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NETVASCO - 02/10/2007 - 01:26 - Celso Roth: 'É a pior seqüência do Vasco comigo'

Há seis jogos sem vencer no Brasileirão — quatro derrotas e dois empates —, o Vasco, que sempre ocupou as primeiras posições na tabela — quem diria? —, já vê no retrovisor a aproximação do Flamengo. O arqui-rival, que durante várias rodadas amargou a zona do rebaixamento, está hoje apenas três pontos atrás: 40 a 37.

Por causa do ‘apagão’ que atingiu o time, Celso Roth decretou que o Vasco tem obrigação de vencer o Juventude, o vice-lanterna, amanhã, em São Januário, sob pena de ir para o espaço a vaga na Copa Libertadores, como aconteceu ano passado.

“A gordura que tínhamos já acabou, porque a turma de baixo vem chegando. Não há espaço para estresse. O que temos, agora, é a obrigação de ganhar do Juventude, aqui”, avisou o treinador.

A perspectiva dos matemáticos é a de que com 64 pontos um clube garante vaga na Libertadores. Roth já fez as contas e sabe o que o Vasco precisa para chegar lá: ao menos mais 24 pontos.

O time ainda disputará 11 partidas (33 pontos), sendo quatro, em São Januário, duas no Maracanã e cinco fora do Rio. Em São Januário: Juventude, Palmeiras (dia 28), Internacional (4/11) e Paraná (2/12). No Maracanã: Botafogo (14) e Flamengo (18). Jogos fora: Atlético-PR (7), Atlético-MG (21), Goiás (31), Figueirense (11/11) e Corinthians (25/11).

Ao contrário do bom futebol apresentado no primeiro, o Vasco vem fazendo um péssimo segundo turno. É o 15º lugar, com apenas duas vitórias em nove jogos. Roth admitiu que esse é pior momento do time desde que chegou ao clube, em abril.

“É a pior seqüência do Vasco comigo. Coisa para ser esquecida. Em seis jogos, disputamos 18 pontos e ganhamos só dois. É pouco. Temos, inclusive, de começar a ganhar fora para voltarmos ao G-4”, alertou o treinador.

Outra preocupação de Roth é o desfalque de Leandro Amaral, que cumprirá suspensão e não enfrentará o Juventude. “Sem dúvida, vai fazer muita falta”, lamentou o técnico, que terá de novo Conca, recuperado de lesão.

O Vasco vive um momento crítico, mas terá de administrar uma tensão dupla: a da reta final do Campeonato Brasileiro e o seu futuro na Copa Sul-Americana, um título inédito para o clube.

Amanhã, Celso Roth e os jogadores conhecerão o adversário nas quartas-de-final. Sairá do confronto entre os mexicanos Pachuca e América, que venceu o primeiro jogo (4 a 1), fora de casa.

“Não vai ser fácil para nós nem para o São Paulo, que também disputa as duas competições”, diz o treinador.

Ontem, em São Januário, Roth ainda não tinha digerido a derrota de 1 a 0 para o Santos, na Vila Belmiro. Apesar de reclamar do gol em impedimento, ele afirmou que seu time ficou devendo.

“O Santos não fez nada para ganhar aquele jogo. O que faltou ao nosso time foi atitude e competência, porque atuamos todo o segundo tempo com um jogador a mais”, criticou Roth, referindo-se à expulsão de Baiano, aos 37 minutos ainda do primeiro tempo.

“O incrível é que o Vasco não vence há seis partidas, mas mantém bom nível de atuações, como nos empates com Flamengo e Fluminense. Seria melhor jogar mal, mas conquistar pontos”.

Fonte: O Dia


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