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| NETVASCO - 09/02/2008 - SÁB - 04:30 - Juristas divergem sobre suposta irregularidade de supervisor do Vasco O Conforme o LANCE! publicou ontem, o supervisor do Vasco, Nilson Gonçalves, tem forte influência no Duque de Caxias. Marcílio Krieger, jurista e auditor do Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), afirmou que a postura do vascaíno, caso comprovada, fere a Lei Pelé (9.615). - O fato de o supervisor do Vasco ter forte influência num clube que também disputa a Primeira Divisão do Estadual tem de ser investigado. Se for mesmo verdade, um pode favorecer o outro em detrimento dos demais clubes participantes, o que iria de encontro à Lei 9.615 - explicou o jurista. Segundo ele, o caso seria, no mínimo, antiético, pelo fato de poder causar o desequilíbrio de uma competição profissional. Quem também opinou foi Paulo Schmitt, procurador-geral do STJD. Segundo ele, os procuradores do Tribunal de Justiça Desportiva do Rio podem investigar o caso, com base na matéria do LANCE!. - Até posso dizer que cabe a instauração de inquérito, para que o caso seja investigado. Porém, se não há um contrato assinado de Nilson com o Duque de Caxias, é muito complicado provar alguma irregularidade. O fato de haver um mesmo prestador de serviço em dois clubes diferentes não acarreta obrigatoriamente violação à ética e à moralidade - explicou Schmitt. Supervisores opinam sobre o caso O supervisor do Fla, Isaías Tinoco, avaliou a situação de Nilson. O rubro-negro afirmou não ver nada demais, mas disse que não trabalharia em dois clubes. - Não faria isso. Mas sou funcionário do Flamengo e, se recebesse tal ordem, ficaria só no outro clube, até para evitar esse tipo de especulação - explicou. Marcio Touson, supervisor do Botafogo, também deu sua opinião, que é parecida com a de Isaías. - É uma situação complicada, difícil para um supervisor (Nilson). Eu não faria. Até porque respiro Botafogo 24 horas por dia. Não teria como fazer um trabalho bem-feito nos dois clubes - disse. Presidente explica ligação O presidente do Duque de Caxias, Luiz Carlos Areas, defendeu-se, explicando a função do supervisor de futebol do Vasco, Nilson Gonçalves, no clube da Baixada Fluminense. - É um colaborador desde a época que éramos da Segunda Divisão. Até porque somos novos no futebol e contamos com a experiência de algumas pessoas, mas não tem nada disso de gerência no futebol. Ele é meu amigo. A ligação com Eurico não tem a ver com isso - disse Áreas. Questionado sobre a demissão do médico Fernando Matar, que era do Duque de Caxias e move uma ação na Justiça contra o Vasco (onde já trabalhou), o presidente preferiu manter em sigilo o real motivo da dispensa do profissional. - Fernando Matar é amigo do Nilson Gonçalves. Mas a saída do Fernando é uma coisa dele, que prefiro não comentar - limitou-se a dizer Luiz Carlos Áreas. Fonte: Lance |
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