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| NETVASCO - 24/10/2007 - 02:06 - Técnico e jogador, Romário tenta mais um milagre na sua carreira Estrela nunca faltou a Romário. E hoje, mais do que nunca, o Baixinho precisará contar com a sorte que sempre o acompanhou para classificar o Vasco contra o América, do México, às 21h50min, em São Januário, pelas quartas-de-final da Copa Sul-Americana. Bater o rival por três gols em dia de jornada dupla, como técnico e jogador, é tarefa possível para quem se acostumou a surpreender. O histórico do Baixinho de saber sair de situações difíceis e quebrar tabus começou em 89, pela Seleção Brasileira. Há 40 anos sem o título da Copa América, o Brasil foi conduzido por Romário à conquista em pleno Maracanã. Quatro anos depois, o Baixinho, já jogador do Barcelona, prometera marcar três gols no dérbi com o Real Madrid. O Barça venceu por 5 a 0 e Romário balançou três vezes a rede do rival. No ano seguinte, talvez a mais dura missão da carreira. Levar a Seleção Brasileira à conquista do tetracampeonato no Mundial de 94, nos Estados Unidos. Sem vencer uma Copa há 24 anos, o Brasil quebrou o jejum em território norte-americano graças à performance fora de série de Romário, autor de cinco gols no Mundial. Os milagres seguintes do Baixinho ocorreram por Flamengo e Vasco, ambos pela Copa Mercosul. Em 99, seu último ano na Gávea, Romário marcou quatro gols na goleada de 7 a 0 sobre o Universidad do Chile. Para se classificar, o Rubro-Negro v^cisava, ao menos, vencer por quatro gols de diferença. Já em 2000, com a camisa do Vasco, talvez a maior virada de Romário: a vitória de 4 a 3 sobre o Palmeiras, em pleno Parque Antarctica, após estar perdendo por 3 a 0. Por essas e outras, é bom não duvidar do Baixinho em sua dupla jornada hoje. Afinal, estrela ele tem, seja no gramado ou no banco. Foi, provavelmente, a primeira e última experiência de comandar um treino como técnico. Mas Romário fez questão de marcar sua passagem na nova função. Sob os olhares de várias câmeras, torcedores e jornalistas, o Baixinho subiu ao gramado de São Januário, por volta das 16h, vestido com um colete branco para comandar a atividade como treinador. Em um dos cantos do gramado, ele permaneceu conversando com Rubens Júnior, afastado por Celso Roth devido à falha diante do Flamengo, e apenas observou a corrida dos outros jogadores. Tudo preparado, Romário começou a escolher os titulares e surpreendeu como todo novo treinador que chega ao clube. No lugar de Silvio Luiz, estava Cássio. Luizão aparecia na zaga, Amaral voltava ao lugar de Andrade e Leandro Bonfim garantia uma vaga no meio-de-campo. No ataque, a grande expectativa. Romário não se escalou. Deixou Leandro Amaral formar dupla com Alan Kardec e nem mesmo ficou no time de reservas. Cumpriu seu papel de treinador, parando o treino, indicando aos zagueiros qual o melhor posicionamento. Mas no segundo tempo, tudo mudou. O "treinador" Romário resolveu dar uma chance ao "jogador". E o Baixinho entrou em campo na vaga de Alan Kardec para, logo aos três minutos, ensinar como se faz. Com um gol de voleio, arrancou aplausos e pôs os titulares na frente. Wagner Diniz, machucado, deu lugar a Eduardo; Vilson entrou na vaga de Luizão; e Rubens Júnior substituiu Guilherme na esquerda. Conca marcou o segundo gol dos titulares, e o primeiro coletivo da brevíssima Era Romário chegou ao fim após uma hora. E ficou decidido que o novo treinador vascaíno começará o jogo de hoje no banco. Até quando? Como ele mesmo disse, isso fica para o técnico decidir. Fonte: Lance Revelado pelo Vasco em 1985, Romário já passou por muitas estréias na carreira. Mas, nesta quarta-feira, quando o Cruzmaltino entrar em campo para enfrentar o América do México, pela Copa-Sul-Americana, às 21h50min (de Brasília), em São Januário, o Baixinho estará iniciando em uma nova função: De técnico, além de jogador. Mas, esta fase não deve durar muito, pois o Gênio da Grande Área já afirmou que não quer continuar como treinador. Em seu primeiro ano de carreira, Romário demorou para deslanchar, e só foi fazer o primeiro gol como profissional em um amistoso na cidade de Nova Venécia, interior do Espírito Santos, contra o time local. Apenas 2.708 pessoas assistiram ao feito do atacante, que marcou dois gols na elástica vitória do Vasco por 6 a 0, no estádio Zenor Pedrosa Rocha. Depois, o Baixinho chamou a atenção do PSV, da Holanda, clube pelo qual estreou no dia 6 de novembro de 1988, fazendo o gol da vitória por 1 a 0 sobre o Roda JC, válida pelo Campeonato Holandês. Em 1987, Romário foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira, e ele começou mal: Perdeu por 1 a 0 para a Irlanda em um amistoso. As grandes atuações na Holanda fizeram com que o Baixinho se transferisse para o Barcelona, em 1993, mas a estréia não foi das melhores. Em um amistoso contra o Feyenoord, sua equipe perdeu por 4 a 2, sem que o Baixinho tenha deixado a sua marca. Em 1995, após ter sido o grande destaque da Seleção Brasileira que venceu a Copa de 1994 e ter sido eleito melhor do mundo pela Fifa, Romário se transferiu para o Flamengo. A estréia foi em um amistoso contra a seleção do Uruguai, no Serra Dourada. A partida terminou empatada em 1 a 1. No Fla, o Baixinho ainda faria mais duas estréias, pois se transferiu para o Valência e voltou para o clube carioca em duas ocasiões. Na primeira delas, voltando em 1997, o Rubro-Negro venceu o Goiás por 1 a 0, em um amistoso no Mané Garrincha, em Brasília. A segunda foi contra o Operário, pela Copa do Brasil de 1998, em um novo empate, desta vez em 0 a 0. Já em 1999, Romário caiu em desgraça no clube da Gávea após a eliminação no Campeonato Brasileiro. Então, voltou ao Vasco e reestreou pelo Time da Colina em um amistoso contra o Santa Cruz no Maracanã. O Gênio da Grande Área fez um na vitória por 2 a 0. Após a decepção por não ter sido convocado para a Copa de 2002, Romário saiu do Vasco e foi para o Fluminense. A estréia foi bem ao seu estilo. Com um grande público no Maracanã (66.828 pessoas), o Tricolor venceu o Cruzeiro por 5 a 1, pelo Campeonato Brasileiro, no Maracanã, com dois gols do Baixinho. Em 2003, o craque se transferiu para o Al-Sadd, do Qatar. Três meses depois, voltou ao time, mas não foi feliz no primeiro jogo. A equipe foi derrotada pelo Goiás, por 3 a 2, no Maracanã. Pelo menos, o Baixinho fez um. O craque, ainda faria mais uma estréia no Vasco, ao voltar do Fluminense, em 2005, com uma vitória por 2 a 1 sobre a Portuguesa, pelo Campeonato Carioca, em São Januário. Agora, resta saber se o veterano em estréias levará o Vasco às semifinais da Copa Sul-Americana. Fonte: Lancenet |
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