.

Faq Entre em Contato Página Principal
Home | Notícias

NETVASCO - 15/04/2008 - TER - 09:27 - Confira todos os clubes da carreira de Romário

VASCO (326 gols em 410 jogos)

Nenhum outro clube teve tantas alegrias com o Baixinho quanto o Vasco. Na lista de títulos, há um Brasileiro, uma Copa Mercosul e dois Cariocas. Além disso, foi defendendo a cruz de malta que o atacante se tornou artilheiro do Brasileiro por duas vezes, em 2001 e 2005, ganhando até uma estátua em São Januário.

Mas tudo isso não impede que o clichê "relação de amor e ódio" se aplique a Romário e ao Vasco. Afinal, a passagem pelo rival Flamengo jamais foi perdoada por parte da torcida, ainda que muitos vascaínos idolatrem o atacante.

- Foi o Vasco que abriu as portas para mim. É um orgulho grande pra caramba marcar o milésimo por um dos maiores clubes do futebol mundial - afirmou o atacante, que no clube também teve sua experiência como treinador.

Romário tem quatro passagens por São Januário: de 1985 a 1988, de 2000 a 2002, de 2005 a 2006 e de 2007 a 2008 - ano em que foi impedido de jogar por suspensão por doping. Nas últimas duas, não somou conquistas ao seu currículo. Nas duas primeiras, em compensação, ele experimentou pela primeira vez a sensação de conquistar um título estadual, nacional e continental por um time brasileiro.

PSV-HOL (165 gols em 167 jogos)

Os números de Romário na Holanda foram impressionantes: fez quase um gol por jogo, na melhor média de sua carreira. E não faltaram títulos: conquistou três campeonatos nacionais e duas copas.

No entanto, o país não estava - e continua não estando - no centro do futebol europeu. Então, apesar de ótimos números e gols bonitos, o atacante só deixou o PSV Eindhoven após cinco temporadas (de 1988 a 1993).

O sucesso de Romário (e do próprio PSV) ficou restrito a terras holandesas. O máximo que o jogador conseguiu foi disputar a decisão do Mundial Interclubes para o Nacional, do Uruguai, em 1988. Perdeu na disputa por pênaltis. Com os holandeses Van Breukelen e Ronald Koeman e o belga Gerets no time, o PSV havia se sagrado campeão europeu cinco meses antes da chegada de Romário.

BARCELONA (53 gols em 84 jogos)

Romário ficou apenas um ano e meio no clube catalão, mas conseguiu grande projeção internacional. Já adaptado ao futebol europeu, colecionou golaços e fez parte de um time que até hoje é lembrado na Espanha, com Zubizarreta, Guardiola, Koeman e Stoichkov.

A fase no Barcelona era tão boa que garantiu várias viagens de folga ao Brasil. Era essa uma das motivações de Romário para partidas importantes. Se marcasse gol, recebia do técnico holandês Johan Cruyff uma folguinha.

- Fiz várias apostas e ele perdeu todas. Os outros jogadores faziam bico, e ele dizia: "Quem não gostar pode sair" - lembra, aos risos, em entrevista especial para o SporTV.

No Barcelona, Romário também disputou - e perdeu - uma final importante: 4 a 0 para o Milan na Liga dos Campeões, em 1994. Mas foram as excelentes atuações na Espanha que conduziram o jogador de volta à seleção brasileira, no último jogo das eliminatórias para a Copa do Mundo, em 1993.

FLAMENGO (204 gols em 240 jogos)

A contratação de Romário em 1995 foi ousada. O Flamengo apresentava nada menos do que o melhor jogador do mundo, eleito pela Fifa, e herói na conquista da seleção na Copa do ano anterior. Ou seja, era o Baixinho em sua melhor fase. Virou ídolo na Gávea, desafiou o trono de Zico, foi artilheiro várias vezes... mas faltaram títulos.

Em quase cinco anos no clube, o atacante somou apenas dois Cariocas e uma Copa Mercosul ao seu currículo. O ano de sua chegada ao Fla, que deveria celebrar o centenário do clube, foi o mais doloroso. O time montou o "ataque dos sonhos" e foi vice no Carioca e na Supercopa da Libertadores.

- Não sei por que o ataque não deu certo. Talvez porque um queria aparecer mais do que o outro. Aquele não era o ano do Flamengo. Deu tudo errado - lamentou no programa "Bem, Amigos!", do SporTV.

Até hoje o jogador não esconde o carinho pelo Flamengo, apesar de ter sido praticamente expulso em 1999, e por sua torcida.

VALENCIA-ESP (14 gols em 21 jogos)

A segunda experiência do atacante no futebol espanhol foi curta e sem o sucesso de sua passagem pelo Barcelona. Chegou ao Valencia em 1996 com o prestígio ainda em alta, mas logo se desentendeu com o técnico Luis Aragonés, atualmente no comando da seleção espanhola.

Disputou apenas oito jogos e voltou ao Flamengo. No ano seguinte, retornou ao Valencia, agora com Jorge Valdano no lugar de Aragonés. A pré-temporada foi promissora, inclusive com um golaço contra o Atlético de Madri.

No entanto, uma lesão tirou o atacante do início do Espanhol. Mal no campeonato, o Valencia trocou Valdano por Claudio Ranieri. E o italiano também não apostava muito em Romário. Então o Flamengo entrou em cena outra vez, já que o ano de 1998 estava chegando - e a Copa, ficando mais próxima.

FLUMINENSE (48 gols em 77 jogos)

Assim como no Flamengo, Romário foi contratado pelo Fluminense - em agosto de 2002 - para fazer parte de um projeto grandioso, para fortalecer a imagem do clube. Dessa vez, no entanto, não faltaram apenas títulos. As boas atuações também foram raras.

Afetado pela decepção de não defender o Brasil na Copa de 2002 - e, pior, ver a seleção ser campeã sem precisar dele -, o atacante perdeu a razão algumas vezes. Brigou com torcedor nas Laranjeiras, agrediu o companheiro Andrei durante um jogo, desentendeu-se com o parceiro de ataque, Magno Alves, e discutiu com o treinador Alexandre Gama.

A estréia pelo Fluminense até que foi promissora: 5 a 1 no Cruzeiro, com dois gols seus, e um público de 66 mil pessoas. Porém, no fim das contas, o máximo que ele conseguiu no clube foi chegar à semifinal do Brasileiro de 2002.

AL SADD-EAU (nenhum gol em 3 jogos)

A passagem de Romário pelo Fluminense foi brilhante se comparada aos três meses no Al Sadd, do Catar, em 2003. Ele atuou em apenas três partidas, nas quais o time acumulou duas derrotas e um empate. Além disso, o Al Sadd foi o único time na carreira de Romário que não contribuiu com qualquer dos 1.002 gols da sua contagem. E tem mais: Romário se desentendeu com o treinador e foi barrado.

Ou seja, nada ficou para ser lembrado - com exceção do € 1,5 milhão de contrato (mais de R$ 4 milhões) e um exótico passeio de camelo.

MIAMI-EUA (22 gols em 29 jogos)

Atuar pela segunda liga dos Estados Unidos não chega a ser um motivo de orgulho para Romário. Entretanto, o Miami teve um papel importante na carreira do atacante: fez com que se aproximasse dos mil gols, num momento em que nem mesmo ele acreditava que o sonho se tornaria realidade.

- Acho que muito provavelmente não vou conseguir chegar ao milésimo - afirmou em reportagem para o "Esporte Espetacular", acrescentando que atingir a marca não era uma obsessão.

Mas o milésimo nem estava tão longe assim. O Baixinho já era um quarentão, mas somava 965 gols ao se transferir para os Estados Unidos, em maio de 2006.

ADELAIDE (1 gol em 4 jogos)

Perto dos 41 anos de idade, Romário não tinha tempo a perder na corrida rumo aos mil gols. Depois de ver fracassada a negociação com o Tupi-MG, ele acertou com o Adelaide, da Austrália. Recebido com festa e até passistas de samba, o atacante decepcionou na terra do canguru.

Fez apenas um gol em quatro jogos e foi bastante criticado pela imprensa local, que viu na contratação do atacante um investimento grande e desnecessário.

Fonte: GloboEsporte.com





NetVasco | Clube | Notícias | Futebol | Esporte Amador | História | Torcidas
Mídia | Interativo | Multimídia | Download | Miscelânea | Especial | Boutique