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NETVASCO - 12/05/2008 - SEG - 23:29 - Edmundo: 'Às vezes me sinto um pouco egoísta em estar jogando ainda'

O atacante Edmundo, de 37 anos, descarta adiar a sua aposentadoria como jogador profissional caso o Vasco se classifique para a Copa Libertadores da América de 2009.

"Não, já está bem definido. Sei que vai existir, por parte do Dr. Eurico [Miranda], Euriquinho, pessoal do Vasco, uma pressão para que eu continue. O meu contrato vai até o dia 20 de janeiro e provavelmente é lá que vou terminar. Deve já ter começado o Estadual, vou jogar o primeiro e segundo jogo, e não dá mais. Não tenho mais força para algumas coisas. Jogar é até tranqüilo, mas tem outras coisas que são tão importantes quanto do que jogar, que é treinar, viajar, cumprir horário, essas coisas de fora. A sua vida pessoal, isso fica privado. Passei, desde os 19 anos, todo sábado e domingo dentro da concentração. Parece até que estou chorando migalha, mas não é. Na verdade, não é isso, mas que uma hora a gente tem que dar o espaço para outro. E uma hora cansa também. Estou vendo os meus filhos crescerem e não estou podendo acompanhar. Também quero viver um pouco. Não adianta só ter fama, dinheiro, e não viver, curtir, viajar, aproveitar daquilo que você adquiriu ao longo da vida. Acho que a minha carreira teve muitos altos e baixos, mas foi maravilhosa. Vai ser bacana. Vou terminar no lugar que gosto. Acho que não dá mais mesmo", disse ao repórter Cláudio Perrout, da Rádio Globo.

"Na verdade, quando acaba um jogo, por exemplo aquele como foi o do Corinthians de Alagoas, o contra o Criciúma... Quando acaba esses jogos em que você vai bem, produz, as pessoas é que vêm com 'Não, você tem que continuar. No futebol de hoje só tem correria, não tem mais talento'. Mas não acho. Acho que tem muito talento sim. Às vezes me sinto um pouco egoísta em estar jogando ainda, tomando o lugar de um outro jogador mais jovem que poderia estar crescendo na profissão. Estou bem consciente sim, porque é aquilo que quero, desejo. Já tentei. Quando saí do Fluminense no final de 2004, também achei que era a hora de parar. Fiquei quatro meses parado e tive que correr atrás de novo. Joguei no Nova Iguaçu e fui para o Figueirense, até poder dar a volta por cima. Vim para o Palmeiras e agora no Vasco. Aquela hora foi, acho, a única vez em que errei. Agora acho que estou bem convicto daquilo que quero".

Fonte: VascoExpresso


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