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| NETVASCO - 25/09/2007 - 01:31 - Em 2007, Vasco falha nos momentos decisivos; psicóloga opina Sem vencer há seis jogos, cinco pelo Brasileiro, o Vasco está mais ruim da cabeça do que doente do pé. Pelo menos na opinião do técnico Celso Roth. Na visão do comandante, a falta de maturidade atinge em cheio o time em momentos de grande pressão e impede que os bons resultados apareçam. E com o lado psicológico abalado, a tarefa de retomar o caminho das vitórias torna-se tarefa para lá de árdua. - O Vasco não é um time maduro, é imaturo. No domingo, sentiu o gol do Cruzeiro e a vaia do torcedor. Estamos tendo alguns reflexos em campo, mas essa situação é normal - minimizou o treinador vascaíno. O problema na cabeça do time vascaíno, no entanto, não se resume ao Campeonato Brasileiro. Durante toda a temporada, o Vasco sucumbiu em momentos em que teve de passar por grande pressão, como as decisões por pênaltis no Carioca e seguidas buscas de Romário pelo milésimo gol (Veja todos os vacilos do Vasco neste ano no LANCENET! e hoje nesta notícia). Despencando na tabela e cada vez mais longe da zona de classificação para a Copa de Libertadores, o time busca soluções para retomar o aproveitamento do primeiro turno. Retornar a auto-confiança é uma delas. Há cinco meses no cargo, Roth crê numa melhora gradual, com o desenvolvimento da filosofia implementada em sua chegada. E ensina: - Um time maduro passa por bons e maus momentos e continua seu caminho até conseguir a maturidade. E não é em apenas cinco meses que conseguiremos isso - avaliou Celso Roth. Traumatizado com as duas derrotas consecutivas, para São Paulo e Vasco, no temido caldeirão, a tarefa de trabalhar o lado psicológico deve ser rápida, já que, amanha, é dia de decisão, em casa, contra o Lanús. Mudança constante pode ser explicação De acordo com a psicóloga Mara Raboni, um dos motivos pelos quais o Vasco não atinge a tão comentada maturidade do grupo seriam as constantes mudanças na equipe titular. A especialista explica que a falta de prática em conjunto pode acarretar uma desarmonia no grupo. De fato, nas últimas cinco partidas do Vasco, Celso Roth não repetiu em nenhum momento a equipe titular. As mudanças são ora por decisão do treinador, ora por suspensão por cartões ou por lesão. O técnico do Vasco utilizou 16 titulares diferentes nas últimas cinco partidas, sendo que apenas três atuaram nos cinco jogos: o goleiro Silvio Luiz, o lateral Wagner Diniz e o atacante Leandro Amaral. Para a partida de amanhã, Roth pode ser obrigado a fazer mais uma mudança. O volante Perdigão não treinou ontem em São Januário, já que teve recentemente uma lesão muscular na coxa direita. Por isso, o camisa 10 vascaíno poderá ser poupado do jogo. Outra dúvida era Conca. Ele saiu de campo no domingo passado com três dos oito pontos de um corte no calcanhar direito abertos e sua presença contra o Lanús (ARG), pela Sul-Americana, foi dada como incerta. No entanto, ontem, o argentino deu voltas em torno do campo e vai jogar amanhã. 'Maturidade vem com uma seqüência' Dra. Mara Raboni - Psicóloga do esporte da Unifesp Maturidade do grupo não está ligada com a idade. Ela é atingida através de uma seqüência prática. Por exemplo, em uma orquestra, cada músico pode ter uma grande habilidade individual, mas a banda só tocará bem depois de uma prática em conjunto. Se há trocas constantes de peças, a maturidade demora a vir. Quando isso acontece, cada pessoa sabe seu papel e as coisas funcionam com mais harmonia. Essa situação de decisão afeta com a auto-confiança dos jogadores, pois eles são abordados e questionados por dirigentes e torcedores a todo momento. Fonte: Lance |
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