você já virou até tema de música da torcida vascaína. Ainda pensa em voltar ao clube?

— Fico muito feliz com a homenagem, mas não posso achar que é suficiente para retornar. É preciso um projeto e uma melhoria no Brasil. Não quero marcar hora.

— A dificuldade que o Vasco enfrenta atualmente, sem títulos desde 2003, pode influenciar na sua decisão de voltar ou não ao clube?

— Claro que não, até porque, quando fui para o Vasco em 1995, o clube vinha de um ano ruim e, quando cheguei ao Lyon, o clube não ganhava nada e mudamos tudo.

— Semana passada, Cafu anunciou sua saída do Milan e seu retorno ao Brasil
para encerrar a carreira. Você pensa em seguir o mesmo caminho?


— Sou novo. E quero jogar. Não sei por que a preocupação de me aposentar.

— A Justiça deve determinar novas eleições para o Vasco em pouco tempo. Você tem algum candidato preferido entre Eurico Miranda e Roberto Dinamite?

— Não. Gosto do Vasco e da instituição, independentemente de quem a comande.

— Quando você chegou ao Lyon, em 2001, o objetivo era conquistar o primeiro
título francês da história do clube. Hoje, o time já ganhou sete. Como é o
tratamento nas ruas?


— Muito bom. Maravilhoso. As pessoas nos respeitam e querem que a gente jogue
mais, sem se preocupar em aposentadoria.

— Você anunciou sua saída da Seleção depois da Copa de 2006. De lá pra cá,
Dunga assumiu o comando e mudou parte do grupo. Como você avalia o trabalho do treinador? Quais são as perspectivas do Brasil para 2010?


— Ele vem fazendo bom trabalho, tendo critério. Acho que vamos ter um Mundial
complicado, porque muitos novos times surgiram e os antigos se reforçaram. Mas temos bons jogadores e vamos brigar de novo.

— Qual foi a repercussão na França do episódio que envolveu Ronaldo e
travestis na noite do Rio?


— A repercussão aqui foi como aí. Surpresa total.

Fonte: O Dia Online


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