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| NETVASCO - 25/05/2008 - DOM - 01:44 - Antônio Lopes fala de suas raízes vascaínas e carreira Poucos treinadores têm tamanha identificação com um clube como Antônio Lopes tem com o Vasco – que começa com as raízes portuguesas do treinador e se consolidam com um extenso currículo de títulos à frente do Cruzmaltino. Por trás do jeito sério deste geminiano nascido no Santo Cristo, mas criado em Bonsucesso, existe um vascaíno boa-praça. Homem apaixonado pela profissão, marido devotado que, no último dia 4, comemorou 40 anos de casamento com dona Elza, sua companheira de todas as horas. E é esse carioca de 66 anos, que não abre mão de correr diariamente 8 quilômetros pela orla do Rio, um dos principais personagens do clássico de hoje com o Botafogo. Lopes recebeu a reportagem do JB em seu confortável Flat, no Leblon. Do terraço com uma vista de perder o fôlego para a praia, Lopes revela os segredos do seu sucesso e fala de sua forte ligação com o Vasco. Filho de portugueses, cresceu assistindo com o pai e os nove irmãos os jogos do juvenil, aspirantes e do time profissional das velhas cadeiras de madeira azul de São Januário. Comendo o sanduíche preparado pela mãe, um pão com carne acompanhado de refrigerante, ele passou os melhores dias de sua infância. Do pai, o treinador herdou a mesma paixão pela Cruz de Malta. – Ele era um vascaíno fanático, que quando o time ia mal quebrava o rádio – relembra com nostalgia. E foi assim, cercado por fortes raízes vascaínas, que o pequeno Lopes se transformou, não por acaso, em um dos técnicos mais vitoriosos da história do Vasco. Sob seu comando, o clube conquistou três Cariocas (82,98,2003), o Rio-São Paulo de 99, o Brasileiro de 97 e a Libertadores de 98. Além desses, no seu currículo invejável constam ainda o Brasileiro de 2005, pelo Corinthians, e a Copa do Brasil de 92, pelo Internacional. – Sou uma pessoa simples e humilde. Foi a minha humildade que me levou a ser vitorioso nas minhas duas profissões – conta Lopes, que é formado em Educação Física e em Direito, e orgulha-se de ter sido inspetor, detetive e delegado de polícia. Da antiga profissão, ele levou para as quatro linhas a habilidade de comandar, o senso de observação e o jogo de cintura para saber lidar com qualquer tipo de pessoa. Qualidades que exercitou ao comandar os principais ‘‘bad boys’’ do futebol brasileiro. Entre eles Edmundo, Romário, Roger e Carlos Alberto. – O segredo é você não mentir para o jogador, dizer o que é necessário, sem ficar com medo de o jogador ficar aborrecido – ensina. Segredos que ele aprendeu ao beber na mesa fonte de treinadores como Mário Travaglini, Paulo Emílio, Oto Glória, Claudio Coutinho e Zagallo. De cada um deles, o técnico do Vasco tentou tirar o melhor. Mas dois em especial sempre foram suas referências. – Sempre me espelhei no (Orlando) Fantoni e no (Carlos Alberto) Parreira. O primeiro armava equipes muito ofensivas. Já o Parreira é um treinador mais completo, o mais competente – garante Lopes que sonha em ver o filho Antônio Lopes Júnior, treinador do Iraty-PR, vencer na carreira. Além da paixão por dona Elza – com quem começou a namorar aos 17 anos, da janela do condomínio onde moravam – é a netinha Marina, 3 anos, quem rouba o seu melhor sorriso. Brincando com ela no parquinho ou na piscina, ele não vê a hora passar. Outra paixão são os livros de Og Mandino, autor de best-sellers como ‘‘O maior vendedor do mundo’’ e ‘‘O maior sucesso do mundo’’. Obras de onde ele tira inspiração para continuar sendo um vencedor no futebol. Fonte: Jornal do Brasil |
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