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| NETVASCO - 18/11/2007 - 03:35 - Remo: Fabiana e Camila podem se classificar neste domingo para Pequim Mãos tão delicadas quanto determinadas abrem novas raias no remo do Brasil. Depois que Fabiana Beltrame se tornou a primeira brasileira a ter participado de uma edição das Olimpíadas, nesta modalidade, em Atenas-2004, é possível que o país consiga assegurar hoje, a partir das 8h30m, no encerramento da Regata Pré-Olímpica Latino-Americana, na Lagoa Rodrigo de Freitas, a inédita participação de três remadoras nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, no Parque de Remo e Canoagem de Shunyi. Além de Fabiana, do Vasco, que luta para ir pela segunda vez às Olimpíadas, no single skiff pesado, Camila Carvalho, do Vasco, e Luciana Granato, do Paulistano-SP, têm possibilidades no double skiff peso leve. As três estão lutando por algo que Anderson Nocetti, do Grémio Náutico União-RS, obteve ontem, ao se classificar em primeiro em sua série semifinal para a final de hoje, no single skiff: a vaga para Pequim, já que os seis finalistas estão assegurados nos Jogos. Nocetti vai buscar disputa de Final B em Pequim Em Pequim, Nocetti vai disputar as Olimpíadas pela terceira vez. Depois de ter sido o 135 nas edições de 2000 e 2004, ele deseja ir além: — Cada edição das Olimpíadas é um novo sonho. Em Pequim, espero disputar a final B, do sétimo ao 12º lugar. Ainda no masculino, Thiago Gomes e Thiago Almeida, do Flamengo, ficaram ontem em segundo na semifinal, avançando à final de hoje no double skiff peso leve. Hoje, precisarão terminar entre os três primeiros para obterem a vaga. — Vamos dar o sangue pela vaga — diz Thiago Almeida. No feminino, Fabiana tem mais chances, já que no single skiff, classificam-se cinco das seis finalistas de hoje. No double skiff peso leve, diante do favoritismo de cubanas e mexicanas, as brasileiras Camila e Luciana — que ganharam a repescagem ontem — devem disputar a terceira vaga com a guarnição argentina. Entretanto, Fabiana, Camila e Luciana querem que suas remadas as levem não só a Pequim. Mas a um futuro. — Há três anos, num sonho, eu me vi remando. Aí, liguei para uma amiga, para conhecer o esporte. Antes, eu tinha feito 11 anos de atletismo — recorda a paulista Luciana. Parceira de Luciana, a brasiliense Camila começou a remar nos tempos de faculdade, como um passatempo. — Aí, me apaixonei — diz. A guarnição das duas foi formada depois de seletivas. — Serão três barcos classificados. Vamos estar entre eles. Queremos a vaga. Abrimos mão das nossas carreiras profissionais por isso — diz Luciana. O que Camila e Luciana querem experimentar é algo que Fabiana já saboreou. Agora, ela quer mais do mesmo. — Ter sido a primeira brasileira no remo nas Olimpíadas marcou muito minha carreira. Foi um sonho realizado. Foi espetacular, incomparável. É o maior evento do mundo — afirma Fabiana. As atletas pedem mais provas dentro e fora do país. — O remo brasileiro, em geral, tem de competir no exterior. Se tivermos contato com o que há de melhor, vamos evoluir — crê Luciana. Se alguém acha que o remo não é adequado às mulheres ou teme perder a feminilidade por praticá-lo, o belo e risonho trio prova que isso é balela. — O remo não nos deixa musculosas — garante Camila. Apesar do empenho na Lagoa, a vida das remadoras não é um mar de rosas. Faltam a elas viagens, investimentos e treinos específicos. Hoje, a programação começa às 8h30m. As finais masculinas e femininas de single e double skiff, que decidem as vagas, têm início às 9h. Fonte: O Globo |
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