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| NETVASCO - 05/12/2007 - 06:41 - Jornalista Luiz Penido comenta o doping de Romário O doping de Romário vai abrir uma boa, e interessante discussão sobre o tema, e deve jogar luz num debate que não para nunca. Nem pode parar. É mesmo uma luta do bem contra o mau. Uns defendendo a lisura no esporte, enquanto outros ficam "maquinando" um jeito de burlar a legislação. Portanto, debater essa questão é extremamente interessante e saudável. Se a luta é para a vitória do bem, para que resultados os esportivos não sejam contaminados, ou fabriquem "falsos recordistas", estou desse lado.O lado das vitórias limpas, e não das "turbinadas" por atletas desonestos. Isso é uma coisa. Mas há uma outra, que é suma importancia, que é o bom senso. Ele é recomendável em nome da justiça, para que não se atire numa vala comum, farsantes misturados a algumas vítimas do acaso, ou do erro da própria legislação. No caso do Romário, especificamente, a substância proibida encontrada, é a Finasterida, que como bem lembrou o advogado, Dr. Norberto Flach, foi desclassificada no início de outubro, de dopante da lista principal, para uma lista secundária, por não ser capaz de mascarar a ingestão de anabolizante. A decisão foi da Associação Mundial Antidopagem, e tem validade a partir de 1º de janeiro de 2008. Dr. Norberto Flach, que defendeu o lateral do Inter, Marcão, que deu positivo para a mesma substância disse acreditar que é melhor esperar a virada do ano para fazer o julgamento, com absolvição tranquila. Depois de 23 ou 24 anos de carreira, com tantos e tantos exames dessa natureza feitos, achar que um remédio que combate a calvície iria produzir um Romário "Super-Atleta", é um pouco demais. pelo menos, a meu juízo. Por bom senso, e em se tratando de quem se trata, de um artilheiro com mais de mil gols, e prestes a encerrar a vitoriosa carreira, tampouco é admissível que haja má fé. Que está lá no exame, é fato. Mas que ele tenha se valido disso para obter uma grande performance, acho um absurdo. O critério de considerar como doping qualquer quantidade que exista na urina, é discutível. A quantidade não valer nada, mesmo sendo compatível com a porção contida num remédio de uso rotineiro, acho um pouco estranho. De qualquer modo, não sou médico para julgamento conclusivo. Mas há um certo radicalismo nisso aí. O combate ao doping precisa ser mesmo rigoroso, mas é também necessário fazer alguns ajustes na lei antidopagem. O mais chato no caso do Romário, é que ele e o médico do Vasco, disseram ter informado o uso do medicamento, Propécia, e ouviram que não era relevante colocar a observação na papaleta do exame. Creio que o " Baixinho será absolvido. É uma questão de bom senso, mas defendo uma guerra total ao uso de substâncias que comprovadamente, possam beneficiar um atleta. O esporte não merece ser manchado por essas figuras torpes. Mas cada caso é um caso, daí ter que haver o julgamento, para não existir qualquer dúvida. Fonte: Blog do Luiz Penido |
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