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NETVASCO - 25/10/2007 - 03:21 - Romário teve bela experiência como técnico; minuto a minuto do Baixinho

Romário não conseguiu alcançar seu objetivo, que era a classificação do time. Mas até que passou bem no teste de comandar a equipe.

A maior prova de sua competência como técnico foi a forma como o Vasco começou o jogo contra o América. Os jogadores mostraram uma vontade de vencer incrível, num sinal de que foram contagiados pelo Baixinho na preleção.

A tranqüilidade de Romário no banco durou apenas dez minutos. Foi quando levantou pela primeira vez para passar instruções para Cássio. Por causa da proximidade com o banco, o goleiro foi o porta-voz do Baixinho no primeiro tempo. Percebendo que o atacante Cabanãs oferecia perigo com sua velocidade, ele pediu para o goleiro mandar Amaral colar no adversário.

Logo depois da ordem, veio o gol de Leandro Amaral. Romário comemorou muito e, a partir daí, não conseguiu mais ficar sentado no banco. Sua inquietação fez com que tomasse uma bronca do árbitro, que pediu para o Baixinho não sair da área técnica. Só no primeiro tempo, ele escapou seis vezes.

Veio a etapa final e, precisando vencer, Romário resolveu aumentar o poder de fogo do time. Para isto, recorreu às entradas de Marcelinho e dele mesmo. Aos 20 minutos, o Baixinho substituiu Alan Kardec. Em campo, teve duas boas chances e não conseguiu aproveitá-las. Após a partida, ouviu a torcida dividida entre vaias e aplausos. E disse que merecia nota 8 como técnico.

1º TEMPO

7' De pé: Romário levanta do banco pela primeira vez para observar melhor o cruzamento de Rubens Júnior.

9' Ordem: O Baixinho dá sua primeira instrução. Ele conversa com Cássio e pede para o goleiro mandar Amaral marcar de perto o atacante Cabañas.

41' Bronca: Amaral é repreendido por dar espaço para Cabañas chutar.

2º TEMPO

7' Aquecimento: Romário começa a se aquecer, ainda de agasalho. Ele interrompe o aquecimento a cada ataque do time.

20' Troca-troca: O Baixinho deixa o banco e acumula funções. Ele entra no lugar de Alan Kardec e passa a ser jogador e técnico dentro de campo.

24' Boa chance: Já como atacante, Romário perde boa oportunidade ao cabecear para fora um cruzamento na área.

5 DEFESAS DIFÍCEIS Realizou o goleiro Ochoa. Ele foi o melhor jogador do time mexicano.

2 BOLAS EM CIMA DA LINHA Conseguiu salvar a defesa do América. Eram os gols que o Vasco precisava.

Fonte: Lance

MINUTO A MINUTO DO CRAQUE

Chegada: Como sempre fez, Romário chegou a São Januário às 17h, lanchou com os jogadores e ficou esperando o início da partida.

Antes do jogo: Braços cruzados à beira do campo, o técnico comentou: “Não sei se estou nervoso. Talvez apreensivo. É diferente, ficar no banco acumulando duas funções. Espero que dê certo”.

8 minutos: Sentado no banco, o treinador põe a mão na cabeça, num chute para fora de Leandro Bonfim.

10 minutos: Na primeira vez em que saiu do banco e usou a área técnica, Romário chamou Cássio para conversar e, comemorou o gol de Leandro Amaral com braços erguidos e soltando dois palavrões.

25 minutos: Em pé desde o gol, o treinador falava pouco, mas, com gestos, mostrava o que queria: que a defesa não se descuidasse da marcação do lado esquerdo, já que Rubens Júnior atacava muito, e que o ataque tocasse a bola com mais velocidade, além de abafar a defesa adversária.

28 minutos: O goleiro do time mexicano faz bela defesa em chute de Conca e Romário se desespera. Coça a careca, depois a cabeça e se encaminha para o banco.

35 minutos: Debaixo de forte chuva, novo momento de desespero. Romário se curva para trás, após duas defesas sensacionais de Ochoa e de uma bola cabeceada na trave por Luizão. Lance que dificilmente perderia nos velhos tempos.

Intervalo: Indo para o vestiário, Romário não sabia se entraria. Mas mostrava confiança: “Se o time continuar em cima e atento atrás, pode sair com a classificação”.

8 minutos: Romário manda Marcelinho entrar e começa a se aquecer. Aos 20, com a camisa número 1000 acima do 11 e com braçadeira de capitão feita de fábrica, entrou em lugar de Alan Kardec. E teve de explicar ao juiz que o capitão de verdade era o zagueiro Jorge Luiz.

30 minutos: Já em campo, se irrita com Rubens Júnior e grita: “Tira o Rubens Júnior e põe o Enílton”.

Fim de jogo: Conformado, reconheceu: “Fizemos um bom jogo. A bola não quis entrar. O Vasco foi um time determinado. A experiência como técnico foi boa, mas a palavra era para um jogo. Mas no futebol nunca se sabe o que vai acontecer. Me dou nota 8”.

Fonte: O Globo


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