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NETVASCO - 31/10/2007 - 00:28 - Leia depoimentos de Sérgio Cabral e Dinamite no especial Lance 10 anos

Turma da Fuzarca!

Constelação vascaína leva o título da Copa Libertadores

Por Sérgio Cabral Filho, Governador do Rio de Janeiro

Quando Juninho Pernambucano correu para cobrar aquela falta distante no Monumental de Nuñez, com o Vasco perdendo de 1 a 0 para o River Plate na semifinal da Taça Libertadores, pensei em São Roberto Dinamite. Roberto era um exímio cobrador de faltas. Bola parada na entrada da área era meio gol. Mas daquela vez, a falta era distante, restavam um ou dois minutos para acabar o jogo. Sufoco.

E Juninho bateu. Com a ajuda de São Roberto ou não, a cobrança foi magistral. Entrou rente ao travessão, empatou o jogo e o Vasco se classificou para final. Creio que ali, naquele gol, o Vasco conquistou a Libertadores. E, pela segunda vez, é bom que se diga.

Em 1948, a convite do Colo-Colo, o timaço de Barbosa, Friaça, Djalma e Maneca, disputou o Torneio de Campeões Sul-Americanos no Chile. Foram sete clubes jogando em turno único, todos contra todos e em sistema de pontos corridos. O Vasco foi campeão invicto empatando na final contra o River Plate do craque Di Stéfano. Primeiro título internacional do futebol brasileiro, seja de clube ou seleções.

Cinqüenta anos depois, o Vasco reconquistou a América. Título maior do centenário cruzmaltino. Comemoração em alto estilo é para poucos. Como toda Libertadores, foi sofrido. Eliminamos o Cruzeiro e batemos o Grêmio até chegarmos à magistral falta de Juninho. Final contra o Barcelona de Guayaquil. Tensão à vista e coração vascaíno a mil.

Um jogo de dois tempos. No primeiro, caldeirão de São Januário lotado, Luizão e Donizete guardaram dois. No segundo, no Equador, clima de guerra. E mais uma vez a dupla Luizão e Donizete deixou a marca: 2 a 0. Fim de jogo e Vasco campeão. Ou melhor, para sempre bicampeão.

(Nota da NETVASCO: O resultado do jogo de volta foi 2 a 1 para o Vasco.)

Título conquistado na garra

Por Roberto Dinamite, ídolo do Vasco

Gosto das lembranças daquela decisão do Campeonato Brasileiro de 1997, entre Vasco e Palmeiras. O placar de 0 a 0 não diminui a qualidade do espetáculo que foi mostrado no Maracanã. O adversário soube valorizar a nossa taça. O meu time foi de uma garra impressionante. E o detalhe que não podemos esquecer é que a imprensa não acreditava que a nossa equipe chegasse aonde chegou.

Tudo foi construído com muito esforço. Uma defesa sólida, um meio-de-campo combativo e criativo e um ataque comandado por Edmundo que era impossível de ser parado. Não foi à toa que ele terminou o campeonato como artilheiro com 29 gols. Se eu falasse só do Edmundo estaria sendo injusto com o resto do elenco que foi irrepreensível. Todos estão de parabéns, mas eu gostaria de mencionar os nomes de Carlos Germano, Odvan e Mauro Galvão que aliviaram o coração da galera, inclusive o meu durante os ataques do Palmeiras. Luisinho e Nasa no meio-campo trabalharam bem. Juninho e Ramon criaram como nunca. Mas quem desequilibrou mesmo foi Edmundo. Era impossível marcá-lo. Sinto falta daquele time.

O Campeonato de 2000 também trouxe alegrias para os vascaínos. O São Caetano veio com tudo, mas a nossa equipe não se intimidou, apesar de eles terem no time o Adhemar que foi artilheiro da competição. A única coisa a lamentar foi a queda do alambrado em São Januário, que provocou o adiamento da decisão. Espero que coisas assim não aconteçam nunca mais.

(Nota da NETVASCO: Adhemar foi o artilheiro da Copa João Havelange 2000, com 22 gols, apenas se considerarmos seus 14 tentos no módulo amarelo, teoricamente mais fraco. Considerando apenas o módulo azul, teoricamente mais forte, e as finais, os artilheiros passam a ser Romário, Dill e Magno Alves, os três com 20 gols.)

Fonte: Caderno Lance! 10 Anos



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