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| NETVASCO - 09/02/2008 - SÁB - 04:30 - Vasco apresenta recibos de título de pref. de Caxias; Oposição contesta Em matéria publicada ontem pelo LANCE!, o prefeito de Duque de Caxias, Washington Reis, demonstrou não saber a sua categoria de sócio no Vasco. O caso se torna ainda mais estranho quando recibos (veja ao lado) comprovam que o político teria pago 15 mensalidades como proprietário bronze, título que permite a participação nas eleições e que ele admitiu não se lembrar que tinha. Os recibos foram apresentados pela diretoria interina do clube à Justiça para justificar os votos supostamente irregulares no pleito de 2006. Presidente do Movimento Unido Vascaíno (MUV), oposição à diretoria, José Henrique Coelho fez acusações a um suposto esquema que seria comandado pelo presidente interino Eurico Miranda. - Na época das eleições, 2.500 pessoas foram autorizadas a votar, mas curiosamente os balanços consideravam apenas 900 sócios aptos. Muitos dos recibos de pagamento das mensalidades não têm as datas do pagamento, nem uma chancela. Há uma assinatura pré-impressa do vice-presidente de finanças do clube, mas não é suficiente para ser considerada uma chancela. Tem de haver um visto manual, pois se alguém roubasse a impressão da assinatura, poderia fazer quantos recibos quisesse - afirmou. José Henrique Coelho ressaltou que qualquer pessoa pode ter emitido o recibo, e que muitas pessoas depositaram seu voto no pleito de 2006 sem nem saber o motivo pelo qual tinham tal direito. Para o presidente do MUV, o prefeito de Duque de Caxias não usou de má fé. - Os recibos apresentados são documentos que podem ser emitidos por qualquer um, em qualquer computador. Muitos sócios votaram sem nem saberem por que tinham estes direitos. Washington Reis parece ter sido um destes. Os recibos que comprovam o pagamento de suas mensalidades não são nem mesmo numerados - explicou. Procurado ontem pelo LANCE!, o presidente interino do Vasco, Eurico Miranda, negou-se a atender à reportagem do diário. Sócio paga um mês, mas clube apresenta 15 recibos Caso semelhante ao do prefeito é o do arquiteto Luiz Carlos Maia Lustosa. Sócio desde 1990, ele não pagava as mensalidades desde julho de 2005, mas votou efetuando apenas o pagamento de outubro de 2006. - O esquema para justificar o voto do prefeito é o mesmo que foi usado com Luiz Carlos. Ele diz que pagou a mensalidade de apenas um mês, mas o Vasco apresentou 15 recibos, o mesmo número de Washington - disse José Henrique. E o arquiteto confirmou que os recibos apresentados pelo Vasco à Justiça não são verdadeiros. - Eu garanto que não pagava as mensalidades desde 2005. Paguei apenas a de outubro, no dia da eleição (13 de novembro de 2006), e votei, pois estava com um broche da Chapa Azul (a de Eurico Miranda) - disse ele, que explicou o motivo de ter parado de pagar as mensalidades: - No Vasco, não há um sistema de pagamento pela internet. Ou o sócio vai a São Januário ou espera um cobrador passar em sua casa. Um senhor ia à minha residência. Depois de 2005, nunca mais o vi. Como não tenho tempo para ir a São Januário, parei de pagar. Oposicão usará reportagem no tribunal O processo movido pela oposição pedindo a realização de novas eleições ainda tramita na Justiça. Ao tomar conhecimento do suposto voto irregular do prefeito de Duque de Caxias, o presidente do MUV, José Henrique Coelho, revelou que usará a reportagem no tribunal. - Seguramente, na defesa oral da segunda instância, será mais um fato a ser relatado por nosso advogado para comprovar as fraudes na eleição - garantiu Coelho. O julgamento de segunda instância deverá ser marcado após o desembargador Adriano Celso Guimarães retornar de suas férias. A expectativa do movimento de oposição vascaíno é que a data seja marcada na próxima semana, e que o julgamento seja em 15 dias. José Henrique Coelho achou inusitado o lato de o prefeito Washington Reis ter votado como proprietário bronze e não se lembrar do título de sócio que possui do clube. - Fiquei impressionado em saber que o prefeito não sabia qual era o seu título. Não conheço vascaíno apaixonado - como ele disse que era - que não saiba o título que tem. Mais chocante ainda é ele não lembrar do seu título, visto que paga sua mensalidade. Será, então, que não é verdade que ele paga? Cabe esta dúvida - ponderou. O perito Jharbas Barsanti atestou que 1.256 votos da eleição vascaína de 2006 foram irregulares. Fonte: Lance |
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