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NETVASCO - 11/12/2007 - 21:35 - Romário apresenta defesa e pode ser julgado ainda em 2007

A solução do caso Romário, flagrado no antidoping, poderá ocorrer ainda este ano. Na tarde desta terça-feira, foram apresentadas as defesas do jogador, do Vasco e do médico cruzmaltino que acompanhava o veterano craque no dia do exame, após o empate por 2 a 2 com o Palmeiras, dia 28 de outubro, em São Januário. A informação é do site www.justicadesportiva.com.br.

Na última semana, Romário convocara a imprensa para anunciar que seu exame dera positivo. A substância encontrada na urina do artilheiro é a finasterida, utilizada para combater a queda de cabelos. Antes do comunicado, o presidente Eurico Miranda anunciara que Romário seria o treinador da equipe vascaína no Carioca, acumulando a função com a de atleta.

Preventivamente suspenso por 30 dias, o jogador solicitou informalmente ao Superior Tribunal de Justiça que seu julgamento fosse realizado o quanto antes para que não comprometesse sua "aposentadoria", programada para após o Estadual.

Em entrevista concedida um dia após o anúncio, o doutor Rubens Approbato Machado, presidente do STJD, revelou que o desejo do Baixinho poderia ser realizado, desde que as defesas fossem apresentadas em prazo hábil.

Fonte: UOL Romário apresenta defesa escrita

Mais um passo foi dado no caso Romário. Após o Presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Dr Rubens Approbato Machado, abrir vista para que o clube, o jogador e o médico manifestassem as suas defesas escritas e as provas que pretendessem produzir, o Tribunal as recebeu na tarde desta segunda-feira, 10/12. Romário foi flagrada no exame anti-doping no jogo contra o Palmeiras realizado no dia 28 de outubro, pelo Campeonato Brasileiro. Foi detectada na urina do jogador a substância finasterida, encontrada em xampu para calvície.

Em sua defesa, o Vasco alega que nenhuma responsabilidade pode ser imputada ao clube e ao médico, Raphael Blum e, por decorrência, nenhuma apenação lhes deverá ser imposta. Afirma também que em todas as modalidades esportivas que pratica, o Vasco adota sempre um rigoroso controle, inclusive de caráter preventivo, fazendo-o através dos profissionais de cada área.

O clube espera que os defendentes sejam os mesmos absolvidos de qualquer denúncia que, porventura, contra eles seja oferecida.

Na defesa de Romário, é ressaltada a prescrição, pois teria passado o prazo de 30 dias para ser julgado, visto que o jogo foi realizado no dia 28 de outubro. Além disso, é ressaltado que o exame teve o material recebido em 6 de novembro, sendo foi colhido no dia 28 de outubro e somente no dia 26 de novembro foi encerrado. Devido a isso exame deve ser desconsiderado.

É destacada também a trajetória de Romário, tudo que ele fez pelo esporte e que não utilizava o medicamento para ter um rendimento diferenciado de seus adversários. Na defesa consta que o jogador utiliza o remédio para calvície há 13 anos e que não era considerada dopante para a Wada (World anti-doping agency) até 2003.

Procurador que formulará a denúncia esclarece prescrição:

O Procurador Marcelo Jucá recebeu as defesas escritas, as provas e as analisará a partir desta terça-feira, 11/12, para formular a denuncia. Porém, ele explicou previamente com exclusividade ao site Justicadesportiva sobre a possível prescrição alegada pela defesa de Romário.

“Criou-se um entendimento pela maioria do Pleno do STJD de que na realidade deve ser contado a partir da data do conhecimento da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e do Tribunal. O exame demora para sair o resultado. Se não tivesse esse entendimento do STJD os jogadores poderiam se dopar e não teria tempo cabível para ser feita a denúncia”, explicou o Procurador Marcelo Jucá.

Fonte: Site Justiça Desportiva



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