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| NETVASCO - 12/11/2007 - 01:52 - Apenas Vasco, Urubu e Grêmio são a favor da volta do mata-mata Se depender da opinião da maioria dos clubes da Série A, a fórmula do mata-mata está rebaixada sem possibilidade de volta. Uma enquete feita pelo Jogo Extra com os 20 clubes da Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro mostrou que o sistema de pontos corridos, que em 2007 completa cinco anos, está aprovado. Os 17 dirigentes que endossaram a atual forma de disputa são unânimes: a justiça do resultado é o grande atrativo. As vozes dissonantes foram as de Márcio Braga, presidente do Flamengo, e Paulo Odoni, do Grêmio. O Vasco não quis responder à questão. Mas, em reuniões dos Clube dos 13, o presidente vascaíno se manifestou a favor do mata-mata. - É um sistema mais justo e emocionante, já que tem a disputa do título, a disputa por vagas na Libertadores, a disputa por vagas na Sul-Americana e para não cair - argumentou o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, num discurso repetido pelos outros de mesma opinião. De acordo com os partidários dos pontos corridos, os cinco anos sob esta fórmula de disputa fizeram mudar a cultura dos principais clubes brasileiros. - Antes, as equipes não tinham um pensamento a longo prazo. Agora, é obrigatório ter um planejamento, montar um time com mais de um bom jogador em todas as posições se quiser ter alguma pretensão. Caso contrário, o rebaixamento pode ser o preço a ser pago - disse Antoine Gebran, diretor de futebol do Corinthians. Outra razão apresentada pelos dirigentes é o evidente crescimento na presença de público nos estádios. Para eles, a fórmula dos pontos corridos aumentou a fidelidade com os clubes. - O torcedor se conscientizou de que todo o jogo é uma decisão. Desde o título até a luta contra o rebaixamento. Isso o fez ir mais aos jogos e, conseqüentemente, ficar mais ligado ao clube. Aumentou também, por exemplo, o número de camisas vendidas - revelou o supervisor Marco Aurélio Cunha, do São Paulo. O presidente do Internacional, Vitório Pífaro, confirma isso citando um caso particular do seu clube: - Até 2003, não tínhamos mais do que 11 mil sócios. Agora, temos 51 mil, pagando em dia. Creio que isso tem relação direta com o fato de o torcedor saber que o time, de qualquer jeito, vai jogar aquele número xis de partidas - disse. Entre os que aprovam, porém, há ressalvas, como a do presidente do Fluminense, Roberto Horcades: - A fórmula está dando certo. Mas, como cientista que sou (Horcades é médico), prefiro esperar mais um tempo para ter a certeza de que ela é perfeita. Mas, agora, meu voto é sim. Fonte: Extra |
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