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NETVASCO - 05/10/2007 - 01:49 - Romário ensina: 'É preciso olhar a bola e chutar'

Nos últimos sete jogos do Campeonato Brasileiro, o Vasco marcou apenas três gols. Preocupado com o péssimo desempenho do ataque vascaíno, o técnico Celso Roth dedicou cerca uma hora e meia do treino de ontem, em São Januário, para trabalhar as finalizações.

O camisa 11, autor de 1002 gols na carreira, acabou dando uma de professor na Colina. Em uma parte do treino, o jogador passou a dar instruções aos companheiros.

- É preciso olhar a bola e chutar - explicou o atacante.

Romário encarnou tanto o espírito de sala de aula que vibrou quando Roberto Lopes acertou um chute, a ponto de abraçar o volante na comemoração do gol.

Sem fazer gol há três jogos do Brasileiro, o Gigante da Colina terá nova chance de marcar contra o Atlético Paranaense, neste domingo. O Vasco já enfrentou o Furacão este ano na Arena da Baixada. Na ocasião, venceu por 4 a 2, pela primeira fase da Copa Sul-Americana.

No Brasileiro deste ano, o time não havia ficado mais de dois jogos sem balançar a rede do adversário. No primeiro turno, o Vasco teve derrotas seguidas contra Botafogo (4 a 0) e São Paulo (2 a 0).


Leandro Amaral, Vilson, Alan Kardec e Roberto Lopes observam o 'professor' Romário


Fonte: Lance (texto), Jornal dos Sports (foto)

Falta homem-gol na Colina. Depois de perder os três últimos jogos disputados em casa - contra São Paulo, Cruzeiro e Juventude - sem conseguir assinalar um único tento, o sinal de alerta foi ligado em São Januário. Ontem, o técnico Celso Roth deu ênfase a um exaustivo treino de finalização. Romário participou da atividade, assim como Leandro Amaral, que volta ao time domingo, contra o Atlético-PR, na Arena da Baixada.

A escalação de Leandro Amaral não deixa de ser um oásis para o técnico do clube. Nas últimas 15 exibições do Vasco neste Brasileiro, o artilheiro marcou sete gols. Atrás dele vem o instável Alan Kardec, com menos da metade: apenas três. Em seguida, Marcelinho, que brilhou contra o Náutico, quando fez dois, logo após deixar o banco de reservas. Por fim, Júlio Santos, Rubens Júnior, Conca, Wagner Diniz, Enílton, Amaral e Vilson fizeram apenas um.

O que é muito pouco para um clube que, no passado, teve goleadores do quilate de Roberto, Ademir, Bebeto, Valdir, Edmundo, Silva e Ipojucan. Com nove gols marcados no Brasileiro, Leandro Amaral está longe da briga com o artilheiro da competição, Josiel, do Paraná, autor de 17. Para se ter idéia, quem vem atrás do camisa 19, no Vasco, é ninguém menos do que André Dias. O atacante, que deixou o clube há mais de quatro meses, marcou quatro, o mesmo número de Conca.

Para efeito de comparação, o são-paulino Rogério Ceni, até o jogo de ontem, contra o Flamengo, contabilizava cinco gols - apesar de 2007 não ser o melhor ano de sua gloriosa vida de goleiro-artilheiro.

Apesar de ter ficado com o melhor índice de aproveitamento no treinamento de ontem, o veterano Romário só deve voltar contra o Botafogo, dia 14. Celso Roth era avesso à idéia, mas os fatos pesam. Enílton, Abuda e Alan Kardec, que entrou no decorrer da partida, tiraram os torcedores do sério contra o Juventude, quarta-feira, em São Januário. Apesar do discurso de Celso Roth tangiversar sobre o assunto.

- Não me arrependi de ter escalado esse ataque - garantiu o comandante de uma nau que vem naufragando rodada após rodada. - O Abuda fez uma boa partida, conseguiu lances bons. O Alan entrou em uma situação diferente, teve a chance de marcar um gol mas não foi feliz. Eu acho que isso é circunstancial, é só um momento.

Roth mantém a inabalável tranqüilidade, apesar do tropeço surpreendente no caldeirão vascaíno.

- A queda de rendimento do nosso time pode ter duas explicações - revela o treinador. - Uma é a queda natural da equipe, que, como todas as outras, passa por momentos de oscilações. A outra é que os adversários, agora, já conhecem o Vasco, estão marcando as principais jogadas. O Wagner Diniz mesmo já não tem mais tanto espaço para chegar à linha de fundo.

Voltando a fazer gols, quem sabe o time todo chegue à linha de fundo objetivada: a Copa Libertadores. Melhor do que chegar a outro fundo. O soturno fundo do poço.

Fonte: Jornal do Brasil


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