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| NETVASCO - 12/10/2007 - 12:51 - Behar e Shelda comemoram 12 anos de vitoriosa parceria Pelé e Tostão; Roberto e Erasmo Carlos; O Gordo e o Magro; Louis Armstrong e Ella Fitzgerald; Tom e Vinícius; Bebeto e Romário... Essas e outras duplas foram tão entrosadas que às vezes as duas pessoas são vistas como uma. No vôlei de praia, é assim com Adriana Behar e Shelda, que há 12 anos dividem títulos, tristezas, vitórias, derrotas, dores e pódios. Nesta quinta-feira, a parceria mais antiga do mundo completou 12 anos, que renderam 114 títulos e 1.095 vitórias em 1.437 partidas, com destaque para duas pratas nas Olimpíadas de 2000 e 2004; seis Circuitos Mundiais, dois Campeonatos Mundiais e oito Circuitos Brasileiros, além de ouros nos Jogos da Amizade-1998 e nos Jogos Pan-Americanos de 1999. — Estamos celebrando tudo o que fizemos. Sou uma das mais velhas do mundo, e, depois de tanto tempo, conseguimos ser competitivas — comenta Adriana Behar, de 38 anos, que ao lado da parceira estréia hoje na etapa do Circuito Brasileiro em Vila Velha, onde são octocampeãs. Para Shelda, de 34 anos, da vitoriosa parceria, surgem coisas positivas: — Ficam a marca vencedora, a amizade, uma família, a dupla mais vitoriosa do país, a alegria de jogar com a Adriana, de ela ter-me apresentado o mundo. Elas são responsáveis pela criação, no vôlei de praia, da comissão técnica, com auxiliares, preparadores físicos e fisioterapeutas. Orgulhosas do pioneirismo pioneirismo que dividem com destaques como Jacqueline, elas recordam que em 11 de outubro de 1995 se reuniram pela primeira vez e resolveram jogar juntas. A química funcionou. Transformaram esforço em glórias. — Foram grandes momentos. As duas Olimpíadas, o Pan, mas o mais claro na mente é o pódio em Atenas-2004. Na Vila Olímpica, vários atletas de outros esportes nos falavam do carinho e do respeito por nós — lembra Shelda. Esses anos tiveram dores superadas. — Há dois anos, a Shelda jogou a final na Áustria com o pé torcido. Chegou em cadeira de rodas — diz Adriana. Ao que Shelda completa: — Sempre jogamos para suprir a necessidade da outra. Estão até acostumadas quando alguém pergunta por “Adriana Behar Shelda”, como uma só. — Quando chego só em algum lugar, perguntam: ‘Cadê a Adriana?’ Explico que não estou com ela 24 horas por dia — ri Shelda. Também rindo, Adriana diz que elas têm amigos e gostos em comum, mas com diferenças: — A Shelda aprecia um bom vinho, e eu já não bebo. Sou mais reservada, e ela, mais expansiva. Ela acorda calada. Eu, a mil por hora. As atletas vascaínas atraíram um fã-clube no país e no exterior. — Somos mais baixas que o usual (Shelda tem 1,65m, e Adriana, 1,79m) e sem tanta potência nos ataques, mas com habilidade e garra se vence — diz Shelda. Se o vôlei de praia é uma profissão, é também paixão. — É um trabalho prazeroso, mas com muito sacrifício — define Adriana. A dupla não deixa de sonhar com vaga e pódio em Pequim-2008. Mas elas vão pensando torneio a torneio. Quando pararem, é possível que trabalhem juntas em algum projeto. Mas será que valeu a pena? — Estes 12 anos de parceria foram os mais importantes da minha vida — enfatiza Shelda. E para Adriana? — Para mim, estão sendo os mais felizes. Fonte: O Globo |
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