![]() |
. | ![]() |
|
| NETVASCO - 19/01/2008 - SÁB - 02:22 - Remo: Camila Carvalho fala de sua expectativa para a Olimpíada Em 2004, Camila Carvalho ainda era estudante na Universidade de Brasília, cursava Ciências Políticas e Relações Internacionais, e encarava o remo apenas como lazer. Para ela, Olimpíada significava acordar cedo e assistir às competições pela TV. Quatro anos mais tarde, porém, Camila estará do outro lado. Situação que, na época, nem passava pela sua cabeça. Em agosto, a agora remadora profissional da seleção irá representar o Brasil nos Jogos de Pequim, ao lado de Luciana Granato, no barco double skiff peso leve. - Há quatro anos eu acordava de madrugada para ver as provas da Fabiana Beltrame (a primeira remadora brasileira a competir numa olimpíada) e agora vou estar lá com ela - vibra Camila, que começou a remar depois de abandonar o basquete, por causa de lesões no joelho. - Em 2004, eu tinha só dois anos de remo e nem sonhava que estaria em Pequim. A classificação para os Jogos, obtida no Pré-Olímpico Latino-Americano, realizado no Rio, em novembro, foi muito festejada pela dupla, já que o barco foi formado apenas três meses antes do Pan, em julho. Meta ambiciosa em Pequim Nos Jogos do Rio, Camila e Luciana esperavam conquistar uma medalha, mas saíram frustradas da raia da Lagoa Rodrigo de Freitas ao chegarem em último lugar na final, na qual tinham se classificado na repescagem, atrás de Cuba, México, Canadá, EUA e Argentina. - Não sei o que deu errado, mas achávamos que íamos conseguir uma medalha, tínhamos tempo para isso. Acho que focamos tanto no resultado, que esquecemos de aproveitar o resto. Não me lembro nem da Vila - analisa Camila. - A lição que ficou é que temos de treinar muito ainda, mas também aproveitar o máximo possível em busca do resultado, seja ele bom ou ruim. Refeitas da decepção e determinadas a carimbar o passaporte olímpico, a dupla evoluiu e, menos de quatro meses depois, bateu a Argentina no Pré-Olímpico, eliminando as hermanas da olimpíada. Agora, com o mesmo afinco, as duas treinam duro para alcançar uma meta ambiciosa em Pequim: desbancar Cuba e México do posto de melhores barcos da América Latina. - No Pré-Olímpico, a gente estava mais relaxada. Não falamos mais tanto de treinamentos, de dieta... Fomos com tanta força de vontade que acabamos conseguindo e foi muito bom - lembra a brasiliense, que mora no Rio há dois anos. - Em Pequim, sendo bem realista, nosso objetivo é ir para a final B (do sétimo ao 12º lugar) e, principalmente, queremos ficar na frente de Cuba e México. Mas é claro que também sonhamos com uma final A. Ídolos Apesar do sonho, Camila sabe que deixar os europeus para trás é uma tarefa, atualmente, impossível. Além do nível técnico bem mais elevado em relação ao remo do país, as brasileiras precisarão de uma concentração a mais para não se deslumbrarem quando estiverem lado a lado com os ídolos do esporte. - Sempre assisto DVDs de provas antigas e, na Copa do Mundo da Áustria, em junho do ano passado, minha primeira competição na Europa, vi como é competir com pessoas que você admira tanto - conta Camila. - Olhava para o lado direito e via as chinesas, recordistas da prova. Do meu lado esquerdo estavam as alemãs, campeãs mundiais em 2005. Tive que me concentrar muito para isso não me atrapalhar. Acho que a Olimpíada deve ser três vezes o que senti ali. Fonte: Jornal do Brasil |
|
NetVasco
| Clube
| Notícias
| Futebol
| Esporte
Amador | História
| Torcidas
Mídia | Interativo | Multimídia | Download | Miscelânea | Especial | Boutique |