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NETVASCO - 27/10/2007 - 23:40 - Vasco tenta voltar a vencer em São Januário no Brasileiro após 2 meses

Não muito tempo atrás, diria-se que Valdir Espinosa não poderia escolher palco melhor para a sua estréia no comando do Vasco, hoje, às 18h10, contra o Palmeiras. São Januário, o temido Caldeirão, era o terror dos rivais, onde o Gigante da Colina chegou a completar um ano de invencibilidade. Mas... os tempos são outros.

Embora tenha obtido três vitórias no estádio, pela Copa Sul-Americana, a má fase no Brasileiro fez estacionar uma nuvem negra sobre a Colina, onde, pelo torneio nacional, o Vasco não sabe o que é vencer há quase dois meses.

Para quebrar essa seqüência, Espinosa deve barrar o camisa 10, Perdigão, e tem em Romário, o trunfo para o segundo tempo. Como não falou com a imprensa, após o treino de ontem, o treinador deixou no ar o mistério sobre a nova formação da equipe. Além de ter testado Leandro Bonfim novamente no lugar de Perdigão, Guilherme foi observado na lateral esquerda, em substituição ao jovem Edu.

Após o primeiro treino sob seu comando, Espinosa comentou sobre as variações que poderia utilizar no meio-de-campo, e ainda aproveitou para confirmar Amaral, Thiaguinho e Conca como os responsáveis por municiar o combalido ataque vascaíno, que não marcou nos três últimos jogos em que a equipe foi derrotada em seu estádio:

"Eu tenho muitas opções. Pode haver um momento em que eu jogue com um homem mais adiantado (caso de Leandro Bonfim), e depois recuado (Perdigão). Também testei Leandro (Amaral) e Marcelinho abertos nas pontas com Kardec ou Romário fixo na área", explicou.

E se a preocupação maior é com o meio-de-campo, ela não é à toa. O setor é o principal destaque do Palmeiras, com Valdivia e Caio. E justamente a única dúvida que ronda a cabeça do técnico Caio Júnior é se reforça o setor, com Martinez, ganhando mais força para conter o ímpeto vascaíno, ou se coloca mais um atacante, Luiz Henrique.

Caio Júnior também acredita que o jogo será ainda mais difícil em razão da estréia de Espinosa no comando do Vasco, o que motivará ainda mais os jogadores cruzmaltinos.

Após seis meses ou 37 partidas na reserva, Cássio está confirmado como o novo dono da camisa 1 cruzmaltina no Campeonato Brasileiro. O ex-titular Sílvio Luiz, que não ficou fora de nenhum jogo neste segundo semestre, vinha alternando boas e más atuações, o que fez o ex-treinador Romário barrá-lo. Como um bom "peixe" do Baixinho, Espinosa manteve a decisão e garantiu a volta do goleiro de 26 anos. Cássio falou sobre sua nova chance no gol vascaíno:

"Essa oportunidade é fruto de muito trabalho e espero fazer o melhor possível, como sempre o fiz. Mas o Sílvio vinha fazendo um bom campeonato, e a culpa da queda de redimento não é dele, e sim de todos", disse, defendendo o companheiro.

O goleiro também comentou sobre a maturidade que adquiriu neste tempo em que ficou fora da equipe.

"Por ter bastante tempo de clube, passei por várias coisas, e sei que nem tudo são flores. Mas hoje sei que esse período fora do time foi até legal, porque me fez ter uma visão diferente das coisas, inclusive pela vinda do Celso e do Sílvio", disse um Cássio fazendo o estilo paz e amor.

E se com Celso Roth, Cássio não gozava de muito prestígio, ele veio com Romário. Mesmo assim, o arqueiro não se sentiu multo à vontade para chamar o Baixinho de "professor".

"Foi estranho chamar o Romário de professor. Mas brincamos entre nós (jogadores) que ele fez tudo direitinho. Nós agradecemos a força que ele deu, já que precisávamos fazer um bom jogo como aquele, acima de tudo para nós mesmos. Já o Espinosa é um cara conversador, treinador de ofício mesmo", concluiu.

Os últimos momentos de Romário como atleta profissional se aproximam. A seis rodadas do fim do Brasileirão, o Baixinho estará em campo hoje, novamente. Mas só no segundo tempo. Segundo Espinosa, a opção foi do próprio Romário, já que, por ele, o artilheiro dos 1002 gols seria titular absoluto:

"Vou usar o Romário, Isso é certo. No futebol, é preciso experiência e inteligência. Minha vontade era convencê-lo a jogar desde o início, mas ele prefere entrar depois. Então, vou usar o Kardec, que também tem a característica de centroavante fixo, mas tem seu forte na cabeçada. Aliás, que é igual a um chute", elogiou Espinosa, que aproveitou para garantir que, se tivesse tempo, armaria o time com três atacantes. Romário garantiu que se dá multo bem com Espinosa e não cansou de elogiá-lo:

"O Espinosa é um técnico experiente, cascudo mesmo. Foi campeão do mundo e já conhece o nosso elenco. Ele vai ser importante nessa reta final", opinou.

Fonte: Jornal dos Sports


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