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| NETVASCO - 17/10/2007 - 00:02 - Clube dos 13 vence briga contra 'rebeldes' O presidente do Clube dos 13, Fábio Koff, ganhou a queda-de-braço contra São Paulo e Flamengo, que queriam diminuir o poder do mandatário, e emplacou o estatuto que defendia. Ontem, em tumultuado encontro num hotel da zona sul da capital paulista, a atual diretoria, com 15 dos 20 votos, fez valer sua vontade. A reunião ocorreu sob um clima tenso, a ponto de os dirigentes de São Paulo, Flamengo, Atlético-MG, Cruzeiro e Botafogo a abandonarem. Segundo relato de pessoas que estiveram no encontro, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, irritou-se, chamou os sete clubes não fundadores de "pequenos" e classificou o C13 como "atrasado". Depois, deixou a reunião. E foi seguido pelos outros. "Chegamos lá às 11h30, para a segunda chamada da reunião, já que é tradicional os encontros do C13 começarem a partir daí. Quando entramos, os outros clubes já haviam decidido tudo", contou o ex-presidente são-paulino Marcelo Portugal Gouvêa. O vice-presidente do C13 Fernando Carvalho tem outra versão. "Eles saíram da reunião quando viram que a proposta deles para o estatuto seria rejeitada", afirmou. Apesar de tudo, o grupo dissidente descarta sair da associação de clubes. "Nem cogitamos essa hipótese. Mas um dia eles vão precisar, e aí veremos", declarou Gouvêa. Os clubes, chamados de "rebeldes", reclamam principalmente de que sua proposta para o novo estatuto nem sequer foi apreciada. A maior polêmica do projeto era a criação de uma comissão de oito clubes, que, na prática, tiraria poder de Koff. "A proposta deles foi debatida mesmo com a ausência deles", rebateu Carvalho. Sem os cinco clubes, a reunião continuou. O novo presidente do Corinthians, Andrés Sanches, foi o primeiro a votar, com Koff. E foi seguido por Vasco, Fluminense, Santos, Internacional, Grêmio e Bahia. O Palmeiras, outro fundador, também votou com a atual diretoria, apesar de ter flertado com as idéias dos "rebeldes". Os não-fundadores do C13, Atlético-PR, Coritiba, Goiás, Guarani, Portuguesa, Sport e Vitória, apoiaram Koff. Como a Folha revelou, Mustafá Contursi terá de deixar a vice-presidência do C13, cargo que ocupa desde 1999. O novo estatuto prevê que cargos diretivos não podem mais ser ocupados por quem exerce funções em outras entidades -Mustafá é presidente do Sindicato do Futebol. O peso do voto dos membros também mudou. Passa a ser igual para todos. Antes, o voto dos fundadores tinha peso três, e o dos chamados "efetivos", peso dois. O mandato da diretoria continua de três anos, com possibilidade de reeleição. Os "rebeldes" queriam dois. Fonte: Folha de São Paulo Verde de raiva Na reunião de ontem do Clube dos 13, Affonso della Monica tumultuou a diretoria palmeirense ao dizer que Luiz Gonzaga Belluzzo foi a encontro da oposição no C13 sem representar o Palmeiras. O diretor de planejamento soube por telefone e não gostou. Bomba-relógio O grupo de Belluzzo crê que a partir de agora ele pode ter sua autoridade questionada por qualquer um. E por isso há um racha irreversível na diretoria. Coração de mãe Cartolas de Flamengo e São Paulo, opositores no C13, dizem que Fábio Koff terá dificuldade para compor sua nova diretoria, se for reeleito. Isso porque oito clubes que ficaram ao seu lado na votação do estatuto esperam ganhar um dos quatro cargos de vice. Fonte: Folha de São Paulo - Coluna Painel FC Ringue Se a Globo ficou feliz com a "vitória" de Fábio Koff na votação do estatuto do Clube dos 13, a Record ficou satisfeita com a "revolta" de Fia, São Paulo, Cruzeiro, Atlético-MG e Botafogo. A emissora paulista vê brecha para negociar particularmente com esses clubes que anunciaram que "defenderão seus interesses". Traição O apoio do Palmeiras à tese do presidente do C13 irritou os clubes que pretendiam mudanças radicias no estatuto, algumas delas redigidas pelo palmeirense Luiz Belluzo. Clube dos 5 Os cinco clubes "rebeldes" ainda não decidiram qual posição adotarão na eleição para presidente do C13, marcada para o final do ano. Mas já sabem que votarão em bloco: nulo; ou em candidato de oposição a Fábio Koff, que tentará nova reeleição. Os cinco descartam deixar a entidade. Hierarquia legal Segundo análise de juristas sobre a Lei da Timemania, a Caixa pode incluir clubes que não apresentarem certidão que comprova a inexistência de processos judiciais criminais em curso contra seus dirigentes. O banco exigirá apenas a Certidão Negativa de Débito dos órgãos credores. Funções Segundo o banco, cabe aos órgãos credores exigir a certidão negativa judicial como condição para entrega da CND e a adesão definitiva à loteria. Vale um alerta: a Receita Federal não costuma ser flexível em relação às pendências. ILEGAL Juristas consultados afirmam que a inscrição de clubes na Timemania, mesmo sem a CND, vai de encontro à legislação da loteria. "Não há sentido o clube participar da loteria sem efetuar o parcelamento", afirmou Roger Stiefelmann Leal, especialista em direito constitucional. Fonte: Lance - Coluna De Prima |
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