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| NETVASCO - 24/10/2007 - 01:24 - Brasileiro dos pontos corridos mais do que dobrou a renda dos jogos O Brasileirão por pontos corridos entra na reta final e, após cinco anos, celebra a derrota de dois mitos: o de que não é atraente aos torcedores e rentável aos clubes. Na mudança da fórmula, em 2002, um dos principais argumentos dos defensores do tradicional mata-mata foi o de que o novo modelo seria uma "tragédia" em relação ao público. Mas após 32 rodadas da competição de 2007, registra-se a média de 16 mil pessoas por partida e, até combatentes do atual sistema, como o presidente do Flamengo, Márcio Braga, reconheceram seu sucesso. - Não posso dizer que campeonato é um fracasso, como afirmei que seria em 2002. Sou obrigado a reconhecer que o pontos corridos é um sucesso. Mas ainda prefiro a fórmula anterior - afirmou Márcio. Os últimos três Brasileiros registraram média de torcedores superior ao mata-mata de 2002, que totalizou em sua fase inicial 11.341 pessoas nas arquibancadas (somada com o público presente à fase final, a média sobe para 12.886). Em 2005, a disputa registrou média de 14.034 pagantes, em 2006, 12.401, e, em 2007, 15.375. Várias são as explicações para o sucesso do Nacional atual. Dentre elas, a confiabilidade conquistada e o número maior de "finais" criadas pela competição. O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, frisou que o modelo inspirado nas ligas européias passou de "desconhecido" para admirado pelo público. - O futebol só se mantém se houver interesse. Temos hoje um líder disparado (São Paulo) mas, em compensação, outras decisões mantém a chama da competição acesa. São 12 vagas para disputas internacionais, além dos quatro que caem. Hoje, o vice-campeão deixou de ser o primeiro dos últimos-destacou o presidente do Clube dos 13. O sucesso de público gerou êxito na arrecadação. Se em 2002 a renda média foi de R$ 99.157,44 ao final da primeira fase (com os números dos oito que participaram das finais esse valor sobe para R$ 113.371,13), esse número em 2007 já totaliza R$ 191.614,95. E em 2006, foram de RS 140.930,00. Para o presidente do Grêmio, Paulo Odone, o Brasileiro virou sucesso até na Série B. Em 2004, a equipe gaúcha foi rebaixada e a torcida não deixou de apoiar o time. - Os números atuais podem ser aumentados se a CBF nos ajudar e, quando as datas forem conflitantes com disputas internacionais nos deixar folgar. Disputei as quatro primeiras rodadas de 2007 com o time reserva e isso nos prejudicou. Brasileiro de 2002 já cambaleava O último Brasileiro disputado no sistema de mata-mata festejou a volta do público aos estádios, depois de computar números inferiores nas médias das edições anteriores, 11.355, em 2001, e 11.546, em 2000. Os 12.886 torcedores presentes aos estádios demonstraram que as oscilações eram resultantes de desgaste na fórmula de disputa. Ao considerarmos somente a primeira fase, as 29 rodadas realizadas antes do início das finais, o público médio presente aos jogos foi de 11.341 pessoas. O número total do Nacional, em que a geração santista de Diego e Robinho derrotou o Corinthians na decisão, somente é alcançado ao ser somado com as fases finais. Além dos fracos dados estatísticos, o Brasileiro de 2002 registrou uma das maiores reclamações de torcedores. O motivo foi a eliminação do São Paulo, que liderou a disputa na primeira fase e na quarta-de-final perdeu para o Santos, que havia sido apenas o oitavo colocado. Nem a TV foi capaz de afastar o público Apesar do impressionante aumento no número das vendas de pacotes pay-per-view, o público presente nas arquibancadas dos estádios em jogos do Brasileiro não foi afetado. Até agosto, foram comercializadas 354 mil assinaturas e, em 2006, já haviam sido 280 mil. Diretor da Divisão Pay-Per-View e dos Canais à la Carte da Globosat, Elton Simões explicou que o público dos pacotes não é o mesmo que vai aos estádios. Por isso, não há conflito entre os números. - Nós vendemos para o cidadão que é casado, tem filhos e almoça aos domingos com a sogra. Ele não pode abandonar a mesa para ir ao estádio - explicou Simões. O diretor da Globosat ainda destacou outros perfis de consumidores de pay-per-view. Citou, por exemplo, que cerca de 50% dos pacotes vendidos do Campeonato Carioca de 2007 foram para pessoas residentes em áreas distantes 50 quilômetros da capital, que, normalmente, também não deixam suas cidades para verem os jogos nas arquibancadas. E os bons números alcançados com a Séria A do Nacional estimulou o investimento na transmissão da Segunda Divisão. Em 2005, por exemplo, 46% das partidas foram transmitidas. No ano seguinte, 57%, e, em 2007, a expectativa é de alcançar 80%. ![]() Fonte: Lance |
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