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NETVASCO - 21/03/2008 - SEX - 21:18 - Alfredo Sampaio justifica entrada de Luizão

O técnico Alfredo Sampaio afirma que, da parte do Vasco, não haverá qualquer rivalidade a mais no clássico contra o Fluminense devido ao caso do atacante Leandro Amaral, que, graças a uma liminar, voltou a ser jogador do Tricolor das Laranjeiras mas não tem condição de jogo.

As equipes se enfrentarão no próximo domingo (23/03), às 18h10min, no Maracanã, pela quinta rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual de 2008.

"Da parte do Vasco não. Tenho sempre o cuidado de não deixar que questões polêmicas tenham uma interferência dentro do grupo. Com relação ao Vasco, não, e tenho por norma manter o meu pensamento. Acho que o Fluminense é o nosso próximo obstáculo para chegar ao título. É um time grande, de qualidade, pode ser um jogo de grande dificuldade, mas é só nisso que penso e levo os jogadores a pensar. É o nosso próximo obstáculo. Se temos um objetivo, que é chegar ao título, temos que passar por eles independente de se existe polêmica, não existe, do outro lado tem A ou B. O que importa é como vamos estar e o Vasco vai se portar. Acho que isso é o mais importante de tudo. As outras questões, procuro não me envolver e blindar o grupo nessas questões, até porque não nos dá direito falar, ficar pensando ou levar para dentro do campo situações como essa", disse no programa "Globo Esportivo", da Rádio Globo.

O treinador não acredita que possa ter tido a carreira prejudicada pelo fato de não possuir um empresário, mas sim por ter se dedicado durante muitos anos ao cargo de presidente da SAFERJ - Sindicato dos Atletas de Futebol do Estado do Rio de Janeiro.

"Honestamente, não. É lógico que o que pode ter talvez atrapalhado um pouco foi a minha permanência por muito tempo à frente do sindicato. Não porque as pessoas teriam medo de me contratar, ou algo assim, mas principalmente porque eu estava muito envolvido com aquilo durante muitos anos. De uns três anos para cá, fui me afastando e dando prioridade à carreira de treinador. Pode ter sido um pouco por aí, mas acho que essa questão do empresário realmente não sei afirmar ou não. Claro que se você tiver pessoas trabalhando o teu nome, pessoas de peso, com certeza às vezes as coisas podem ser facilitadas. Mas não acho que tenha me atrapalhado. Aconteceu tudo no tempo certo. Eu estava sempre esperando, mas também esperava tranqüilo para não gerar uma expectativa negativa. Mas acho que aconteceu no tempo certo e não atribuo à questão de empresário. Acho que é um pouco mais por essa questão de eu mesmo estar mais focado em concluir o que eu tinha me proposto à frente do sindicato, do que outra coisa qualquer".

No empate por 2 a 2 contra o Bragantino, nesta quinta-feira (20/03), em Bragança Paulista, pela partida de ida da segunda fase da Copa do Brasil, Alfredo promoveu a entrada do zagueiro Luizão no lugar do lateral-direito Wagner Diniz aos 39 minutos do segundo tempo. O Vasco passou a atuar com quatro zagueiros, pois Eduardo Luiz, Jorge Luiz e Luizão também estavam em campo. Aos 41 minutos, Nunes, que entrou aos 19, empatou para o time da casa.

O técnico justifica a substituição, diz que ela foi um pedido de Jorge Luiz, e rechaça o rótulo de retranqueiro.

"Essa função de treinador é complicada porque você imagina uma situação, faz uma substituição que já tinha sido estudada e prevista. Infelizmente, tomamos um gol e a substituição parece que foi feita errada ou foi negativa para a equipe. O fato é que, ao longo da semana, eu tinha visto vários vídeos do Bragantino e tinha já percebido, assim como os atletas - eu já tinha conversado principalmente com os da defesa -, que o Bragantino, ao final dos jogos, ele estando em desvantagem lança dois, três caras grandes dentro da área e joga muito mais bola do que jogava ao longo do próprio decorrer do jogo. Ficou combinado. Treinei na véspera do jogo e conversei com os zagueiros que se ao final do jogo estivermos em vantagem e eles começarem a colocar gente grande dentro da área e enfiar bola o tempo todo lá para dentro, vou aumentar a altura da nossa área. Isso já tinha sido combinado e treinando, tanto que o Jorge Luiz veio na beira do campo e falou 'Professor, vamos botar gente mais alta porque está uma bola em cima da outra'. Naquela altura, tinha 39 minutos. Eu com a equipe, qualidade que tenho, fiz o que estava previsto. Claro que você pode tomar gol até no último segundo de jogo, mas realmente eu não esperava naquele momento tomar um gol. E outro fato. Na realidade, a substituição era em cima do Calisto e não do Diniz, só que o Diniz tinha tomado uma pancada no pé e estava bem na minha frente - o banco estava exatamente na lateral -, mostrando que estava incomodado, com dor, e aquilo me preocupou já para o jogo de domingo. Juntou uma coisa com a outra, foi uma seqüência de coisas, fatos. Sabíamos que os caras iam botar gente alta, jogar a bola na área, já estava previsto aquilo, o Diniz sentiu o pé, tem um clássico no domingo. Optei em fazer o que estava programado. Infelizmente, dois minutos depois tomamos um gol que acho que não teve nada a ver com a substituição, porque foi do outro lado. Foi essa a razão. A pergunta até agradeço, porque esclarece ao torcedor do Vasco o que aconteceu. As pessoas acabam rotulando de retranqueiro, que quis botar o time para trás, mas faltando cinco minutos para acabar o jogo tenho que tomar precauções sem achar que vai trazer prejuízo para a equipe, porque acho que a nossa equipe tem qualidade para manter o jogo até o final dos 90 minutos mas às vezes tem que tomar algumas precauções".

Fonte: VascoExpresso


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