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NETVASCO - 04/02/2008 - SEG - 00:45 - Dupla de ataque Alan-Alex é a menos efetiva do Vasco em 30 anos

Entre tantas tradições, uma em especial pode ser destacada na trajetória vascaína no futebol: a de revelar grandes artilheiros e transformá-los em goleadores dos torneios que disputam. Foi assim com Roberto Dinamite, Romário, Edmundo, e até com os menos brilhantes Jardel e Valdir.

No entanto, a mais nova dupla criada na Colina, que atende pelos nomes de Alex Teixeira e Alan Kardec, embora promissora, pelo menos no início de suas carreiras, não tem feito jus ao costumeiro poder de fogo que surge em São Januário.

Isso porque, até agora no Campeonato Carioca, os dois foram titulares nos cinco jogos da equipe, e não marcaram uma vez sequer. Fato que pelo menos nos últimos trinta anos do torneio nunca ocorreu com qualquer outra dupla de frente cruzmaltina, sobretudo se considerarmos que o Vasco marcou pelo menos uma vez em todas as partidas do Estadual-2008.

Formações como Valdir e Jardel, em 94, Donizete e Luizão, em 98, e até mesmo a turbulenta dupla Romário e Edmundo, em 2000, tiveram médias de gols, assistências e aproveitamento bem superiores a da jovem formação.

Outro fato curioso é que dois dos 12 gols marcados pelo time na competição até saíram dos pés de atacantes. Mas seus autores foram os reservas Abuda e Bruno Meneghel.

Entre outros expressivos números de centroavantes vascaínos ao longo da história, deve-se lembrar a supremacia de Roberto Dinamite como o maior artilheiro tanto do Campeonato Carioca, como do Brasileiro, com 190 e 279 gols, respectivamente. Além disso, ninguém produziu tantos artilheiros no principal torneio nacional como o clube de São Januário: foram oito no total.

Na Colina, a explicação mais recorrente é a tal falta de sorte. Mesmo porque os dois jovens vêm criando chances e dando assistências para gols. Segundo Toninho Barroso, técnico dos juniores do clube, a dupla tem qualidade e se trata apenas de uma fase ruim.

- O Alan é um goleador, mas ainda não é um jogador formado por ser muito jovem. De qualquer forma, vejo isso como uma fase que vai passar, assim como acontece com muitos atacantes do futebol brasileiro. Já o Alex, que não foi meu jogador, é mais driblador e não tem tanto essa característica - garantiu o experiente treinador, que não chegou a comandar Alex na base, pois o atacante pulou diretamente dos juvenis para os profissionais neste ano.

O auxiliar-técnico Alfredo Sampaio confia muito na dupla, mas reconhece que, embora estejam contribuindo para a equipe, a pressão sobre os dois tende a aumentar.

- Tenho certeza de que o que está acontecendo é falta de sorte, embora o Alan não tenha ido bem contra o Botafogo. Porém, a pressão sobre eles continuará porque estão no comando de ataque de um clube como o Vasco, e independentemente de qualquer coisa, em algum momento os gols terão que sair - garantiu Alfredo, que não descarta testar com mais freqüência os hoje reservas imediatos Abuda e Bruno Meneghel.

Vale destacar, porém, que o Vasco aguarda a regularização do chileno Villanueva e a recuperação física de Edmundo e Jean, que certamente ocuparão algumas dessas vagas, seja no banco de reservas ou no time titular. Assim, quem sabe, os recordes voltem a se tornar positivos em São Januário.

Fonte: Lancenet


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