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| NETVASCO - 20/10/2007 - 03:48 - Dados podem explicar queda do Vasco nas últimas dez rodadas Nas últimas dez partidas do Vasco pelo Brasileiro, o time venceu apenas uma, empatou duas e perdeu sete. O técnico Celso Roth atribui as recentes derrotas vascaínas aos equívocos coletivos. Mas, afinal que equívocos são esses? Veja o material com os possíveis motivos que podem ter transformado a equipe de São Januário de favorita a uma das vagas na Copa Libertadores a uma das candidatas ao rebaixamento para a Série B do ano que vem. Hoje de manhã, em São Januário, Celso Roth comandará um treinamento para definir a equipe vascaína. Depois, jogadores e comissão técnica almoçarão no clube. Em seguida, irão para Belo Horizonte, onde a delegação ficará concentrada para o jogo contra o Atlético-MG, no domingo, às 16h, no Mineirão, pela 32ª rodada. Problemas no gol - Falhas de Silvio Luiz Silvio Luiz chegou ao clube para resolver o recente problemas dos goleiros em São Januário. Depois de algumas boas atuações com a camisa cruzmaltina no início do Brasileiro, sua irregularidade pode ter custado ao Vasco alguns pontos preciosos nesta queda de rendimento na segunda metade do torneio. O goleiro teve falhas determinantes no empate de 1 a 1 contra o Flamengo, em setembro, e nas derrotas de 1 a 0 para o Atlético Paranaense e de 2 a 1 para o Rubro-Negro carioca, na quinta. Até hoje, ele não tem a confiança da torcida. Alas em queda - Ineficiência nas laterais O técnico Celso Roth tem preferido escalar o Vasco com três zagueiro e, com isso, liberar os laterais para o apoio ao ataque. No entanto, em todo o Campeonato Brasileiro, a equipe tem atacado pouco pelas pontas, tendo o maior índice de cruzamentos errados em todo o torneio. No número total de jogadas alçadas à área, a equipe cruzmaltina tem o segundo pior aproveitamento. Fundamentos - Pior em passes errados Os jogadores do Vasco estão deixando a desejar em um dos principais fundamentos do futebol, o passe. Nesses últimos dez jogos, a equipe de São Januário lidera as estatísticas de passes errados no Campeonato Brasileiro. Foram 429, uma média de 42,9 por partida. Muitos dos erros arruinaram com lances que, em certas situações, poderiam ser gol. Cansaço na reta final - Maratona de jogos e falta de treinos Assim como o São Paulo, o Vasco ainda segue na briga pelo título da Sul-Americana. Porém, disputar as duas competições ao mesmo tempo deixa os jogadores presos em viagens, sem tempo para treinar. Os atletas ainda têm um desgaste físico maior com as idas e vindas. A opção? Deixar de treinar. É um tiro no pé. Gols perdidos - Ineficiência do ataque Nos últimos dez jogos pelo Campeonato Brasileiro, o Vasco, que tinha um dos ataques mais eficientes do torneio, marcou apenas seis gols, que deixa a equipe em último lugar neste fundamento no período, junto com o América de Natal e o Botafogo. Ausências constantes - Expulsões e suspensões De alguns jogos para cá, o Vasco passou a ser um dos times mais violentos do Brasileiro. Em toda partida, jogadores recebem cartões amarelos ou vermelhos e, a cada rodada, Celso Roth tem problema para escalar a equipe que ele considera titular. Na partida de quinta, Amaral e Enílton eram desfalques. Contra o Atlético Mineiro, amanhã, Júlio Santos e Marcelinho estão fora. Indefinição de Roth - Um time a cada rodada Devido a suspensões, lesões ou até mesmo opção tática, é difícil definir os titulares do Vasco. A cada jogo que passa, o técnico Celso Roth escala uma formação tática diferente. Pelo Brasileiro e pela Sul-Americana, o time já entrou em campo no 3-5-2, 3-6-1, 4-4-2, 4-3-3... Fonte: Lance Se nos dez últimos jogos o Vasco só venceu uma vez - o clássico contra o Botafogo, no domingo passado -, tambem neste período, a má fase conta com outra estatística negativa: o Gigante da Colina não tem um pênalti marcado a seu favor desde a goleada por 4 a 1 sobre o Náutico, em 30 de agosto deste ano. Vale destacar que o time de São Januário teve sete pênaltis assinalados no Brasileirão a seu favor e por um bom tempo foi líder neste quesito. É bom lembrar que a fase do time de Leandro Amaral, autor do gol de pênalti naquele jogo, era tão boa, à época, que o Vasco vencia por 1 a 0 e aos 44 minutos do etapa inicial Andrada foi expulso. O cartão vermelho dado ao volante vascaíno parecia o prenúncio de algo ruim, prova disto é que Marcelinho, do Náutico, empatou aos 11 minutos do segundo tempo. Os alvirrubros partiram com tudo para cima dos anfitriões, mas a garra vascaína foi fundamental e Marcelinho (duas vezes), além de Rubens Júnior deram números finais ao confronto. Apesar da goleada, o segundo gol vascaíno só saiu aos 29 minutos e, antes disso, os visitantes dominavam o jogo. A suada goleada, além de confirmar a até então ótima fase, colocou o Vasco na terceira colocação, com 38 pontos, nove a menos do que o líder São Paulo e dois a mais do que o Santos, primeira equipe abaixo da zona da Libertadores. Desde então, a equipe só somou mais cinco pontos, a oito da faixa que classifica para a principal competição sul-americana, e já perdeu cinco colocações (oitava). Antes da vitória sobre os pernambucanos, o time dirigido por Celso Roth apostava na velocidade de seu lateral-direito Wágner Diniz, o que mais sofria pênaltis do time cruzmaltino, para conseguir as penalidades. Atualmente, o camisa 2 do time de São Januário não vem obtendo o mesmo sucesso em suas investidas. Esta estatística poderia ter seu período reduzido, caso fossem assinalados dois pênaltis claros no empate em 1 a 1 com o Flamengo, pelo jogo do segundo turno, em setembro. No entanto, vale destacar que o Rubro-Negro também não teve duas penalidades marcadas ao seu favor na partida. Neste domingo, o Gigante da Colina terá como adversário o Atlético Mineiro, time que o Vasco aplicou um impiedoso 4 a 0 no primeiro turno. Fonte: Lancenet |
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