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| NETVASCO - 12/02/2008 - TER - 09:14 - Eurico fala sobre estátua de Romário e interferências passadas Após as declarações do atacante Romário, de que pode se transferir para o Flamengo, o presidente do Vasco, Eurico Miranda, voltou a garantir, desta vez somente da sua parte, que o Baixinho encerrará a carreira em São Januário. "Continuo afirmando a mesma coisa. Por que afirmo isso? Porque tenho o compromisso, e os que me conhecem sabem que sou homem de compromisso. Este é o tipo do compromisso que depende de duas partes. Vou honrar o meu. Se o Romário vai honrar o dele, não sei. Até hoje tem sido honrado. Não sei se o será. Não posso mais dizer, diante de toda uma situação que está sendo colocada por aí. Mas continuo afirmando que tenho este compromisso, e tendo este compromisso assumido, vou honrá-lo. Todo compromisso assumido depende de duas partes. Se a outra parte não o honrar, infelizmente não posso dizer nada", disse em entrevista ao programa independente "Casaca no Rádio", veiculado na Rádio Bandeirantes. O dirigente também explicou o que levou o departamento jurídico do Vasco a renunciar nesta segunda-feira à defesa do jogador no caso de doping pelo uso da substância finasterida. "Quero também, a propósito, dizer em relação ao episódio do departamento jurídico do Vasco... Tomei conhecimento que o Romário teria procurado, estava procurando dirigentes do Flamengo para indicar um advogado, etc. Ao tomar conhecimento disso, eu disse ao meu departamento jurídico que ficasse absolutamente à vontade. O departamento jurídico do Vasco deixava de patrocinar a causa do Romário. O Romário, formalmente, é atleta do Vasco, com contrato com o Vasco [até 30 de março de 2008]. O Vasco, inclusive, tem que ter a obrigação, não é com o Romário, é com qualquer atleta do Vasco. Mas toda e qualquer pessoa tem o direito de escolher o seu advogado e médico. Como pairou isso no ar, o departamento jurídico do Vasco hoje formalizou uma situação em que o Romário fica à vontade para contratar o advogado que ele achar que deve contratar". O atleta escolheu Mário Pucheau como seu novo advogado, que é ligado à CBF (Confederação Brasileira de Futebol). O julgamento no Pleno do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol) será realizado na próxima quinta-feira (14/2). Eurico não garante mais permanência da estátua de Romário O presidente do Vasco, Eurico Miranda, comenta o que poderia levá-lo a retirar a estátua em homenagem ao atacante Romário, que fica atrás do gol das piscinas em São Januário. "Vamos discutir isso na frente. Não tenho esse negócio de por acaso. Aqui no Vasco não tem terreno de hipóteses, tem coisas concretas. Aguardemos os acontecimentos. Acho que as homenagens são feitas, não é por ocasião. A homenagem é algo que é feito, e quem recebe é porque foi merecedor dela. Temos que esperar os acontecimentos sobre se quem recebe a homenagem não faz nada que venha a denegrir a homenagem que lhe foi prestada, não tem porque você mexer. Se de alguma forma você denegriu essa homenagem, não deu o valor devido a essa homenagem, aí é algo que pode se pensar", disse em entrevista ao programa independente "Casaca no Rádio", veiculado na Rádio Bandeirantes, se referindo à possibilidade do Baixinho não encerrar a carreira pelo Vasco. Outra homenagem prestada pelo dirigente é a camisa imortalizada de número 11, que somente Romarinho, filho do jogador, pode vestir. Eurico admite que interferia para a escalação de Romário Na última quarta-feira (6/2), durante a partida contra o Friburguense, em São Januário, foi anunciado que o técnico Romário estava deixando o cargo devido à ingerência do presidente Eurico Miranda, que tinha desfeito a barração do atacante Alan Kardec, prata da casa, para a entrada de Abuda, escolha do Baixinho. Após o episódio, vários técnicos que passaram pelo Vasco foram entrevistados, entre os quais Renato Gaúcho e Celso Roth, que desmentiram terem sido obrigados a escalar qualquer jogador por imposição do dirigente. Eurico afirma que impôs a escalação de Romário para ambos os treinadores e outros. "O que de repente aparece, e foi uma desculpa que o Romário apresentou, que é esfarrapada, de dizer que foi interferência... Eles [imprensa] se aproveitaram como se eu tivesse qualquer interesse para negociação do Alan Kardec. Você vê como é que as coisas são deturpadas. É evidente que o motivo não é esse, porque se formos falar em interferência, interferi no passado diversas vezes. Interferi com Renato Gaúcho, Celso Roth em favor do Romário, para dizer que o Romário tinha que jogar porque tínhamos um projeto do gol 1.000. E ele foi partícipe disso. E com outros. Todos eles sabiam disso. Para isso não é interferência. No outro caso é interferência. Mas não estou me incomodando em relação se acham que é interferência ou não, porque interferência terá sempre. Na presidência do Vasco, quando estive à frente do departamento de futebol. Sempre interferi desta forma em todas as vezes que eu entendia que o Vasco poderia ser prejudicado. Sempre fui homem de diálogo com todos que trabalharam comigo. Quando as pessoas se recusam a entender isso e querem levar para outro lado, entra o princípio da autoridade, e é esse, funciona dessa maneira. Alguns querem mascarar, mas comigo não mascaram", disse em entrevista ao programa independente "Casaca no Rádio", veiculado na Rádio Bandeirantes. Fonte: VascoExpresso |
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