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| NETVASCO - 06/12/2007 - 09:12 - Romário deveria ter notificado o Vasco sobre remédio para calvície Um simples gesto de Romário poderia ter evitado o constrangimento de ser flagrado no exame antidoping por uso da substância finasterida. Caso o Baixinho tivesse avisado ao departamento médico do Vasco que fazia uso da medicação Propecia, o clube poderia requisitar à CBF um formulário denominado Autorização para Uso Terapêutico (AUT). Na hora da realização do exame, o documento seria anexado ao relatório do procedimento e Romário estaria livre da acusação de doping. Ao assumir que havia sido flagrado no exame em uma entrevista coletiva, Romário revelou que chegou a avisar aos dois médicos que o acompanharam durante o exame que fazia uso da medicação. Sem o AUT, no entanto, a afirmação do atacante de nada valeu para algum registro oficial. E ao ser constatada a presença de finasterida na urina do jogador durante o exame, o resultado chegou à Comissão Nacional de Controle de Dopagem da CBF, que avisou ao clube e a Romário. - O Vasco não possui o AUT do Romário, até porque os profissionais do clube não sabiam do uso do remédio. Ele chegou a avisar aos médicos durante o exame, mas era tarde - afirmou o doutor Josias Ribeiro dos Santos, coordenador da Sub-Comissão de Autorização para Uso Terapêutico da CBF. Segundo o doutor Josias Ribeiro, o documento deveria ter sido preenchido com a prescrição do médico consultado por Romário, além da dosagem do medicamento e o tempo de utilização do mesmo. Isto feito, o documento seria enviado à CBF, responsável por repassar à Sub-Comissão de Autorização de Uso Terapêutico. Após uma análise, o AUT poderia ser concedido ou não ao craque Romário. - Faltou apenas isso. Na hora do exame, uma cópia do AUT seria anexada ao relatório e ele não seria flagrado por doping - disse Josias. Além disso, uma hora antes de cada partida, os departamentos médicos de cada clube recebem um Formulário de Relação de Medicamentos (FRM), no qual devem ser listados todos os medicamentos utilizados pelos atletas. Como o próprio vice-presidente médico do Vasco, Pedro Valente, admitiu que o clube não sabia da utilização do remédio para calvície pelo Baixinho, é pouco provável que o Propecia tenha sido citado no FRM. Diante de tanta repercussão, o doutor Josias Ribeiro acredita que o caso de doping de Romário tenha sido até importante. - Muitos jogadores tomam medicamentos e não informam aos clubes. O resultado é que acabam flagrados nos exames antidoping. Como o caso aconteceu com o Romário, um grande astro, outros atletas podem ser mais atentos a partir de agora - afirmou o doutor Josias Ribeiro dos Santos. Fonte: Lancenet |
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