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| NETVASCO - 24/11/2007 - 23:38 - Goleiro reserva Roberto não perde a esperança de ter uma nova chance Nascido em Nova Orleans-SC e criado no Criciúma, onde jogou por dez anos, o goleiro Roberto falou com exclusividade ao JORNAL DOS SPORTS sobre mais um fim de ano no Vasco em meio às especulações da chegada de novos concorrentes - Tiago (Lusa) e Sérvulo (América-RN) são comentados. Um dos heróis do Brasileiro de 2005, quando ganhou a camisa 1 na disputa com cinco goleiros e livrou o Vasco do risco de rebaixamento, Roberto comentou a sua saída da equipe titular, em 2006, seu sonho de voltar ao gol vascaíno e sobre os seus ídolos no futebol. SAÍDA DO TIME "Foi meio estranho. Saí do time depois de 30, 40 partidas em 2005 e início de 2006, quase todas muito boas. Eu me contundi contra a Cabofriense, e não voltei mais. Depois, ainda tive uma chance contra o Botafogo (derrota por 4 a 1, no Brasileiro de 2006) e parece que, a partir dali, não prestei mais para o Vasco. Não sei se só continuei no clube pelo que fiz em 2005, que não foi pouco. Porque se você somar as falhas, não dá quase nada. Fiquei chateado, sem entender, mas continuei trabalhando". UMA CHANCE "Não falo muito com treinador, nem vou cobrar uma chance. Acho que isso não é minha função. Todo mundo me conhece, não falo mal de ninguém. Sempre procuro trabalhar forte e aguardo uma oportunidade que sei que, se vier, não vou largar mais. E só me darem uma sequência que garanto não sair mais do time". RELACIONAMENTO COM O GRUPO "Meu relacionamento com o grupo é o melhor possível. Sou amigo mesmo de muitos aqui, tem o Perdigão que é maluco, outros que eu também brinco bastante. Independentemente de estar jogando ou não, não adianta torcer para o Vasco perder, um goleiro falhar, pra que eu possa jogar. Isso não existe, não só por ser vascaíno, mas porque tenho respeito por meus companheiros e quero, acima de tudo, ver o Vasco na frente. Quero o sucesso de todos aqui, já que quando ganhamos, ficam todos bem. Não sou eu quem vai atrapalhar. Então, procuro entrosar e dar força para o grupo comemorando muito os gols e as vitórias, pois só assim um conjunto cresce, com muita união". AUTO-ESTIMA "Eu confio muito em mim, cara! Aliás, todo mundo deveria ser assim. Quem não é, não chega a lugar algum. Pode dizer que o outro goleiro é o fera, mas, para mim, sou sempre o melhor. Assim, mantenho minha paciência e perseverança, que são virtudes fundamentais no futebol, sobretudo aqui no Vasco". GOLEIRO-TORCEDOR "Já pensei multo sobre Isso. Ser torcedor, às vezes, é muito bom, mas pode ser ruim. Se não fosse vascaíno, já teria tomado outra atitude e seguido meu rumo em outro lugar e, inclusive, poderia estar fazendo sucesso. Mas, por amor ao clube, fica sempre a esperança de voltar a jogar e brilhar. Enfim, to aí há mais de um ano e meio sem jogar, então, inevitavelmente, vai chegar uma hora que terei que decidir por algo mais na minha carreira". ÍDOLOS "Para mim, Taffarel e Rogério Ceni. O primeiro pela técnica, inteligência e tranquilidade. Fez muito pelo Brasil. E o Rogério, não só por estar na mídia e ser um grande goleiro, mas pela pessoa que ele é. Desde de a primeira vez que o enfrentei, me elogiou, me deu força e provou ser muito humilde. Já enfrentei outros goleiros que não têm a metade da qualidade e do reconhecimento do Rogério, mas que não agem assim. No último jogo contra o São Paulo, aqui em São Januário, quando meu pai o abordou para tirar uma foto lembrando que eu era seu filho, na mesma hora o Rogério chamou minha família toda e foi muito atencioso". Fonte: Jornal dos Sports |
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