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NETVASCO - 15/10/2007 - 01:46 - Festa, paz, provocações e xingamentos marcaram clássico na torcida

Diferentemente de outros clássicos, Vasco e Botafogo é um encontro de torcidas amigas. E na partida de ontem não foi diferente. O clima no Maracanã e em suas imediações foi de paz total. Muitos torcedores rivais chegaram e entraram juntos, sem nenhum registro de incidentes.

Dentro do estádio, a torcida vascaína era ligeiramente maior, apesar do fato de o time não vencer havia oito jogos pelo Brasileiro. Embora tenha comparecido em maior número e apoiado durante a maior parte do tempo, os vascaínos não deixaram de protestar: a maior facção organizada do Vasco exibiu suas faixas pelo avesso e de cabeça para baixo.

Pelo lado botafoguense, a nova música, versão de "Trenzinho Caipira", de Villa-Lobos, não fez tanto sucesso quanto o hit "Ninguém cala". Em vários momentos, os cânticos alvinegros foram sufocados pelas músicas da torcida do Vasco. Principalmente a versão provocativa de "Ninguém cala" e a empolgante "São Januário meu caldeirão".

No fim do jogo, com a vitoria assegurada, os vascaínos esqueceram o trenzinho alvinegro e começaram a provocar os eternos rivais rubro-negros, adversários na próxima quinta-feira. O lado direito das cabines de rádio explodiu em um só grito: "Urubu, pode esperar, a sua hora vai chegar". Foi o aquecimento para o Clássico dos Milhões, que deve ter um público bem superior ao de ontem.

Com as duas torcidas preocupadas apenas em torcer, o Juizado Especial Criminal (Jecrim) não teve muito movimento. Os poucos casos registrados no local foram de cambistas. Um mulher também foi detida por desacato a um policial. Em comparação com os grandes jogos no estádio, a demanda foi muito inferior à média.




O prestígio de Vasco e Botafogo, ontem, foi bem inferior ao da dupla Fla-Flu, no jogo do domingo anterior. Enquanto o jogo de ontem teve público de apenas 17.406 pagantes, o clássico de uma semana atrás foi o terceiro em número de pagantes, com 49.828 ingressos vendidos. 25.287 foram em 14 de junho ver qual dos dois times assumiria a liderança no primeiro turno.

Apesar da vitória vascaína por 2 a 1, a relação entre o técnico Celso Roth e a torcida cruzmaltina está no limite. Durante boa parte do jogo, os vascaínos vaiaram e xingaram o seu comandante. O momento mais crítico aconteceu aos 36 minutos do segundo tempo. O Botafogo havia empatado aos 29 e o treinador vascaíno resolveu trocar Conca por Enílton. Sem saber que o argentino sentia dores, a torcida não perdoou e soltou o grito de "Burro, burro, burro" para Roth.

Dois minutos depois, Amaral foi expulso. E quem os vascaínos xingaram? Roth, é claro. Nem mesmo o gol de Jorge Luiz, aos 41 minutos, limpou a barra do técnico com a torcida.

Pelo lado alvinegro, Cuca foi o único botafoguense que teve o nome gritado antes da partida que marcou a sua volta ao comando do time. Apesar do maior prestígio com a galera, Cuca saiu de campo sem os três importantes pontos conquistados pelo criticado Roth.

Fonte: Lance


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