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NETVASCO - 26/09/2007 - 02:02 - Celso Roth diz que argentinos se empenham e têm mais obediência tática

O Vasco não admite, mas está diante de um grande dilema. Se por um lado Celso Roth armou um time com três atacantes para superar o Lanús hoje, às 21h45, em São Januário, por outro o treinador poupou três titulares, já pensando na partida contra o Santos, domingo, pelo Brasileiro. No clube, ninguém ousa pensar em abrir mão da Copa Sul-americana. Porém, o principal objetivo ainda é uma vaga na Libertadores do ano que vem.

Para Roth, que precisa ver seu time vencer hoje por três gols de diferença para seguir adiante, trata-se de uma questão de planejamento.

- Será um jogo diferente e temos que fazer o resultado. A entrada do Enilton na frente é uma coincidência, já que precisamos ser ofensivos e velozes - disse o treinador. - Temos um planejamento traçado para a Sul-americana. Neste momento tenho que segurar o Jorge Luis, Vilson e Rubens Junior. Pouparia mesmo se tivéssemos conquistado um resultado melhor no jogo de ida.

A queda vertiginosa de rendimento do Vasco no Brasileiro não só ascendeu o sinal amarelo em São Januário, como trouxe de volta velhos hábitos do clube. Por tempo indeterminado, a única voz que representará a equipe será a do treinador Celso Roth. Os jogadores foram proibidos de qualquer contato com a imprensa.

Para superar a turbulência e voltar a vencer, o Vasco adotou a tática da conversa. Se para os jornalistas a lei era a da mordaça, internamente muito foi falado. Antes de entrar em campo, o técnico fez uma reunião de quase uma hora com os jogadores. Em pauta, análises da derrota para o Cruzeiro e projeções para o duelo de hoje e de domingo, na Vila Belmiro. Mas a rotineira conversa que antecede os jogos desta vez foi diferente. O presidente Eurico Miranda fez questão de falar com o grupo e cobrar resultados.

Dentro de campo, Roth parou o coletivo para corrigir erros de jogadas aéreas e tentar adaptar o time ao esquema 4-3-3. Apesar do mal começo, com Abuda fazendo 1 a 0 para os reservas, Leandro Amaral marcou dois e decretou a vitória dos titulares. No entanto, Roth sabe que contra os argentinos o Vasco terá que fazer muito mais para se classificar. Além da desvantagem do jogo de ida, o time terá de superar a ausência de Conca, machucado.

- Partidas contra argentinos têm um gosto diferente, outro espírito. Até a preparação é diferente - disse o treinador, que fez uma alerta. - Nós do Rio de Janeiro jogamos futebol. Os argentinos, além de jogar, se empenham mais e têm mais obediência tática.

Sobre o adversário de hoje, ele sabe o que esperar. O treinador chegou a comparar o Lanús com o São Caetano de anos atrás. O que para ele é extremamente perigoso.

- Eles fizeram o jogo da vida na Argentina. Não jogam sob pressão de resultados, mas já foram até campeões sul-americanos. Marcam muito e não vão esperar o Vasco no campo deles, vão lutar no campo todo - analisou.

Nesta temporada não foram poucas as vitórias do Vasco por três ou mais gols de diferença em São Januário. No entanto, jogar com a obrigação de abrir esta vantagem é um novo desafio que o Vasco terá de provar ser capaz de superar.

Fonte: Jornal do Brasil


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