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| NETVASCO - 19/10/2007 - 15:52 - Policial chutou a cruz de malta de uma bandeira do Vasco A utopia de um futebol sem violência não durou nem 24 horas. Um dia depois do "Jogo das Famílias" entre Brasil e Equador, um tiroteio entre torcedores de Vasco e Flamengo na Ilha do Governador representou uma dura volta à realidade. Por volta das 20h de ontem, torcedores dos dois times se estranharam na Estrada do Galeão, na altura da loja Casa Show, iniciando um tumulto que terminou com o disparo de vários tiros. Carros que estavam estacionados próximos ao local tiveram seus vidros estilhaçados pelas balas. Homens do 37º Batalhão foram obrigados a intervir. Veículos voltaram de marcha-à-ré, atravancando a única via de saída do bairro. Já no estádio, foram registradas algumas confusões pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim). O esquema de segurança no interior do Maracanã, que contou com 350 homens do Grupamento Especial de Policiamento de Estádios (GEPE), funcionou bem, mas teve trabalho no fim da partida, quando houve um princípio de tumulto no meio da torcida do Vasco. Aproximadamente duas dezenas de policiais tomaram o espaço da torcida na arquibancada amarela. Antes disso, na entrada do público no estádio, um dos policiais mostrou-se pouco preparado para exercer sua função. Depois de pedir que torcedores do Vasco desenrolassem três bandeiras, em busca de bombas e armas, o policial, que deveria promover a convivência pacífica entre torcidas rivais, aproveitou-se da condição de autoridade para chutar a o símbolo da cruz de malta, desenhada no tecido de uma delas. Fonte: Jornal do Brasil |
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