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NETVASCO - 23/09/2007 - 01:14 - Em 2001, 'príncipe' deu show e 'bobo da corte' fez feio

Dentre as muitas vitórias em São Januário sobre o Cruzeiro, uma em especial é lembrada pela torcida vascaína, e, porque não, pela massa cruzeirense. No dia 3 de outubro de 2001, o Vasco bateu o rival mineiro por 3 a 0, pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Naquela época, Edmundo havia saído pela porta dos fundos de São Januário, ainda durante o Campeonato Carioca, porque achava que o então vice-presidente do clube, Eurico Miranda, dava melhor tratamento a Romário, na época, seu desafeto. Houve, inclusive, uma curiosa divisão de poderes proposta pelo próprio "Animal": Eurico seria o rei, Romário, o príncipe, e ele, o bobo da corte.

E o que se viu naquela tarde de bom público em São Januário foi exatamente o que Romário havia prometido antes do jogo: um show do Príncipe. O Baixinho fez os três gols do Vasco na ocasião. E Edmundo, que entrou durante o jogo, além de ter tido péssima atuação, perdeu um pênalti, muito mal batido. Segundo as más línguas, o atacante teria dito para o goleiro Hélton em que canto bateria.

Ainda no vestiário, o "Animal", que havia dito que não queria fazer gol no Vasco, foi informado que não vestiria mais a camisa do Cruzeiro a partir dali. O então presidente do clube, Zezé Perrella foi enfático: "O Cruzeiro considerou uma desrespeito as atitudes de Edmundo, disse.

Pelo menos três boas razões devem motivar o torcedor vascaíno a comparecer com entusiasmo a São Januário, hoje, às 18h10. Além da necessidade da vitória sobre o rival direto Cruzeiro, para não perder de vista o G-4, o time dirigido pelo técnico Celso Roth entrará em campo com a missão de fazer valer novamente o mando de campo, tão importante até aqui, para recuperar o encanto que fez até o vascaíno mais pessimista sonhar, em algum momento, pela conquista do quinto título brasileiro.

E o adversário, embora dificílimo, é um dos maiores fregueses do Vasco dentro do Caldeirão. Somente pelo Campeonato Brasileiro, foram disputados nove jogos entre as duas equipes em São Januário, com cinco vitórias cruzmaltinas e quatro empates. Coincidência ou não, as únicas vitórias que a Raposa conquistou quando o Vasco era o mandante, foram em Brasília, no Mato Grosso do Sul, e no Maracanã, em 1992. Todas por 1 a 0.

Além disso, há 11 anos e 11 jogos, quando goleou o Vasco por 6 a 2 pela Copa do Brasil, o time celeste não sai vitorioso do Rio.

"Não podemos nos basear em tabus, já que cada jogo é uma história. Mas é lógico que é importante saber", disse Leandro Amaral sobre as estatísticas.

Além disso, o Cruzeiro não poderia ter escolhido momento pior para visitar São Januário. O Vasco é disparado o melhor mandante do torneio, com 84,8% de aproveitamento dos pontos, e vem mordido, já que perdeu uma invencibilidade de um ano no Caldeirão, no último jogo, para o São Paulo, e vem de uma derrota dolorosa na Argentina pela Copa Sul-Americana.

Além desse insucesso, o Bacalhau não vence há quatro jogos no Brasileiro, o que fez a equipe cair na tabela (agora ocupa o sexto lugar). Mas, segundo Roth, o "encanto" ainda não foi perdido.

"É interessante analisar que antes de o campeonato começar, o Vasco era tido como azarão. Mas como conseguimos boas atuações e grandes vitórias, inevitavelmente, a expectativa foi criada. Então, quando há uma queda de rendimento, o torcedor se decepciona. Mas isso acontece com todos os clubes. A torcida pode ficar tranqüila porque voltaremos a vencer", analisou Roth.

Enfim, motivos não faltam para que o Vasco consiga reencontrar o caminho das vitórias, a começar pelo Caldeirão, hoje, contra um de seus visitantes mais bem comportados.

Fonte: Jornal dos Sports


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