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NETVASCO - 16/04/2008 - QUA - 06:36 - Política: Confira a entrevista de Dinamite ao programa 'Só dá Vasco'

Roberto Dinamite, maior ídolo da história do Vasco, que completou 54 anos no último domingo (13/04) e é candidato à presidência pela Chapa de Oposição "Por Amor ao Vasco" nas novas eleições para o Conselho Deliberativo do Vasco, foi entrevistado pelo programa "Só dá Vasco", veiculado na Rádio Bandeirantes. Luso Soares da Costa, candidato à vice-presidência, também fala sobre os seus planos para o Vasco.

"Agradecer ao torcedor vascaíno em todo o Brasil que me mandou e-mail e ligou. Acho que estamos indo pelo caminho certo, com independência, mostrando a cara e buscando a cada momento dar ao torcedor do Vasco da Gama aquilo que ele realmente espera e deseja, que é termos uma nova eleição. Quero de antemão agradecer a todas as pessoas que nesse sábado para domingo me ligaram e dizer da minha alegria. Lamentando que no sábado, em que poderíamos iniciar a comemoração do meu aniversário com uma grande vitória, infelizmente o nosso Vasco mais uma vez ficou fora de uma disputa, competição, do Campeonato Carioca. Lamentando isso e deixando no ar para o torcedor vascaíno, de um modo geral, se é realmente isso que ele deseja. A nossa equipe já tem quatro ou cinco anos que está fora das finais do Campeonato Carioca, e quando está na final a gente sempre é vice, vice, vice. Acho que esse não é o desejo do torcedor vascaíno. Queremos as mudanças já, para que a gente possa realmente recuperar essa auto-estima do torcedor do Vasco, que é ver um Vasco forte, competitivo e, se Deus quiser, campeão", disse no programa "Só dá Vasco", veiculado na Rádio Bandeirantes.

"Quero mais uma vez agradecer a todos. Acho que é muito legal isso, o reconhecimento. É isso que vamos levar na nossa vida, o reconhecimento do nosso trabalho, da dedicação, do dia-a-dia. A minha trajetória não foi construída em um dia, ano. Posso dizer em vinte anos vestindo a camisa do Club de Regatas Vasco da Gama e todos esses vascaínos que hoje manifestam esse desejo, essa vontade de ver um Vasco melhor, mais igual, humano. É esse o nosso desejo, um Vasco forte na sua administração e na relação entra as pessoas, que hoje infelizmente não existe. Hoje as pessoas têm medo de estar dentro de São Januário, de se relacionar. Até as pessoas que hoje vivem dentro do próprio clube têm medo até de falar. Por incrível que pareça, nas vezes que fui à reunião do Conselho... Muitas vezes eles falam que não compareço à reunião do Conselho... É porque realmente você vai ali, chega, encontra as pessoas que te viram criança, me viram iniciar a minha carreira dentro do Vasco com 14 para 15 anos. Depois vejo os filhos dessas pessoas dentro do Conselho. Muitas dessas pessoas entraram comigo muitas vezes dentro do estádio, nos jogos e hoje têm medo até de me cumprimentar, falar comigo dentro do Vasco ou da reunião do Conselho porque são vigiadas e muitas das vezes proibidas de se se dirigir ou falar alguma coisa comigo. O que tenho a colocar é isso, agradecer o carinho do torcedor vascaíno de um modo geral. Entendo a posição do outro lado, que hoje é uma oposição. Se eu quisesse estar à frente do Vasco, é só pular para o outro lado. Acho que não é por aí, a gente tem que ter respeito pela instituição e respeito próprio. O que quero, mais do que nunca, é junto com esse grupo de pessoas e grandes vascaínos, dar a contribuição que acreditamos que podemos dar e vamos fazer isso. Dessa forma, vamos estar recuperando não só o direito do torcedor do Vasco de estar no Maracanã, em São Januário ou qualquer parte do Brasil torcendo pelo Vasco, quando o Vasco brigar e lutar pelo título, e não vendo um Vasco muitas das vezes lutando para não ser rebaixado, fora da competição e em outras vezes tendo que aturar a gozação do nosso adversário que, na maioria das vezes nos últimos anos, fomos sempre vice. É nesse sentido que queremos realmente recuperar isso, o respeito entre as pessoas, a auto-estima. Acho que é uma coisa normal e natural, principalmente do vascaíno, que é um cara espontâneo, verdadeiro, autêntico, que infelizmente hoje vive com receio, medo de falar com as pessoas em razão da forma como vem sendo conduzido o nosso clube. Em breve, se Deus quiser, vamos estar fazendo uma nova eleição. O torcedor do Vasco vai ter esse direito de ir ali e escolher o seu candidato, para que a gente possa realmente dar ao clube aquilo que ele merece, que é o respeito, carinho e, se Deus quiser, os títulos que já há algum tempo não acontecem em São Januário".

"As pessoas de dentro do Vasco sabem da responsabilidade que vamos ter. Estamos em uma etapa agora, conquistamos esse direito de dar ao torcedor vascaíno a oportunidade de escolher aquilo que ele entende que possa ser o melhor para o nosso clube nos próximos três anos. Estou muito confiante com relação a isso. Acho que a aclamação do torcedor vascaíno na rua, por onde tenho passado, tem uma importância muito grande. O torcedor deseja essa mudança hoje porque, sinceramente, não agüentamos mais não só os resultados, que são os dentro do campo, que podem acontecer. Vitórias e derrotas faz parte do esporte, mas recuperar principalmente essa relação entre as pessoas, que hoje infelizmente não existe. As pessoas têm medo de se comunicar, falar umas com as outras, e muitas vezes até de ir a São Januário. Temos que recuperar muito esse lado. O Club de Regatas Vasco da Gama está acima do Luso, Roberto, de qualquer pessoa. Acho que o Vasco tem que ser tratado com respeito, competência, mas também com carinho. É nesse sentido que vamos estar dentro de São Januário com pessoas realmente preparadas, capacitadas, para desenvolver, em cada setor, cada um desenvolvendo com competência, rapidez, para que o clube possa realmente voltar e recuperar a coisa mais importante para um ser humano, que é a auto-estima. Se Deus quiser, em um futuro bem próximo vamos poder estar dentro de São Januário, do nosso clube, comandando, administrando, mas acima de tudo respeitando o torcedor vascaíno, que vai ali, sofre, acompanha pelo rádio e pela televisão, para que a gente possa realmente ver um Vasco forte, unido, respeitado pelos nossos adversários, coisa que infelizmente no momento não acontece".

"É isso que levo. É essa relação que tenho com o clube, as pessoas com que tive oportunidade de conviver ao longo desses anos. É isso que estamos querendo resgatar. Fico muito triste porque essas pessoas todas que me viram, acompanharam ao longo da minha carreira, hoje têm medo de falar comigo. Medo porque a direção do clube não permite que essas pessoas venham falar comigo, tenham uma relação de amizade. Até de jogadores que hoje, de uma certa forma, trabalham dentro do clube. Esses jogadores não podem falar comigo porque se falarem estão sujeitos a ser mandado embora. Para ser mandado embora, prefiro realmente que eles não falem, porque a nossa amizade, o nosso respeito está acima de tudo isso. São essas coisas que acho que acontecem hoje no clube, que é lamentável, não pode, jamais poderia ter acontecido. Dizer que não faço parte da história do Vasco é um absurdo. Mas você pega alguma coisa que falou nesse período com relação à história do clube e o meu nome não aparece. Não aparece por que? Porque fui o jogador que mais vezes vestiu a camisa do Vasco, sou o maior artilheiro da história do Vasco em todos os tempos, o maior artilheiro de Campeonato Brasileiro com a camisa do Vasco. Por que isso? Não dá para entender. É uma forma e um tratamento radical que acho que é ruim. É isso que não queremos. Queremos respeitar as pessoas, tratar as pessoas bem, saber das pessoas o valor de cada um, da contribuição que foi dada ao clube, porque passei ali, o Vasco teve outros grandes jogadores, como o próprio Romário, Edmundo, Bebeto, Vavá, Ademir. Esses jogadores fazem parte da história, eles que construíram. Lá atrás foi feito o Vasco, mas os jogadores fizeram parte da história do clube. É nesse sentido que estamos prestando uma homenagem, mas a maior é para o nosso clube. Eu gostaria muito que o nosso clube pudesse hoje estar pensando em disputar uma final do Campeonato Carioca. Infelizmente estamos fora disso, mas a vida segue. Sinceramente, peço a Deus para que ele possa iluminar essas pessoas que hoje estão dentro do Vasco, mas principalmente o torcedor que tem esse direito de escolha, optar, saber quem vai direcionar o nosso clube, para quem ele vai votar, para que a gente possa realmente ter esse direito. Acho que é um direito natural. Não queremos ficar eternizado dentro do clube, queremos ter um mandato, no máximo dois mandatos, para que a gente possa dar a nossa contribuição ao Vasco e depois ir para a nossa casa. Eu poderia estar com tranqüilo com a minha vida, família, mas estou nessa luta, uma que não é minha. Por mim, pelo Roberto, simplesmente o Roberto é ter a sua vida, mas hoje ou antes estava e está inserido na história o clube e no coração dos vascaínos. O que o torcedor do Vasco mais me pergunta e pede é isso, que eu dê a minha contribuição, esteja junto com esse grupo de pessoas, que são grandes vascaínos, pessoas que querem e podem ajudar o Vasco. Em momento algum, nessas duas eleições, desse grupo que tem trabalhado com a gente, comigo e com todos, houve uma pressão ou situação de colocar alguma coisa, ou que eu só seria candidato dentro de uma condição ou outra. Não, o que foi feito foi uma análise e pesquisa com relação à pessoa que teria condição de naquele momento poder vir a ser o presidente do clube. O Luso estava aqui. Conversamos lá atrás com relação a essa coisa. Ele gostaria de estar nesse processo também, de ser um candidato. Sempre coloquei isso de uma forma muito clara para que o Zé Henrique [Coelho, presidente do MUV] junto, aquilo que for melhor para o Vasco, não é para a nossa chapa, vou estar junto, independente de eu ser o candidato oficial ou não. Mas hoje o torcedor do Vasco me pede isso, clama por isso. O que tenho a dizer é de uma forma muito clara e objetiva. A gente sabe do processo eleitoral, de como, que forma pode acontecer. Hoje vai se fazer uma nova eleição em razão das irregularidades que aconteceram na última. O que pedimos e queremos do torcedor do Vasco é que ele seja transparente nesse sentido, de estar ali e colocando, escolhendo o seu candidato, mas de uma forma independente, muito clara, não sendo coagido, obrigado a estar dentro de um processos eleitoral e tendo que votar com uma chapa ou outro. O que queremos é isso, a democracia, o direito das pessoas estarem ali. É fundamental que as pessoas que na eleição passada não estavam aptas para votar, não poderiam votar porque não faziam parte, não eram sócias do Vasco, olhem para dentro delas mesmo, porque ela não vai estar contribuindo, ajudando a instituição Vasco da Gama. Acho que quem tem o direito de escolher são as pessoas que são sócio do Vasco, não as que, muitas delas, tiveram acesso a carteira, ganharam carteira para poder ir ali votar, e muitas dessas pessoas não sendo vascaínas. É o que queremos e vamos lutar por isso, com transparência, se Deus quiser, com urna eletrônica e uma fiscalização acompanhando a votação, as pessoas que estão ali e têm condições ou não de estarem para poder votar. Acho que é o desejo de todos nós, não é o meu e nem o da nossa chapa. É o desejo do torcedor do Vasco. É nesse sentido que quero dar a minha contribuição, ajudar e ser ajudado. Não sou o dono da verdade. Vamos ter nesse processo de administração do Vasco a coisa discutida, conversada, não vai ser aquela coisa imposta, porque acho que dessa forma vamos ter aquilo que o Vasco precisa, a confiança, credibilidade para termos parceiros que possam realmente ajudar o Vasco a sair desse momento, que é um muito ruim e difícil. Desculpa até o desabado, mas eu precisava falar isso porque acho que o torcedor do Vasco tem que saber também que a eleição do Vasco é uma, eu até costumo dizer, muito mais difícil do que para deputado ou coisa nesse sentido porque o processo é dentro de uma área. Estou acostumado com área, mas é dentro de uma em que você fica, não só eu, mas as pessoas também que estão e vão ali, têm essa sensação de insegurança. Acho que hoje conseguimos conquistar esse direito da pessoa ir ali com tranqüilidade e escolher o seu candidato. Ninguém vai impor nada, a pessoa vai ter o direito de optar por uma chapa ou outra, sair tranqüilamente, e com isso darmos um passo importante para o lado democrático, no sentido de ver um Vasco realmente forte em todos os sentidos, principalmente nessa relação entre associado, torcedor, clube e a direção do clube", disse Dinamite.

"Como o Roberto falou, cada um na sua área, mas todos unidos em um planejamento geral. Vamos todos conversando. É claro que o presidente é o presidente, vai haver delegação, mas sempre todos os planos, trabalhos, programas a serem efetuados serão em consenso e com certeza em um planejamento pensando no Vasco maior não só para a nossa administração. O Vasco precisa de um planejamento a curto, longo e médio prazo. Não falei brincando quando falei que queremos ver o Vasco campeão do Mundo. Isso com certeza vai acontecer, não importa se em cinco, três ou dois anos. Não importa, vai acontecer e não vai ser em longa distância em tempo. Não vai demorar muito porque a recuperação do Vasco é algo fantástico, é o renascer das cinzas. Não estamos em cinzas, mas em um caminho infelizmente de triste decadência por causa da personalização, imagem que foi negativa, talvez nem por culpa da própria pessoa ou das pessoas. Se eu soubesse que por alguma coisa estou carregando uma imagem negativa e transmitindo ao clube, seria o primeiro a dizer 'Tenho que sair', apesar de tudo que fiz. E fiz. É preciso reconhecer isso, mudar, porque o Vasco precisa retomar um outro caminho, que não é esse. Com certeza, os vascaínos podem ter a minha certeza também, que o Vasco entrará em um caminho de recuperação muito rápido. Acima de tudo, até mesmo da própria competência da equipe, é o desejo de todos os vascaínos que vai estar dando sustentação a esse plano e essa emoção. Com certeza, o Vasco se tornará de novo o maior clube do Brasil e um dos maiores do Mundo", disse Luso.

"Deixar claro também para o torcedor do Vasco, que vamos estar sempre abertos para ouvir as propostas, coisas ou idéias que venham de encontro aos interesses do nosos clube. Acredito que em um futuro bem próximo vamos poder estar dando ao torcedor do Vasco aquilo que ele realmente deseja, quer, pede e clama, ver um Vasco forte, competitivo, campeão. É nesse sentido que precisamos mais do que nunca da colaboração, participação de todos os vascaínos, para que a gente possa ver um Vasco forte dentro e fora do campo. Acho que não existe essa coisa de se fazer e formar uma equipe se você administrativamente não vai bem. Sabemos da responsabilidade, das dificuldades, coisas que vamos encontrar, mas acreditamos nessa força, nesse desejo, nessa superação do torcedor do Vasco e nas pessoas que vão estar caminhando junto com a gente, para que a gente possa realmente dar a esse torcedor, por mais distante que esteja do nosso convívio, do dia-a-dia, a certeza que vamos fazer um trabalho sério, honesto, a cada momento dando e buscando ver esse Vasco realmente um Vasco campeão, coisa que já não acontece há algum tempo. O torcedor vascaíno tenha a certeza de que o nosso trabalho é um trabalho árduo, duro, difícil sim, mas que podemos e vamos chegar aonde você deseja, que é ver um Vasco realmente campeão", disse Dinamite.

"O Vasco não vai ser só do Roberto. O Vasco é de todos nós e vai ter um planejamento, coisa que hoje não existe dentro do nosso clube, para três anos de mandato e, quem sabe, mais três, que é o período que queremos e achamos que podemos dar a nossa contribuição dentro do clube. Não queremos ficar ali e nos eternizarmos dentro da instituição. Tenho certeza que as pessoas que hoje estão dentro desse processo são realmente vitoriosas, pessoas que ao longo dos anos desenvolveram dentro das suas empresas, da sua própria família, mas principalmente dentro das suas empresas, porque são grandes empresários e vascaínos também, e podem dar a sua contribuição, experiência, vivência com relação a isso. Coloco isso porque o que mais se fala do outro lado, e eu soube essa semana que teve uma entrevista com relação a isso, falando que não tenho nenhuma experiência, nunca administrei nada e como eu iria ter condições de administrar o Vasco. Não vou entrar na área pessoal do meu adversário. As pessoas que conhecem o histórico ao longo dos anos sabem de que forma foi administrada, não vou dizer a vida, não vou entrar nesse mérito, mas vou entrar no mérito de uma administração dentro do Club de Regatas Vasco da Gama. O que me interessa é isso, saber qual é a situação do Vasco. Hoje não sabemos e pouca gente sabe. Só vamos saber da real situação do clube a partir do momento em que se esteja dentro do clube e se busque levantar os compromissos, as dívidas que o clube tem. Temos competência, vamos trabalhar sério, unidos. As coisas que vão estar ali não vão ser tão somente do Roberto, vão ser da nossa diretoria, das pessoas que estão dentro de cada setor. Tenho certeza que essas pessoas, mais do que nunca e juntos comigo, vamos dar essa virada que o Vasco precisa. O torcida grita tanto que o Vasco é o time da virada, é o time do amor, e vamos buscar isso, queremos isso. Vamos mudar e virar com competência, transparência, uma grande administração e amor à instituição. Com amor e respeito às pessoas que vão estar dentro desse processo, e com respeito às que vão estar fora, que são os torcedores do Vasco, que merecem mais do que nunca o carinho, respeito de quem esteja à frente do clube, administrando nesse período. É uma coisa muito fácil você falar, julgar e analisar. Acho que as pessoas, no caso o atual presidente, já teve a oportunidade dele e levou o Vasco a essa situação. Acho que temos sim o direito de estar dentro do nosso clube e buscar de uma forma clara, competente, e buscando isso. Quero sim. Falar que nunca administrei o Vasco... Não, nunca administrei o Vasco, nunca tive essa oportunidade. Já administrei como atleta, dentro do campo, com os meus companheiros, e não existe um atleta, funcionário do clube, torcedor que venha falar que o Roberto não o tratou, respeitou. Queremos isso, estamos precisando isso. Me dê a oportunidade de mostrar quem é mais competente nesse sentido. Isso não é uma brincadeira, é uma coisa séria. Uma instituição como o Vasco merece sim ser tratada com respeito, competência. Hoje o nosso grupo tem todas as condições de administrar com competência, transparência, e buscando a cada momento aquilo que é fundamental, os parceiros que se fazem necessários. Mas para que isso aconteça você tem que mostrar, ser uma pessoa clara, autêntica, verdadeira, sentar em uma mesa e discutir. Não sou o dono da verdade, o senhor absoluto, sou mais um, e junto com essa grande equipe, essas pessoas que querem e podem fazer pelo Vasco da Gama, vamos mostrar. O que peço ao torcedor, associado do Vasco, é ter esse direito, o de representar mais de 156 milhões de torcedores vascaínos em todo o Brasil, esse direito de levar e tirar o Vasco da real situação que se encontra e levar a aquilo que ele quer e deseja, esse torcedor, que são as conquistas de títulos. Não queremos ser os donos da verdade, dizer que 'Eu ganhei, eu dei'. Não, quem dá o título ao clube é o jogador, atleta, treinador, preparador físico, a comissão. É mole você falar 'Eu sou, eu que fiz'. Não, acho que temos que dar sim condições para que os profissionais possam desenvolver e fazer aquilo que ele tem de melhor, com respeito, clareza, para que a gente possa recuperar, mais do que nunca, não só as conquistas de títulos, mas essa auto-estima que é fundamental no ser humano, profissional, no dia-a-dia, de ser tratado com respeito, pagamento em dia, e fazendo um Vasco forte, campeão. Torcedor vascaíno, sócio, você tem uma responsabilidade muito grande com milhões de brasileiros e torcedores do Vasco. É nesse sentido que estamos falando sobre isso, a eleição, e querendo ter esse direito de levar o Vasco para o rumo, caminho certo, que é o de uma grande administração, ser campeão mais uma vez".

Fonte: VascoExpresso


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