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NETVASCO - 29/10/2007 - 12:19 - Leia e ouça a entrevista de Celso Roth sobre a sua demissão do Vasco

Demitido na última segunda-feira (22/10), o ex-técnico do Vasco, Celso Roth, fala sobre a sua saída do clube.

"Acho que primeiro foi surpreendente a minha saída. É claro que os resultados estavam aí. Infelizmente, o Vasco nos últimos jogos não vinha conseguindo traduzir as atuações que vinha tendo em pontuação, que é o mais importante em um campeonato de pontos corridos. Tenho certeza que essa situação foi determinante para a minha saída do Vasco e não tinha como ser diferente. Tenho um respeito e uma honra muito grandes pela instituição. Recebi o convite e trabalhamos durante seis meses no Vasco com uma determinação muito grande não só nossa, mas do grupo de trabalho, e isso inclui toda a comissão técnica e jogadores. Conseguimos criar uma expectativa, talvez em um determinado momento até acima daquilo que esperávamos, e depois disso, o torcedor principalmente e também a direção do clube ficaram com aquela vontade de que o time mantivesse aquele rendimento. Infelizmente, nos últimos jogos não conseguimos manter esse rendimento. Tenho o maior carinho e respeito pelo presidente, pelos conselheiros, pelas pessoas que conviviam comigo, meu vice-presidente de futebol, o Zé Luís [Moreira] e toda a minha comissão técnica. Mesmo que, em um primeiro momento, minha saída tenha sido surpreendente e até muito rápida, guardo a maior satisfação de ter trabalhado no Vasco", disse ao repórter Wilson Pimentel, da Rádio Brasil.

O treinador fala sobre a declaração do presidente Eurico Miranda, de que teria escalado o atacante Romário no clássico contra o Flamengo.

"Não tive pressão nenhuma. Eu e o presidente sempre tivemos um diálogo muito direto. Isso me deixa muito honrado, porque o Eurico sempre foi uma pessoa muito reta e objetiva comigo. Não tivemos nenhum problema nem com o presidente Eurico, de maneira alguma, e também nada com o Romário. Conversamos com o presidente e o Romário antes do jogo, esclarecemos várias coisas, e ficou muito clara a utilização do jogador Romário naquele momento, que ficaria a meu critério, dependendo da situação do jogo, até porque antes do jogo, o Romário tinha treinado dois ou três dias uma semana antes da nossa ida para o México e depois também esse período. O aproveitamento dele no clássico seria muito difícil. Conversamos e esclarecemos isso. Sabíamos disso e ficou a meu critério. Achei que naquele momento, nós perdendo o jogo, e tanto Vasco quanto Flamengo com um jogador a menos, seria uma situação muito difícil já que eu vinha dizendo que o Romário precisaria de uma seqüência maior de trabalho para poder render o mínimo que ele pode e tem condição. Foi exatamente dentro dessa perspectiva que fizemos a opção de não usar o jogador. Não há nada referente a algum problema com o Romário, longe disso. Tivemos e temos um relacionamento muito reto e claro não só com o Romário mas também com o presidente. Todas as conversas que tivemos sempre foram assim e não deixará de ser. Tenho o maior respeito tanto pelo Romário como jogador e pessoa, e muito mais ainda pelo presidente do clube, pelo conhecimento e vínculo que tivemos nesses seis meses".

Celso Roth também comentou a escolha do atacante Romário para dirigir o time na partida seguinte à sua demissão, contra o América do México, pelas quartas-de-final da Copa Sul-Americana, na última quarta-feira.

"Acho que, para o momento, dentro da capacidade e inteligência do presidente Eurico, foi uma escolha até natural, porque aquele jogo era único, de uma situação de classificação, precisando reverter um resultado que foi feito na Cidade do México. Para aquela situação, acho que foi bem natural a escolha do Romário, que é um líder e uma referência. Eu sempre disse isso e continuarei dizendo. Achei correto, tanto que depois disso o Romário também saiu e foi contratado o Valdir [Espinosa], que é um treinador experiente, para dar seqüência em um campeonato que é totalmente diferente da Copa Sul-Americana. Quanto à atuação do Romário como treinador, acho que já tinha um trabalho e teve seqüência. Mesmo que Romário e Valdir tenham escolhido alguns jogadores diferentes, o trabalho vem de uma seqüência grande, então essa circunstância é dentro da naturalidade e do trabalho feito. Os profissionais que estão lá agora na função de treinador dão seqüência e escolhem de acordo com as suas preferências".

Clique aqui para ouvir a entrevista completa.

Fonte: NETVASCO


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