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| NETVASCO - 10/10/2007 - 01:49 - Carlos Germano e Mauro Galvão dão mais dicas para o Vasco no México Em busca de retomar a trilha dos sucessos internacionais, o Vasco entra em campo confiante, hoje, às 21h50min, na Cidade do México, para encarar o América, pelas quartas-de-final da Copa Sul-Americana. O confronto acontecerá no Estádio Azteca, famoso pela importância na história do futebol. Embora já tenham jogado no Maracanã, alguns atletas vascaínos poderão sentir o peso de entrar pela primeira vez num estádio da magnitude do Azteca, com capacidade para 105 mil pessoas. Capitão da última conquista sul-americana do Vasco, o ex-zagueiro Mauro Galvão disputou em 98, ano do título da Libertadores, uma partida no próprio estádio mexicano. Mesmo com passagens pela Seleção Brasileira numa Copa do Mundo e por clubes do exterior, Galvão confessa que a grandiosidade do Azteca pode impressionar jogadores com pouca experiência internacional. E deu suas dicas para que os cruzmaltinos saiam hoje do México com um bom resultado. - Ao entrar no estádio, a amplitude do Azteca impressiona. Mas os jogadores devem se focar no que acontece dentro de campo. A distância considerável entre o gramado e a arquibancada pode ajudar nisso - ensina Mauro Galvão. Vascaínos como Vilson, Amaral, Jorge Luiz e Júlio Santos ainda não sentiram a pressão de um estádio com mais de cem mil pessoas. Até mesmo o artilheiro Leandro Amaral, de 30 anos, enfrentou poucas equipes em um estádio tão grande e com histórias para contar. Um dos motivos que gravaram o Azteca a ferro e fogo na história do futebol é o fato de ele ser o único estádio a ter sediado duas finais de Copa do Mundo. Em 1970, quando Pelé, Jairzinho & Cia. encantaram na conquista do tri e em 1986, quando o argentino Maradona ganhou o bi-campeonato com a seleção portenha. Mas além dos corredores recheados de história, o Vasco terá de superar outra difícil barreira para voltar do México com um bom resultado: a altitude em que o Azteca se encontra, a 2.235 metros acima do nível do mar. - O tempo e a velocidade da bola mudam na altitude da Cidade do México. Por isso, o Vasco deve arriscar mais chutes de fora da área para voltar com uma boa vantagem. É uma chance de o time reencontrar seu caminho - afirmou Galvâo. A exemplo de Mauro Galvão, o ex-goleiro Carlos Germano tem conhecimento das dificuldades que o Vasco encontrará no Estádio Azteca, diante do América (MEX). Germano, que enfrentou o mesmo adversário em 1998, ano em que o clube sagrou-se campeão da Libertadores, aponta alguns atalhos para o Vasco voltar para o Rio de Janeiro com um bom resultado na bagagem. - Como o estádio tem dimensões extensas, o Vasco deve explorara velocidade de Enílton e Leandro Amaral. Wagner Diniz será uma peça fundamental. Como o América tem a obrigação de se impor, o Vasco pode aproveitar os contra-ataque, pois terá espaço - aconselha. Como goleiro, Carlos Germano sofreu nas vezes em que jogou na altitude. Além do desgaste físico, outros aspectos, como a velocidade da bola, são diferentes em locais como a Cidade do México. Por isso, ele também pede que os vascaínos não tenham medo de arriscar chutes de longa distância. - O goleiro precisa estar muito ligado, pois os chutes são sempre perigosos. Por isso, o Vasco deve arriscar, aproveitando as características de Amaral e Andrade, além de Leandro que tem um bom chute. As jogadas de bola parada podem decidir a partida - disse Germano, que acredita na conquista de um bom resultado em solo mexicano. MAURO GALVÃO REVELA OS SEGREDOS DE SE JOGAR NO ESTÁDIO AZTECA Tamanho do Estádio: Tem capacidade de 105 mil torcedores sentados, a terceira maior do mundo. "O Azteca impressiona pela sua grandeza, a torcida. Trata-se de um estádio muito imponente e quando os jogadores entram no gramado, impressiona. É como se fosse o Maracanã para os brasileiros. Não é à toa que é considerado um dos templos do futebol". Pressão da torcida: "A torcida mexicana gosta muito de futebol e deve comparecer em massa ao estádio, principalmente por ser tratar de um clube brasileiro, admirado por lá. Nas ruas, é possível ver a manifestação, até mesmo quando entramos no estádio. Mas, dentro do Azteca, o Vasco tem aliado: a distância entre a arquibancada e o gramado, que é considerável. Os jogadores certamente escutarão a pressão da torcida, mas não o suficiente para perder o foco na partida. É ficar atento ao que ocorre dentro do gramado e não fora dele". Altitude, um inimigo a ser batido: O estádio fica a 2.235 metros acima do nível do mar. "É a grande dificuldade de se jogar lá. Mas é possível se adaptar. Para isso, o Vasco precisa valorizar a posse de bola e não entrar na correria dos mexicanos. O desgaste vem mais rápido, a boca fica seca e, às vezes, falta um pouco de fôlego. Os jogadores devem dosar as energias". "Em razão da altitude, a velocidade e o tempo de bola mudam na Cidade do México. O goleiro precisa estar atento aos chutes de longa distância, assim como os zagueiros nas jogadas de bola aérea. O tempo de bola é fundamental, pois a bola muda de trajetória. Por isso, aconselho ao Vasco arriscar chutes de fora da área". As grandes dimensões do campo ajudam (105m x 68m). "O Azteca oferece excelentes condições para quem joga lá. As dimensões do campo são grandes e o gramado excelente". Fonte: Lance |
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