NETVASCO - 04/11/2007 - 20:49 - Espinosa reconhece domínio do Inter, questiona pênalti e cobra vontade

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NETVASCO - 04/11/2007 - 20:49 - Espinosa reconhece domínio do Inter, questiona pênalti e cobra vontade

O técnico Valdir Espinosa, que sofreu sua primeira derrota em três partidas no comando do Vasco, reconheceu a superioridade do Internacional na derrota por 2 a 1, na noite deste domingo (04/11), em São Januário, pela 35ª rodada do Campeonato Brasileiro.

"No segundo tempo atacamos mais mas finalizamos pouco. No primeiro não marcamos, finalizamos e jogamos. Não fizemos nada. O Internacional tomou conta do jogo e poderia ter ganho com um placar elástico. No segundo criamos situações, tivemos jogadas de fundo, cruzamentos e até oportunidade de fazer o gol. Mas não tem que se lamentar. Futebol não é lamentação, tem que analisar friamente o que se errou, acertou e tem que melhorar", disse ao repórter Jorge Eduardo, da Rádio Globo.

O treinador achou o Vasco superior no segundo tempo e ficou em dúvida sobre o pênalti cometido por Júlio Santos.

"No primeiro tempo só jogou o Internacional. No segundo o Vasco equilibrou e foi até superior. É claro que o Internacional tinha a vantagem, mas foi empurrado para dentro do seu campo e só jogou em contra-ataque. No primeiro tempo o Internacional fez um e poderia ter feito dois, três, quatro. Não seria surpresa nenhuma. No segundo tempo o Vasco entrou em campo, jogou, também criou situações e poderia ter revertido o placar. Quero ver de novo essa penalidade. O juiz dá a interpretação dele. Foi um carrinho na bola, que subiu, ele estava em um movimento em direção à frente e a bola bateu no braço dele. O árbitro resolveu dar a penalidade, enfim...".

E completou.

"Mas entendo exatamente isso. O primeiro tempo foi uma coisa e o segundo outra. Há que descontar algumas coisas, porque aquelas mudanças que fizemos, o jogador não está acostumado a jogar dessa forma, então ele sente uma dificuldade. Fizemos pouco treinamento com esse tipo de formação. Há que se treinar muito mais para que se tenha naturalidade. Independente disso, treinando ou não, há de ser feito. O Internacional só tinha um atacante e não adiantava ficar com três zagueiros. Tinha que adiantar mais um homem de meio-campo. Se o Internacional tinha três zagueiros e não conseguíamos atacar, tínhamos que colocar três atacantes para fazer com que recuasse. Conseguimos tudo isso, só não transformamos em gols".

Planos.

"Vencer, jogar bem. Sempre digo que vencer é melhor do que perder. A cara de quem vence é diferente da de quem perde. Mas sempre me preocupo com que a equipe jogue bem. Quando termina o primeiro tempo e dizemos que não entramos em campo, não cumprimos aquilo que temos que fazer, que é no mínimo correr. Fizemos no segundo tempo, mas temos que fazer 90 minutos. A preocupação que sempre tenho é, a cada jogo, fazer com que a equipe tenha condições de jogar bem. A partir do momento que ela tem, tem condições de vencer. Hoje teve um exemplo claríssimo".

Disposição.

"O Internacional não jogou com três homens de frente, jogou com Iarley e Nilmar, e Fernandão vindo de trás para fazer um terceiro homem, mas o posicionamento foi com dois atacantes, dois laterais e três zagueiros fixos. Em futebol, nunca aceitarei que você seja surpreendido pela disposição do adversário. Você pode ser pela tática e técnica, mas nunca pela vontade, porque a sua tem que ser sempre igual ou maior. Você tem que entrar com vontade. Eles tiveram mais vontade no primeiro tempo, isso é uma verdade, mas não pode ser aceito. O adversário pode ser melhor, isso é um jogo, mas não ter mais vontade. O Vasco do primeiro tempo não é o Vasco que eu, o jogador nem ninguém quer ver. O Vasco do segundo é o que todos queremos. Futebol tem que ser esse comportamento 90 minutos".

VÍDEO

Fonte: NETVASCO (texto), GloboEsporte.com (vídeo)