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NETVASCO - 17/10/2007 - 03:08 - Conca enfrentará compatriota Maxi Biancucchi pela primeira vez

Há quase um ano no Vasco, o apoiador argentino Conca ainda tem dificuldades para falar o português. Mas nem por isso ele deixa de entender perfeitamente como um clássico contra o maior rival, o Flamengo, mobiliza o clube vascaíno. Amanhã, no Clássico dos Milhões, Conca irá encarar pela primeira vez o compatriota Maxi Biancucchi. E a rivalidade entre Flamengo e Vasco, curiosamente, parece já ter nascido entre os dois gringos.

Não que Maxi já tenha jogado no Boca Juniors e enfrentado Conca em seu clube de origem, o River Plate. Mas sim porque, enquanto o clube de coração do camisa 8 vascaíno, o próprio River, tem em sua camisa uma faixa diagonal no peito, como o Vasco, Maxi é torcedor do Newell's Old Boys, dono de uma camisa nas cores vermelha e preta, como o Flamengo.

Coincidências à parte, o fato é que os hermanos nunca se enfrentaram. Amanhã, no Clássico dos Milhões, o encontro se dará pela primeira vez, além do debute de Maxi. Neste quesito, o Vasco leva vantagem, já que Conca disputou três clássicos contra o Flamengo, tendo vencido um e empatado dois.

Na Argentina, Conca chegou a disputar alguns dérbis entre River Plate e Boca Juniors. Embora não saiba precisar, El Mago vascaíno garante que foi mais vitorioso nestes confrontos. E afirma já sentir um gostinho diferente quando enfrenta o maior rival vascaíno.

- Enfrentar o Flamengo é diferente, como todo clássico. É parecido com o clima entre River Plate e Boca Juniors - costuma dizer o camisa 8 cruzmaltino.

Por duas vezes no Clássico dos Milhões, Conca quase teve participação marcante. Em março, na vitória vascaína por 3 a 0, deu o passe para o que seria o milésimo gol de Romário. Mas Bruno salvou. No Brasileiro, fez linda jogada, mas Bruno salvou de novo. Todas as fichas ficam para o dérbi de amanha.

Firmar-se como ídolo vascaíno não foi tarefa fácil para Conca. Contratado no início da temporada com status de estrela, o argentino teve algumas chances com o técnico Renato Gaúcho, mas acabou colocado de lado. Com a saída do treinador após as eliminações na Copa do Brasil e no Campeonato Carioca, Conca voltou a ser relacionado.

Sob a tutela de Celso Roth, o argentino passou a entrar com mais freqüência nas partidas e, enfim, conquistou definitivamente sua vaga de titular. Com passes certeiros e maior confiança, o argentino tornou-se ídolo da torcida vascaína e referência para o time.

Justamente por isso, a diretoria vascaína já tenta agilizar a renovação de seu contrato. Nas últimas semanas, o procurador de Conca, Hugo de Benedetti, confirmou o interesse do jogador em permanecer em São Januário. O vínculo do apoiador com o Vasco vai até o fim deste ano e seus direitos pertencem ao River Plate, da Argentina, que já deu o sinal verde para a permanência de Conca no Rio.

Mas há dois problemas a serem enfrentados pela torcida cruzmaltina para ficar com Conca. Primeiro, porque o River Plate cede o jogador, mas pensa em fazê-lo em definitivo após três empréstimos consecutivos. Além disso, há o interesse de outros clubes.

EL MAGO

Contratação de peso: No fim de dezembro do ano passado, é anunciada a contratação de Conca, apontado como principal reforço para a temporada 2007.

Mostrou Talento: Conca brilha na pré-temporada do time, em Resende, e cria grande expectativa na torcida vascaína.

Bola murcha: Conca começa a perder espaço com o técnico Renato Gaúcho e termina o Carioca no banco de reservas.

Recuperação: Celso Roth é o novo técnico e trata de prestigiar o apoiador. No dia 4 de julho, contra o Santos, Conca marca seu primeiro gol pelo Vasco.

Só dá ele: Em alta, Conca é tido como uma das prioridades do Vasco para o ano que vem.

Fonte: Lance


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