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NETVASCO - 22/10/2007 - 12:10 - Vasco acertou posicionamento após expulsão de Eduardo

O Altético-MG havia vencido nas duas rodadas anteriores e precisava de um triunfo para se distanciar da ameaça de rebaixamento à segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Por conta disso, o técnico Emerson Leão armou uma equipe disposta a pressionar a saída de bola do Vasco no último domingo e acabar com a sobra na defesa da equipe carioca no Mineirão. Curiosamente, o único entrave para a postura dos anfitriões foi a expulsão do lateral-esquerdo cruzmaltino Eduardo, logo aos 36min do primeiro tempo.

Enquanto Eduardo estava em campo e o Vasco tinha 11 homens, seus volantes (Perdigão e Andrade) atuaram mais adiantados e o lateral-direito Wagner Diniz aproveitou o espaço deixado às costas do ala atleticano Ricardinho para funcionar como arma dos cariocas pela direita.

O lado direito, aliás, era a principal força do Vasco. Além de Wagner Diniz, o time dirigido por Celso Roth posicionou o volante Andrade e o atacante Leandro Amaral naquele setor, tentando fazer os três baterem de frente com o zagueiro Leandro Almeida.

Entretanto, a grande superioridade territorial que se viu em campo não foi no lado direito do ataque do Vasco, e sim no setor ofensivo do Atlético-MG. O técnico Emerson Leão adiantou Marcinho, Éder Luís e Vanderlei e os três acabaram com a sobra do trio defensivo do Vasco.

Além disso, Leão abriu Danilinho pela direita e o meia teve liberdade para se transformar em um quarto atacante em vários momentos. Foi esse posicionamento que obrigou o lateral-esquerdo Eduardo a recuar para ajudar a defesa do Vasco. E foi justamente por conta de uma falta em cima de Danilinho que o camisa 6 recebeu o cartão vermelho aos 36min da etapa inicial.

O curioso é que o Vasco melhorou seu posicionamento depois da exclusão de Eduardo, como mostra o relatório da rodada do Scout Online. O time carioca colocou em campo o lateral-esquerdo Guilherme, que foi incumbido de marcar o ala Gérson, principal opção de saída de bola do Atlético-MG durante o jogo todo.

Do outro lado, Celso Roth também orientou Wagner Diniz a bater de frente com o ala Ricardinho. E o treinador da equipe carioca recuou um pouco o volante Andrade para acabar com a sobra atleticana no setor ofensivo no segundo tempo.

O problema é que a mudança do Vasco mal teve tempo para fazer efeito. Logo aos 2min da etapa final, Marcinho cobrou escanteio da direita e Leandro Almeida tocou de cabeça. Sílvio Luiz defendeu, Danilinho tocou fraco no rebote e Marcos, sem jeito, completou para o fundo das redes.

Em desvantagem, o Vasco precisou aliar a macacão mais forte sobre o Atlético-MG a uma postura mais ofensiva. O problema é que o time da casa colocou o volante Bilu para fechar os espaços de Perdigão, que concentrou toda a saída de bola dos visitantes.

Somados, Perdigão e Andrade tocaram a bola 77 vezes, quase um terço do que o Vasco trocou de passes durante o jogo todo (232). E Perdigão, que atuou mais centralizado, foi a opção da equipe carioca em todas as tentativas de viradas de jogo de um lado para outro do campo.

Quando tentou sair mais para o jogo, contudo, o Vasco ofereceu os contra-ataques ao Atlético-MG, sobretudo com o atacante Lúcio, que entrou no lugar de Danilinho para explorar o lado direito da defesa do time carioca.

Graças ao gol marcado logo no início do segundo tempo e ao espaço para os contra-ataques, o Atlético-MG manteve o domínio territorial. O time anfitrião tocou a bola quase 40 vezes mais que o Vasco (270 contra 232) e fez com que os cariocas dessem 38 chutões do campo de defesa para o ataque durante o jogo de domingo.

Com mais volume de jogo, o Atlético-MG obrigou a defesa do Vasco a trabalhar muito no confronto de domingo. Os cariocas precisaram fazer 69 desarmes durante a partida, além de 31 interceptações e 25 bolas recuperadas por erros do rival.

Acuados, os visitantes ainda conseguiram uma excelente oportunidade de marcar em uma falta de atenção da defesa do Atético-MG. Guilherme teve liberdade para tocar de cabeça em um escanteio cobrado aos 46min do segundo tempo, mas mandou por cima da meta, para alívio da maioria dos 48.704 pagantes que foram ao Mineirão.

Fonte: Cidade do Futebol


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