.

Faq Entre em Contato Página Principal
Home | Notícias

NETVASCO - 24/01/2008 - QUI - 13:01 - Dora Bria é sepultada no Rio de Janeiro com homenagens do Vasco

O corpo da windsurfista Dora Bria foi sepultado na manhã desta quinta-feira, às 11h, no mausoléu da sua família, no cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. Alguns familiares e amigos da ex-atleta acompanharam a cerimônia.

O velório da windsurfista aconteceu em uma das capelas do local. Torcedora fanática e ex-atleta do Vasco, ela foi homenageada pelo clube com uma bandeira, que cobriu o caixão, e uma coroa de flores. Um porta-retrato com seu rosto também decorava o caixão. Além do Vasco, a Confederação Brasileira de Vela também enviou uma coroa de flores para homenageá-la.




Como Dora já não tinha mais os pais, os familiares mais próximos presentes foram o irmão Mauro Bria, a cunhada Margareth e o sobrinho Rafael, de 24 anos. Apesar da tristeza, Mauro se mostra conformado com a situação.

- Fomos pegos de surpresa. É realmente uma situação muito desagradável. Foi uma grande fatalidade - diz.

O cônsul geral da Argentina, Luiz Eugênio Dellando, que era amigo de Dora, também esteve presente no enterro. Poucos nomes do esporte nacional acompanharam a cerimônia. Entre elas, a bicampeã mundial de caratê Maria Cecília de Almeida, conhecida como Ciça, companheira de Dora no Vasco e que se tornou muito amiga da windsurfista.

Dora Bria, que tinha 49 anos, morreu na última terça-feira, em acidente de carro em Minas Gerais. Pioneira no windsurfe brasileiro, Dora conquistou o título brasileiro da categoria seis vezes, foi tricampeã sul-americana e ficou entre as cinco melhores do mundo em ondas gigantes entre 1990 e 1995, no Havaí. A carioca foi a primeira atleta do Brasil a disputar o Circuito Mundial Profissional de windsurfe (PBA, hoje conhecido como PWA). De 1990 a 2000, dominou o cenário do esporte no país.







Projeto social era o sonho de Dora Bria

Depois de se tornar a pioneira do windsurfe no Brasil, Dora Bria tinha um outro grande sonho: levar o esporte às crianças carentes. No enterro da ex-atleta realizado nesta sexta no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro, familiares e amigos contaram que um projeto social foi, inclusive, o motivo da fatídica viagem a Brasília.

- Conhecia Dora lá do Vasco. Participávamos de competições juntas e eu também costumava ir nos aniversários dela. Há uns três anos não tínhamos mais contato, mas eu sempre me lembro dela muito feliz e com o sonho de ensinar o esporte para as crianças carentes – disse a bicampeã mundial de caratê Maria Cecília de Almeida, conhecida como Ciça, companheira de Dora no Vasco e que se tornou muito amiga da windsurfista.

O único irmão de Dora, Mauro Bria, explicou que ela ainda estava na luta para conseguir realizar seu sonho de popularizar o esporte no país.

- Ela chegou a iniciar um projeto no Rio há muitos anos, mas acabou não dando certo. No ano passado, ela também chegou a comandar uma escolinha em Fortaleza e, agora, estava com alguns projetos em Brasília. Dora estava viajando para Brasília justamente por causa disso – explicou.

Fonte: GloboEsporte.com (texto e foto), UOL (foto), Globo.com (foto)


NetVasco | Clube | Notícias | Futebol | Esporte Amador | História | Torcidas
Mídia | Interativo | Multimídia | Download | Miscelânea | Especial | Boutique