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NETVASCO - 29/04/2008 - TER - 12:44 - Política: Eurico fala de processos na Justiça e Oposição

O presidente do Vasco, Eurico Miranda, fala sobre o processo relativo à CPI do Futebol e critica a atual Oposição à sua administração, representada pelo MUV (Movimento Unido Vascaíno) e a Chapa "Por Amor ao Vasco".

"Essa é uma oportunidade até da gente poder deixar muito claro as coisas. Durante as minhas diversas intervenções no Casaca, tínhamos alertado para uma situação que acontecia com o Vasco. Quero tirar absolutamente o meu pessoal, da forma como tentaram e continuam tentando me atingir no lado pessoal, com o envolvimento da minha família e daquilo que tenho de mais caro, que é a minha honra, e mostrar que durante todos esses anos, por culpa desse grupelho, de indivíduos maldosos, mal intencionados que, se dizendo vascaínos, fomentaram aquela CPI, que tinha resultado em um auto de infração para o Vasco, de natureza fiscal, de mais de R$ 60 milhões, que resultou em uma condenação minha, pessoal, de dez anos de reclusão, com todas as conseqüências advindas disso. Em todas as ações que foram propostas, que procurávamos defender o Vasco dessa situação, eles fizeram questão de anexar relatório de CPI, o que levou inúmeros magistrados a decidirem contrariamente ao Vasco e a nossas ações propostas, inclusive de ações indenizatórias, no sentido de rotular o presidente do Vasco e o Vasco como, primeiro, uma instituição que não estava dentro da lei, e um presidente que, pela própria Justiça, já havia sido condenado", disse ao "Casaca no Rádio", programa oficial do Vasco, veiculado na Rádio Bandeirantes.

"Agora, veja bem, o processo contra o Vasco, dessa ordem... O Vasco, é evidente que custos enormes tivemos nisso, na contratação de escritório especializado, etc para defender a instituição. Virou zero, rigorosamente zero. Foi anulado isso no processo contra o Vasco. Agora, o processo movido contra mim não foi sobrestado, simplesmente trancado, não, foi anulado, com a ressalva que deveria se esgotar o processo administrativo. Por essa razão, foi anulado. O processo administrativo contra mim também foi ganho, ficou provado que não havia a chamada sonegação fiscal, todo o dolo que eles tentaram me impingir e resultou agora nessa anulação desses dois processos".

"Vejam os prejuízos que eles causaram ao Vasco. Já não quero nem saber os que causaram a mim, de ordem pessoal, mas principalmente os que causaram à instituição. Quando falam alguma coisa da instituição, do Vasco... Essas pessoas não são vascaínas. Quando me insurjo, digo que não posso entregar o Vasco a esses irresponsáveis, é porque eles não são apenas irresponsáveis, eles não são Vasco. Já tive a oportunidade de dizer só um tresloucado agride a própria mãe, a sua casa. Se eles têm algum sentimento pela nossa instituição, não poderiam fazer isso, mas eles não têm absolutamente nada disso. O que muitas vezes me leva a reflexões, e muitas vezes fui levado a elas, no sentido de fazer uma avaliação se valeu e vale a pena, é porque é muito difícil a gente conseguir entender como procedem essas pessoas. Está bom que você possa ter um ou outro desvairado, mas pessoas que ficam por trás, fomentam, acalentam esse tipo de posicionamento é que me levam a fazer essa reflexão e chegar à conclusão que essas pessoas não são Vasco, não têm absolutamente nenhum sentimento pela instituição. Em cima daquilo que a gente falou desde a primeira vez, uma frase quando eu disse que a verdade prevalecerá... A verdade prevaleceu e vai continuar prevalecendo".

"Sobre o outro episódio que aconteceu agora, também é recente, todos sabem daquela invasão da Polícia Federal ao Vasco. Entendia e entendo que aquela forma era um estupro à associação, instituição. Tinha eu o dever de ofício de defender a instituição, e o fiz. Não tenho o menor pejo de dizer que o faria novamente. Farei quantas vezes for necessário, mas nunca o fiz em obstrução à Justiça. A minha reação foi no sentido de exigir que, para que isso acontecesse, apesar de eu discordando da forma como, havia a necessidade de um mandato judicial. Quando aqui apareceu o mandato, cessou toda e qualquer resistência. Pode ter havido o protesto. Mesmo assim, entendeu o juízo de primeiro grau, de me condenar, e me condenou. Em uma coisa inédita, resolveu também criar algo novo, que se chama execução de sentença provisória, dar divulgação a isso e fazer questão de isso ser divulgado. Nos insurgimos contra e foi concedido um habeas corpus que suspendeu essa execução".

"Vejam bem aqueles que estão me ouvindo. Algumas coisa têm acontecido que, efetivamente não há como se buscar explicação. Por que só exclusivamente com algo que se refere ao Vasco ou a mim, há que ter um tratamento diferenciado? Por que em coisas que se referem ao Vasco e a mim a lei não tem que ser cumprida? A lei tem que ser alterada e modificada ao sabor de uma cabeça ou algumas cabeças porque se refere ao Vasco e a mim? Por que? Porque sempre mantive uma posição, que dela não abro mão, de absoluta independência do Vasco. O Vasco não é subserviente, é cumpridor das leis estabelecidas, mas não subserviente. O Vasco não se agacha nas piores dificuldades que enfrenta e venha a enfrentar, não vai se agachar. Não importa as conseqüências do ato que se tenha que tomar para evitar essa subserviência do Vasco".

"Fiz uma promessa a mim mesmo, que no dia em que isso acontecesse, eu não teria mais nada a ver com o Vasco. Eu continuaria com essa minha paixão desmedida por essa instituição, mas me afastaria dela porque não fui competente, no sentido, e capaz, para que o Vasco não fosse subserviente".

"Voltando para outro lado, e o Vasco foi notícia de primeira página, quando fui condenado. O Vasco motivo de primeira página e páginas inteiras para dizer que os seus balanços eram fraudados, enfim, tudo aquilo que os vascaínos estão cansados de saber. Prova-se que nada daquilo era verdadeiro e, quando muito, aparece no rodapé, quando é dado aparece no rodapé. Quando se prova que efetivamente nada disso era verdadeiro, aparece no rodapé deste e daquele veículo de comunicação".

"Quero dizer a todos os vascaínos o seguinte. Textualmente, vou rigorosamente cumprir a missão que me foi outorgada e determinada. O dia em que eu não puder cumprir integralmente a missão, que tem em primeiro lugar defender os interesses do Vasco, não permitir que o Vasco seja submetido a qualquer tipo de vexame que venha a macular a sua imagem e trajetória nesses 110 anos de existência... O dia em que eu não puder fazer isso, não estou mais no Vasco, mas enquanto eu tiver saúde e a minha cabeça continue a funcionar no sentido de poder cumprir esta obrigação e missão, irei fazê-lo integralmente, sem qualquer coisa que venha amanhã, na minha consciência, eu dizer que fraquejei nesse momento".

"Quero dizer mais. Rigorosamente, continuamos com todas essas dificuldades, superando uma a uma. O Vasco vive internamente em um mar de absoluta tranqüilidade. Procuramos levar e conduzir a instituição da forma como aqueles que fundaram esta instituição pensaram e realizaram em um primeiro momento. É isso que a gente continua fazendo e vai continuar fazendo. O Vasco está hoje em uma situação absolutamente tranqüila em relação à parte administrativa. Com todas as coisas que querem perturbar, tudo aquilo que procuram deturpar, mentir, criar de inverdades em relação à nossa instituição, vamos superando e mantendo".

"Amanhã [hoje] sai a convocação dos poderes do clube para a prestação de contas desse exercício de 2007. Teremos, com certeza, o nosso balanço patrimonial publicado, dentro do que a lei determina, na próxima quarta-feira".

"Acho que, na verdade, era o que eu tinha para colocar, para aqueles que nos ouvem. Sei que muita gente, principalmente quando se anuncia que vou participar do Casaca, tem aqueles que querem me ouvir e aqueles, que são esses inimigos que mencionei antes, que também devem estar de ouvido colado. A minha mensagem vai muito mais até para eles. Façam o que fizerem, tentem o que quiserem, que a minha a posição será rigorosamente aquela que coloquei para vocês todos ouvirem".

Fonte: VascoExpresso


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