![]() |
. | ![]() |
|
| NETVASCO - 13/02/2008 - QUA - 04:10 - Eurico e presidente do MUV falam sobre negociação com Lusoarenas O presidente do MUV (Movimento Unido Vascaíno), José Henrique Coelho, teceu críticas em relação à forma como a diretoria do Vasco vem negociando com a construtura Lusoarenas, que deverá ser responsável pela reforma de São Januário. "Não ouvi ainda nesse debate dois pontos importantes. Primeiro, temos visto que o presidente adora contratos com cláusula de sigilo, ou seja, só para ele saber e as partes saberem o que foi negociado. Nem ao Conselho Deliberativo são apresentados esses documentos, ou seja, aquilo é um negócio provavelmente muito estranho, escuso, porque ninguém vê, só ele", disse em entrevista ao programa independente "Só dá Vasco", veiculado na Rádio Bandeirantes. "Dois. O contrato que envolve um estádio do porte do nosso, que é a pérola da história do nosso clube, jamais poderia ser negociado com uma única empresa. Entendemos que deveria ser feita uma qualificação a nível mundial de provavelmente três, quatro, cinco empresas habilitadas com potencial e conhecedoras do assunto, estádios de futebol, praças de espetáculos. Dessas cinco, participando de uma qualificação em concorrência, a apresentação dessas propostas dentro de parâmetros que nós, Vasco da Gama, definiríamos. Capacidade do estádio, outras formas de ocupação dos espaços do estádio, e aí sim essas empresas definiriam um projeto. Esse projeto deveria até ficar em exposição dentro do clube para crítica dos vascaínos, não só do Conselho Deliberativo, mas dos próprios sócios. Em um processo de triagem, chegarmos à melhor proposta para o clube, e não essas conversinhas de bastidores entre presidente do clube, que já tem um procedimento administrativo conhecídissimo e malfadado, onde são possíveis e cercadas de dúvidas comissões, corretagens por fora, pagamentos em caixa 2, 3. É um hábito dessa presidência, diretoria, que não suportamos e criticamos desde o início. Já nessa etapa, já está errado. Por que escolheram a Lusoarenas e qual é o tipo de interesse particular do presidente em conversar só com ela. A Lusoarenas tem interesse? Ótimo. Está na pauta da gestão? Está. Então quem são os outros interessados, as outras empresas capacitadas, porque você negociar com um só nunca é um bom negócio", completou. Um almoço entre o presidente do Vasco, Eurico Miranda, e o da Lusoarenas, António Espírito Santo Bustorff, estava agendado para esta terça-feira (12/2), mas a viagem do empresário foi desmarcada devido à hospitalização da sua mãe. Na última segunda-feira, Eurico falou sobre o tema ao programa "Casaca no Rádio", veiculado na mesma emissora. Confira alguns trechos. "O presidente não vem para primeira conversa. Já estamos discutindo uma minuta do contrato. Já recebemos a minuta desse protocolo de intenções que vamos assinar. Evidentemente que a vinda dele aqui era muito mais não só para conhecer o Vasco, e para oficializar, por parte da presidência, todos os contatos que tínhamos mantido. E até poderia ser que pudéssemos já agendar uma data para a assinatura desse protocolo". "Vejo algumas pessoas ficarem muito preocupadas quando de repente não ouvem mais falar. Não é assunto que vai ser falado, divulgado todo dia, até porque esse é o tipo do negócio que tem cláusulas de confidencialidade absolutas. Ao celebrar inclusive esse protocolo de intenções, a confidencialidade é uma das cláusulas básicas no contrato, porque como o contrato vai se desenvolver, etc, isso é algo que necessita não ter essa divulgação ampla que muita gente gosta, até porque, nesse tipo de negócios, há que se ter um cuidado muito grande para que outros não se apropriem do projeto. Isso é algo que não é com essa simplicidade que muitos pensam que pode ter. O que posso assegurar é que há efetivamente esse interesse, só depende agora da formalização. As coisas não começam amanhã, mas é algo que não é apenas um projeto. Hoje posso dizer que é de uma absoluta realidade que venhamos a assinar esse contrato". "E que permitiu inclusive que a Lusoarenas e outros já tivessem nos procurado. Apareceu alguém agora dentro daquilo que pensamos, etc, mas permitiu porque, em primeiro lugar, o mais importante é termos alguma coisa nossa, absolutamente nossa. O estádio do Vasco, o complexo do Vasco, é do Vasco. Não temos aqui nenhuma doação, nada que foi nos outorgado, com nenhuma cláusula que teria que ser para isto, aquilo. Tudo que temos aqui foi adquirido com o sacrifício dos vascaínos. Essa é a coisa mais importante que temos aqui. Tenho obrigação de honrar aqueles que conseguiram concretizar essa realidade que temos em São Januário". "Primeiro, a gente assina um protocolo de intenções. Depois, vamos ter três meses para que seja definido o projeto definitivo e o cronograma das obras. No máximo em três meses vamos ter estabelecido todo um cronograma. Efetivamente como vai ser realizado, quando, prazos, etc". (Nota da NETVASCO: Os parágrafos entre aspas são a reprodução palavra por palavra do que foi dito pelos dirigentes nos respectivos programas de rádio.)
Vice-presidente de relações públicas publica artigo sobre Lusoarenas e Oposição Ainda sobre este tema, o Vice-Presidente de Relações Públicas do Vasco, Marco Antônio Monteiro, publicou um artigo no site Casaca no dia 13/02/2008. Por se tratar de um artigo escrito e assinado por um Vice-Presidente do Club de Regatas Vasco da Gama que trata especificamente do assunto Lusoarenas e responde a acusações feitas contra a Diretoria do Vasco, a NETVASCO achou por bem reproduzi-lo na mesma notícia. A INSANIDADE TOTAL Por Marco Antônio Monteiro - Vice-Presidente de Relações Públicas do Vasco Em mais de 20 anos como jornalista, jamais deixei um repórter sob a minha chefia dar credibilidade a uma fonte que não tivesse um mínimo de responsabilidade sobre o que fala. Pode-se até publicar uma declaração, mas no devido lugar, complementar a uma matéria que deve ter como base informações ou fontes que tenham efetiva relação com o caso ou “ algo a perder “ com as declarações e sejam responsáveis por ela. Como sócio do Vasco desde 1979, primeiro Aspirante, depois Geral e, por último, Proprietário, sempre compareci para votar, tinha minhas posições, mas nunca me deixei levar por irresponsáveis que a tudo criticam ou elogiam, tanto faz. É preciso saber quem tem responsabilidade para elogiar ou criticar. Desde 1982 votei algumas vezes em quem estava na administração e em outras em quem era oposição. Direito de qualquer sócio analisar o que quer a cada três anos. O que me levou a escrever esse artigo foi a insanidade total a que chegou parte do grupo de oposição no Vasco. Eu ainda me recuso a aceitar que essas pessoas que falam, escrevem e articulam por uma entidade chamada MUV reflitam o pensamento de todos os que eventualmente têm críticas a administração do clube. Porque o que acontece hoje não é oposição, é tentativa de golpe. O que acontece hoje não é oposição, é um discurso moralista, manipulador e que tem por objetivo inviabilizar o clube de qualquer forma para tirar de lá o seu Presidente. Esse é o ponto. O que faz uma oposição? Está no dia a dia da instituição, participa de seus Conselhos, marca presença, questiona e, mesmo que perca para a eventual maioria, vai – ao longo do tempo – sendo reconhecida internamente como uma alternativa de Poder. Não é o que acontece. O grupo que comanda esse movimento decidiu não participar de absolutamente nada, rotular a todos de ladrões e aproveitadores, desrespeitar a história de décadas de figuras que trabalharam em momentos difíceis do clube e, aliados a setores da imprensa, tentam a cada momento inviabilizar o clube e destituir a diretoria. São vários episódios de sabotagem ao Vasco. Mas o último me fez escrever esse alerta. O senhor que se anuncia presidente do MUV declara em entrevista ao comentar sobre as negociações entre o clube e a Lusoarenas para a reforma de São Januário, entre outras bobagens, que “essas conversinhas de bastidores entre presidente do clube, que já tem um procedimento administrativo conhecídissimo e malfadado, onde são possíveis e cercadas de dúvidas comissões, corretagens por fora, pagamentos em caixa 2, 3. É um hábito dessa presidência, diretoria, que não suportamos e criticamos desde o início. “ Quem é o arauto da moralidade para afirmar esses absurdos? Quem leva comissão? Quem tem corretagem por fora? Numa só declaração ele ataca toda a diretoria. Isso sem falar nas ofensas já comuns aos Conselhos do Vasco. Quem é ele para denegrir a imagem de pessoas que se dedicam ao Vasco, têm suas profissões e suas vidas para seguir? E mais: para ele nada do que é feito no clube serve ou presta. Os patrocínios não prestam, os investimentos no estádio não passam de obrigação, ou seja, tudo tem defeito. Isso é sério? Uma empresa, de origem portuguesa, que vem há algum tempo procurando negócios no Brasil e encontra no Vasco a chance que não enxergou em Flamengo, Fluminense e Botafogo e esse senhor fala em qualificação internacional de quatro ou cinco empresas? Uma empresa que estuda a viabilidade de entregar um São Januário renovado, ainda mais moderno e confortável para 35 / 40 mil pessoas e este senhor diz que há cláusula de confidencialidade porque as pessoas levam comissão? Alguém acha que uma empresa entrega o segredo de seu negócio para a concorrência? Numa fase em que vai se avaliar o investimento total (provavelmente superior a 100 milhões de reais) e este senhor fala em caixa 2? Não seria para ficarmos orgulhosos da possibilidade de termos no Vasco um estádio de padrão europeu sem que o clube abra mão da gestão e do espaço para o seu sócio? É natural que existam torcedores e sócios que não concordam com a atual administração do Vasco. Será assim com qualquer administração e é bom porque isso aumenta o debate das idéias. Mas essa gente do MUV não quer isso. Eu fico admirado como algumas pessoas que conheci na oposição se deixam ser lideradas por figuras tão patéticas e infelizes. Por muito menos, eu e mais 10 conselheiros abandonamos essa oposição em 2000 quando vimos que havia um grupo que preferia discutir filigranas contábeis para criar escândalo na imprensa a debater seriamente rumos para o Vasco. Não dá. Qual o problema de debater o Vasco dentro do Vasco? O problema é que, nesse caso, ficaria evidente o vazio deles, o despreparo deles. Uma coisa é transformar alguém em inimigo público e, com o apoio de parte da mídia, trabalhar para a sabotagem. Outra coisa é construir e suportar o dia a dia. Na nossa vida devemos sempre ficar atentos, seja no trabalho, na vizinhança, no clube ou no País, aos que julgam a tudo a todos. Esses refletem nas acusações ao próximo aquilo o que verdadeiramente são. Marco Antonio Monteiro – Vice-Presidente de Relações Públicas do Vasco, jornalista, empresário. |
|
NetVasco
| Clube
| Notícias
| Futebol
| Esporte
Amador | História
| Torcidas
Mídia | Interativo | Multimídia | Download | Miscelânea | Especial | Boutique |