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| NETVASCO - 11/10/2007 - 15:01 - Basquete: Dirigentes comentam parcerias no Rio As polêmicas parceiras do basquete do Rio de Janeiro criaram um fenômeno novo no esporte. Os times procuram receita e selam acordos com clubes de outros estados. Como os campeonatos Carioca, Mineiro e Capixaba ocorrem ao mesmo tempo, as equipes estão disputando mais de uma competição simultaneamente. “Os dois campeonatos são simultâneos, mas não é totalmente a mesma equipe. Estamos disputando no Rio como convidados”, afirmou Fernando Henrique Pinheiro, o Branco, coordenador do projeto de basquete de Uberlândia, que tem parceria com o Iguaçu Basquete Clube (IBC). O Minas Tênis Clube, por exemplo, voltou para Belo Horizonte depois de disputar o primeiro turno do Estadual do Rio pelo Fluminense. Lá, jogará o Campeonato Mineiro e, após esse torneio, voltará à capital carioca para o returno. “Não é uma prática comum. Isso surgiu quando a Federação capixaba procurou o Rio para os clubes disputarem o campeonato daqui, mas a nossa Federação determinou que eles teriam que usar a camisa de uma equipe carioca. A própria federação mineira apoiou a vinda do Minas e adequou seu calendário”, explicou René Machado, superintendente de esportes olímpicos do Fluminense, time que disputou sete partidas em dez dias. Essa discussão tem envolvimento direto com a polêmica das parcerias. Na reunião do Conselho Arbitral, duas parcerias foram aceitas, liberando duas equipes do Espírito Santo para disputar o campeonato do Rio ao lado de clubes fluminenses. Com o precedente, outros clubes buscaram parcerias que não tinham autorização prévia, causando toda confusão. De acordo com a Confederação Brasileira de Basquete as federações têm autonomia para decidir como vão competir e, havendo concordância entre as partes, não há problema. “Com o intuito de melhorar os campeonatos, os clubes aceitaram o sistema de parceria. Isso não é nenhuma novidade. No vôlei já existia. Não vou dizer que o regulamento autorize um jogador de disputar dois campeonatos, mas foi uma decisão do Arbitral”, declarou Álvaro Lionides, presidente da Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro (FBERJ). As justificativas não são o suficiente para acalmar os ânimos do Flamengo, que estuda entrar na justiça contra as equipes que considera irregulares (IBC, Vasco e Fluminense). “Não é comum disputar dois campeonatos porque não pode. Para um jogador disputar o Campeonato Mineiro, tem que estar inscrito na Federação de lá. Para disputar o Carioca, na daqui. O arbitral abriu mão da inscrição dessas duas agremiações (Saldanha da Gama e Cetaf-ES). Não há legalidade nisso, mas foi decidido em unanimidade”, disse Arnaldo Szpiro, diretor de basquete do Flamengo. A parceria cruzmaltina com o Universo-DF é o principal alvo de reclamações. “Este time nem pode ser chamado de Brasília. Todos os jogadores estão federados em Minas pelo Uberlândia Esporte Clube. Para você ver que confusão. Esse time vai jogar o campeonato mineiro e o brasiliense. É uma bagunça”, reclamou o dirigente rubro-negro. A legalidade das parcerias ainda está em discussão. Mas de acordo com os clubes envolvidos, as federações foram consultadas antes dos acordos serem selados e deram seu aval para os acertos. “Consultei o presidente da Federação do Rio e ele disse que não tinha problema nenhum. Então fizemos a parceria”, contou Keller Cardoso, vice-presidente do Iguaçu Basquete Clube (IBC). Seu parceiro, o Uberlândia Tênis Clube, deu explicação semelhante. “Liguei para o presidente da Federação Mineira e para o Minas Tênis antes de fazer a parceria. Se eles estavam fechando com o Fluminense, por que não poderíamos também?”, justificou Para o presidente da Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro (FBERJ), Álvaro Lionides, as parcerias foram uma decisão dos clubes na reunião do Conselho Arbitral, que aprovou o intercâmbio do Saldanha da Gama-ES e do Cetaf-ES, com Vasco e Campos, respectivamente. O dirigente, no entanto, assegura que seguirá qualquer determinação da Justiça. “Só estamos cumprindo o que foi a vontade dos clubes, mas é óbvio que havendo alguma decisão nova da Justiça, vamos acatar”, afirmou Lionides. A polêmica maior no momento é sobre as parcerias pós-Arbitral, que não foram discutidas. O Flamengo ameaça entrar na Justiça para pedir pontos e o Ministério Público Estadual disse que abrirá investigação sobre o caso. “Ninguém falou que depois não poderiam existir parcerias. Ninguém proibiu nada. Ficou decidido que os times de fora jogariam com sua filiação nas federações de origem. Não existe jogador irregular”, alega Keller Cardoso, sendo contestado pelo diretor de basquete do Flamengo, Arnaldo Szpiro: “Não existe isso de não fechar novas parcerias. Essa prática não é legal. Abriram-se apenas duas exceções. Isso foge a regra e os clubes devem ser consultados”. Fonte: Máquina do Esporte |
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